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Imprensa
Promotora de Iberistas
Nas
duas últimas décadas alguns orgãos de comunicação social, em Portugal, usando da liberdade
de expressão própria de um regime democrático, tem procurado de forma
sistemática abrir fracturas na sociedade, aproveitando momentos
particularmente difíceis do país. As personagens envolvidas nestas campanhas
são quase sempre as mesmas e aparecem com frequência ligadas a interesses
obscuros, em geral a grupos económicos espanhóis. O seu objectivo é
simples: 1.
Mostrar através de "sondagens" encomendadas ou
"discussões" públicas promovidas em jornais que na
sociedade portuguesa existe um grupo fracturante, constituído por iberistas,
cujo objectivo é a dissolução do Estado português; 2.
Dar "voz" a uma hipotética minoria iberista portuguesa. Ao mesmo
tempo que esta operação é realizada em Portugal, certa imprensa espanhola
retoma o tema e mostra a aceitação deste país a uma possível integração. 3.
Dar consistência a disparates. Os supostos iberistas portugueses não constituem qualquer corrente de opinião,
muito menos são um movimento organizado. A imprensa afecta aos interesses
espanhóis trabalha no terreno das hipóteses, aproveitando atoardas de
individuos que falam sobre hipotéticos cenários sem terem tempo para pensar no que
dizem, nem justificar o que afirmam. Estamos no terreno do faz de conta. É
desta forma que alguns orgãos de comunicação social em Portugal se tem assumido como
promotores de grupos fracturantes da sociedade portuguesa, estimulando o fim da
soberania e identidade cultural do país, contribuindo para o seu descrédito
internacional. Negócio ou ignorância ? Estamos
perante uma descarada tentativa de desestabilizar a sociedade portuguesa, introduzindo
elementos de discórdia e desmoralização colectiva. O assunto em qualquer
país seria tomado como um atentado à dignidade do próprio povo. Contudo, esta
bizarria em Portugal é motivo de sorrisos e gargalhadas: uma idiossincrasia
portuguesa ! 2010:
Ataque Sincