|
| |
|
|
| |
Cristovão
Colombo, Português ?
.
| | |
Inicio .
Anterior .
Próximo
As Provas do Colombo
Português
44. Lugares
de Colombo em Portugal O
português era a língua materna de Colombo. Em Portugal aprendeu a navegar e a
descobrir, como ele próprio afirma repetidamente. Aqui casou e teve pelo
menos dois filhos. Quando supostamente aqui chegou, em 1470 (1474 ou 1476) já
aqui se encontrava a viver o seu irmã Bartolomeu Colon. Qual
era a sua terra? Ao referir-se mais tarde à altura que fora para Castela (1484
ou 1485), por duas vezes afirmou que abandonara a sua terra "my tierra),
isto é, Portugal. Em
1485 fugiu para Castela, na sequência da conspiração contra D. João
II, protagonizada pelo Duque de Viseu-Beja e mestre da Ordem de Cristo - D.
Diogo de Lencastre. Ao longo da sua vida deu provas de um profundo
patriotismo e de fidelidade aos reis de Portugal, que considerava serem o modelo
para todos os principes cristãos.
| |
Locais onde nasceu, conviveu e aprendeu as primeiras letras, e os evocou
nos nomes que deu a ilhas e locais nas Antilhas.
Diversas
investigações históricas, seguindo orientações muitos diferentes, coincide
num ponto: Colombo possuía profundas ligações ao Alentejo, mas também às
Beiras.
A explicação para este facto, poderá estar na Casa Ducal de Viseu
(Beiras) e de Beja (Alentejo), cuja família da sua esposa, e provavelmente ele
próprio pertenciam. Mais
Percurso das
beiras. Muitos dos que esteve ligado, ou mesmo ele próprio, apontam também
para a região das beiras, em especial a linha da fronteira com Espanha. Mais
.
| |
Locais
onde se formou, casou e se iniciou nas artes da navegação e na guerra contra
os infiéis e
castelhanos.
Lisboa
Colombo
viveu em Lisboa, provavelmente em Alfama. Recorde-se que junto a uma das portas
deste bairro lisboeta, a
família de Lopo de Albuquerque possuía uma casa. Aqui terá feito também
amizades com judeus, era aqui que se situava a grande Judiaria de Lisboa.
Antes
de 1492, como refere explicitamente, foi a partir de Lisboa que realizou todas
as suas expedições marítimas, nomeadamente muitas viagens à
Guiné.
Conheceu
a sua esposa (Filipa Moniz Perestrelo) no Convento de Santos, onde era uma das
12 comendadeiras da Ordem de Santiago. D.João II, grão-mestre desta ordem
militar, autorizou-o a casar-se com esta nobre espadatária. O casamento
ocorreu, em 1479, na Igreja de Santiago, junto ao Castelo de S. Jorge.
Em
1485, como dissemos, alegadamente terá fugido para Castela, deixando aqui "mulher e
filhos". O certo é que em 1485 estava de novo em Lisboa, e com uma
autorização expressa de D. João II, voltou de novo em Dezembro de 1488.
No
regresso da sua 1ª. expedição às Indias (América) dirigiu-se para Lisboa.
É
daqui que escreve para toda a Europa a comunicar que havia chegado às Indias e
a distância que as mesmas se encontravam.
Aparentemente
nunca mais voltou a Lisboa, mas manteve-se sempre ligado á cidade, nomeadamente
ao Convento do Carmo,
onde na capela da Piedade foi sepultada a sua esposa no panteão dos Monizes. No
seu testamento (1506),deixou escrito
que corpo da mesma devia ser traslado para um panteão que o seu filho
devia construir em La Hispaniola (Porto Rico).
As
muitas referencias que faz a Lisboa, revelam que conhecia a cidade muito bem,
mas também que a amava. A nenhuma outra cidade, incluindo Sevilha, associa
tantos adjectivos positivos.
Cascais.
Sintra. Cabo da Roca. Foz
do Tejo.
Mais
| |
Odemira
No regresso da
sua segunda viagem à América, Cristovão Colombo depois de ter passado pelos
Açores, dirige-se directamente para costa Alentejana. Na véspera faz questão de
anunciar que sabe onde está e para onde se dirige: o condado de Odemira, domínio
da Ordem de Santiago de Espada de Portugal. Durante dois ou três dias fica nesta
vila portuguesa. Mais
| |
Algarve
Colombo conhecia muito bem toda a
costa algarvia, quando foi para Castela fixou-se a curta distância da mesma.
Cabo de São
Vicente. Faro. Tavira . Lagos . Silves.
Mais | |
Madeira
Este
arquipélago pertencia aos Duques de Beja-Viseu, a cuja casa pertencia a esposa
de Colombo- Filipa Moniz Perestrelo.
Ilha de Porto
Santo. Ilha da Madeira
. Mais
| |
Açores
Os Açores são
uma referência fundamental para Cristovão Colombo, revelando um conhecimento
exaustivo deste arquipélago e dos seus mares.
Mais
| |
Colombo andou por
aqui enquanto viveu em Portugal ou já em Espanha, mas sempre ao serviço dos
reis portugueses.
|
|
Fortalezas
Portuguesas do Norte de Africa (Marrocos, Mauritânea)
Colombo mostrou-se
não apenas conhecedor a maioria das fortalezas portuguesas do norte de Africa, mas
inclusive mostrou-se particularmente empenhado até ao fim na vida na sua defesa.
Ceuta:
Em Agosto de 1476, Cristovão Colombo, com Pedro de Ataíde, numa esquadra de
corsários atacam os castelhanos que estavam a cercar a cidade de Ceuta. No final
do mês, como refere o cronista Rui de Pina, estiveram reunidos com D. Afonso V,
em Lagos (Algarve). Pouco depois, atacam 4 navios genoveses e 1 flamengo. Na
sequência desta acção pirática, Pedro de Ataíde morreu e (supostamente)
Cristovão Colombo naufragou na costa portuguesa. Tanger: Alcácer
Ceguer: Safim:
Em 1500 Colombo e os seus irmãos são acusados de andarem a matar e
torturar espanhóis, nomeadamente para saberem se haviam vendido pólvora aos
mouros que atacavam esta fortaleza portuguesa. Arzila:
Em 1502, quando teve conhecimento que esta fortaleza estava a ser cercada
pelos mouros, faz questão de ser o primeiro a socorrer os portugueses, como
dirá ao Padre Gorricio.. Arguim:
Feitoria do Infante D.Henrique fundada em 1448. |
|
Guiné
(Guiné-Bissau, Senegal, etc)
Alvaro Fernandes, em
1446 atingiu a região da actual Guiné-Bissau, 46 anos antes de Colombo chegar
às Indias. A Guiné tornou-se a partir daí uma área de importância vital
para os portugueses.
A
Guiné designa genericamente a região que hoje compreende a Guiné -Bissau,
Guiné-Conacri, Senegal, Gana, Costa do Marfim e Serra Leoa.
Colombo tende a
abranger no conceito e Guiné toda a costa ocidental de África entre a Guiné e
o Cabo da Boa Esperança (Racc. 23). As referências à Guiné nos seus escritos
são uma constante até 1498, quando desaparecem completamente.
Um dos indicios da
existência de terras e povos a Ocidente foram duas almedias ou canoas que vieram
dar cabo da verga, na Guiné (Las Casas, Hist. Indias, Livro I,
cap.13).
Afirma que navegou várias vezes de Lisboa à Guiné (Racc.490, " e indo à Guiné",
Diário, 16/12/1492, etc) revelando um profundo
conhecimento da mesma, em múltiplos domínios :
"palmas
diferentes das da Guiné" (Diário, 28/10/1492); a diversidade de línguas-
"Na Guiné, onde há mil maneiras de línguas". (Diário,12/11/1492); resgate
-"muitas vezes lhe aconteceu trazer homens da Guiné"; pestilência- "Os
rios da Guiné, que são todos pestilência."(Diário, 27/11/1492), alimentos (diario,16/12/1492), a cor dos seus habitantes-
"Não são negros como na Guiné" (Carta a Santagél,1493), vestuário
garrido (Relacion de la Tercer Viaje), clima (idem), cabos (Cabo de Santa
Ana, idem), animais marinhos como sereias/focas (Diário, 4/3/1493),
especiarias/ malagueta (Diário, 9/1/1493), tráfico de escravos, canoas, armas
de guerra, etc.
A primeira descrição
do Novo Mundo é feita a partir de um confronto com o que observou na Guiné,
utilizando inclusive uma terminologia própria das coisas da Guiné .
Utiliza
inclusive um marinheiro que havia estado na Guiné, numa missão de exploração
na 1ª. viagem. O vocabulário que utiliza para descrever as Indias tem origem
na experiência portuguesa na Guiné.
No
Diário de Bordo, regista que quando aportou a Lisboa (4/3/1493), houve logo quem
pensasse que vinha da Guiné, dando a entender que seria muito conhecido
neste percurso.
| |
Serra Leoa Pedro
de Sintra, em 1460, chegou a esta região 32 anos antes de Colombo chegar à
América. Desde então os portugueses não pararam de para aqui navegarem.
Colombo regista o cuidado de D. João II em determinar a posição exacta da
Guiné, mas também da Serra Leoa, enviando para estes locais várias
expedições e cosmógrafos, como o célebre José Vizinho. O
paralelo da Serra Leoa torna-se marco fundamental para a descoberta da Terra
Firme, isto é, do continente que D. João II sabia existir a ocidente. Em 1498
Colombo depois de ir a Cabo Verde apanhou o paralelo da Serra Leoa, onde ainda
alcançava a Estrela do Norte (Estrela Polar) (1), e navegou para ocidente.
Este era um dos segredos dos navegadores portugueses da forma de atingirem o
continente americano. Foi o calor que encontrou que o obrigou
afastar-se ligeiramente para
noroeste, tendo atingido o delta do Orinoco (Venezuela). O seu objectivo
inicial era dirigir-se para sul, atingindo o Brasil. Na
Relação da 3ª. Viagem, Colombo refere que os portugueses encontraram na
região da Guiné-Serra Leoa, canoas com mercadorias que se dirigiam para
Ocidente. Ao descrever as indigenas que encontrou na Venezuela, observa que
usavam lenços tecidos e com cores berrantes IGUAIS aos das negras da
Guiné-Serra Leoa, interrogando-se sobre a possibilidade de comunicação entre
estes povos, numa distância que calculava de mais de 800 léguas. Refere
a Serra Leoa, como estando junto da Ilha dos Idolos (actuais ilhas de Los, em
frente a Conacri).
Os seus habitantes eram numerosos e muito negros. |
|
Costa da
Malagueta
Colombo, no Diário
de Bordo da primeira viagem, a 9 de Janeiro de 1493, afirma que "Vi algumas
sereias na costa da manegueta (Malagueta) embora não fossem tão
semelhantes às mulheres como as pintam". Este reconhecimento só poderia ter
ocorrido antes 1484.
Os navegadores
portugueses exploraram a Costa da Malagueta, no litoral africano entre a Serra
Leoa e o Golfo da Guiné, muito antes de 1470. O comércio da malagueta foi muito
rentável na segunda metade do século XV (4), tendo perdido a sua importância com
as vinda das especiarias da Ásia.
D. Afonso V, em
1468, concedeu a Fernão Gomes o monopólio do comércio do Golfo da Guiné,
incluindo o da Malagueta. Este último foi depois concedido, em 1475, a
Marchione por um ano. O trato da malagueta e
especiarias da Guiné passou então para Lopo de
Albuquerque, Conde de Penamacor.
Recorde-se que Lopo
de Albuquerque e o seu irmão
Pedro de Albuquerque, almirante-mor, estiveram envolvidos na conspiração contra D.
João II, a mesma em que Colombo terá participado.
Esta sua referência
à Costa da Malagueta, poderá indiciar uma ligação mais profunda com os
albuquerques de Angeja, como já referimos em outros lugares.
|
|
Cabo
Verde
"Falso
nome", assim começa uma das suas descrições deste arquipélago de Cabo Verde (Relacion
de la Tercer Viaje), acentuando sempre o seu carácter seco, quente e estéril.
Aponta vários nomes antigos do arquipélago.
É
muito provável que antes de 1492 tivesse visitado Cabo Verde, como ele próprio
afirma. Este
arquipélago pertencia aos Duques de Beja-Viseu, não admira que Colombo o tenha
eleito para as suas viagens para a América.
O mais antigo roteiro português conhecido, anterior
a 1485, indicava Cabo Verde de como um ponto de partida para atravessar o
Atlântico, nomeadamente para quem se dirigia às Antilhas (Vitorino Magalhães
Godinho).
Na
1ª. viagem às Indias, o primeiro sinal que estava próximo de terra foi ter
avistado um "rabiforçado" (rabiforcado, ou Caripirá no brasil), uma
ave que não se afasta, segundo ele, mais de 20 léguas de terra. "Há
muitas destas aves em Cabo Verde" (Diário, 29/8/1492).
O
cura de Los Palacios Andrés Bernaldez que, em 1496, o alojou na sua casa e
com ele analisou as viagens e distancias que percorrera, escreveu que a viagem
para ocidente foi feita a partir de Cabo Verde (3). Um facto que a
historiografia espanhola procura esconder.
Estudos
recentes mostraram também que na primeira viagem, ter-se-á dirigido para Cabo Verde e
só a partir daí para as Antilhas. Um percurso que omitiu no seu Diário de
Bordo. Mais
A
mais extensa descrição deste arquipélago é feita em 1498, quando permanece
durante vários dias no mesmo. Avista a ilha do Sal, descreve as ilhas
da Boavista e a de Santiago, refere a distância a que ficava a do Fogo.
Identifica
do tráfico de escravos no arquipélago, regista inclusive os preços praticados.
Cabo
Verde passa a ser significar sobretudo, um dos pontos para a marcação dos domínios
entre Portugal e Espanha, no Tratado de Tordesilhas (1494). A
explicação que dá para esta viagem a Cabo Verde, em 1498, foi a de que andava
à procura do "Continente" que D. João II (rei de Portugal) lhe havia
falado existir. Este rei morreu em 1495.
Ilha da Boavista:
No dia 27 de Junho
chegou a esta ilha, onde se abasteceu de carne de cabra e outros alimentos. A
sua descrição da Ilha não se restringe apenas a aspectos geográficos,
sociais ou económicos, incide nomeadamente sobre o processo de
"nidificação" das tartarugas.
Ilha de Santiago:
No dia 1 de Julho
chegou a Santiago "para comprar vacas e bois para levá-los
para a Ilha La Hispaniola". Esteve aqui até ao dia 4, tendo suportado uma
tempestade de poeira vinda do continente africano.
Ilha do Fogo:
Entre o dia 4 e 7 de Julho ficou retido a largo desta ilha.
Outras viagens espanholas:
D. Manuel I não se
limitou a autorizar Colombo, em 1498, a servir-se de Cabo Verde como ponto de
escala e de abastecimento dos navios que atravessavam o Atlântico. Em 1500
permite também que o façam
várias expedições espanholas ,como aconteceu com nas viagens de Alonso
de Hojeda - Juan de La Cosa, Vicente Yanez Pinzón e Diego de Lepe.
Testemunhas posteriores, nos Pleitos
Colombinos (1512-1515), afirmam, por
exemplo, que Vicente Pinzon foi à Ilha do Fogo e à Ilha de Santo Antão
(António, segundo a Testemunha), onde se abasteceu de carne; Diego de Lepe teria estado na Ilha do Fogo.
Na primeira viagem de Hojeda
(1499-1500), a informação é imprecisa, apontando-se vagamente que se dirigiu
para a "Isla de Cabo Verde".
Na segunda viagem (1502 ), sabemos
que foi à ilha de Santiago, onde teve um grave conflito. Um calafate
português que trazia a bordo e que muito necessitava, resolveu fugir. A
tripulação dos navios espanhóis ao tentar recuperá-lo acabou por envolver-se à
guerra com a população local e a tripulação de caravelas portuguesas que
estavam no porto, levando à intervenção do próprio governador. Hojeda acabou por
ser alvo de um processo em Espanha (2), onde afirma que fora à ilha abastecer-se
de sebo e carne.
As supostas terras que os espanhóis vieram a
afirmar terem "descoberto" eram há muito do conhecimento do portugueses. A mais
importante das quais - o Brasil - estava dentro dos seus domínios definidos
pelos Tratado de Tordesilhas (1494), como confirmou, em 1498, Duarte Pacheco
Pereira.
D. Manuel I permitiu-lhes também
regressarem das Indias pelos Açores, e muitos foram os que antes de chegarem
Espanha aportavam em Portugal onde contrabandeavam as suas mercadorias.
Carlos Fontes | |
Castelo
de São Jorge da Mina (Gana)
Colombo
afirma que visitou esta fortaleza-feitoria, cuja construção se iniciou em 1482,
e que tinha como objectivo defender a Costa do Ouro. As riquezas que os
portugueses começaram a obter nesta região, rapidamente despertaram a cobiça
dos reis espanhóis, mas também dos franceses. Diogo de Azambuja foi entre 1482
e 1484, o seu primeiro comandante.
|
|
Cabo da Boa
Esperança (Africa do Sul)
Las
Casas afirma que encontrou na documentação de Colombo, provas inequívocas que
confirmavam que ele ou o seu irmão Bartolomeu Colon, ou mesmo ambos, terão
participado numa expedição portuguesa ao Cabo da Boa Esperança (Las Casas,
Hist.Indias, Livro I, cap. 27). Entre 1486 e
Dezembro de 1488 Bartolomeu Dias comandou duas delas. A qual se estaria a
referir ? |
|
Regresso
da 1ª. Viagem às Indias (América)
Os locais por
onde peregrinou em Portugal no regresso da sua primeira viagem das Indias (
14 de Fevereiro a 14 de Março de 1493).
Serão a chave para descobrir a sua identidade ?
Primeiro percurso: Ilha
de Santa Maria (Açores)
Segundo percurso: ,
Restelo (Lisboa), Sacavém, Alhandra (casa de Afonso de Albuquerque), Santo
António da Castanheira (Vila Franca de Xira), Castanheira do Ribatejo, Convento
das Virtudes (Azambuja), Vale do Paraíso/Aveiras de Baixo (Azambuja), Alenquer
e Vila Verde dos Francos.
Este Itinerário é uma verdadeira caixa de surpresas !
| |
.
O que Procurava
Hernando Colón ?
Entre 1517 e 1523 o filho de
Colombo contratou uma série de agentes para fazerem um levantamento da Espanha.
Não se limitou a este país e realizou também o levantamento de uma região e
de várias localidades de Portugal, onde em 1518 entrou o clandestinamente.
Carlos V informado destes trabalhos tratou logo de os proibir.
Mais
| |
Notas:
(1 ) "Regimento
do Norte, ou da Polar (criação anónima datando,
talvez, dos dois últimos decénios do século XV) - Conforme os
Portugueses iam navegando para Sul verificaram que a Estrela Polar ficava cada
vez mais próxima do horizonte. Ou seja começaram a associar a variação da
altura da estrela com a distância percorrida no sentido Norte-Sul. Numa segunda
fase passaram mesmo a usar a altura da estrela para conhecer a latitude Se a
estrela estivesse exactamente sobre o Pólo Norte, a sua altura, para um
determinado lugar seria sempre a mesma, e seria igual à latitude do local. No
entanto, ela encontra-se ligeiramente afastada do pólo, razão pela qual se
torna necessário aplicar uma pequena correcção. O seu valor era definido pela
posição relativa da Polar com outra estrela da Ursa Menor, a Kochab. O
Regimento do Norte era o conjunto de regras que indicava o valor dessa correcção,
para, a partir da altura da Polar, conhecer a latitude do lugar." António
Costa Canas, site, Instituto de Camões.
(2) Ejecutoria en la causa de Alonso de Hojeda
(8/11/1503 -2/2/1504), in, Navarrtte, ob.cit, Apendice, nº. XIX..
(3) Andres Bernaldez - Historia de los Reys
Catolicos. D. Fernando y D. Isabel. cap. CXVIII. Granada. 1856
(4) Francisco Manoel Carlos de Mello de Ficalho,
Memorias sobre a influencia dos descobrimentos portuguezes no conhecimento das
plantas. I. - Memoria sobre a Malagueta. 1883. | |
. As
Provas de Colombo Italiano
As
Provas de Colombo Espanhol
.
| |
Carlos Fontes |
| |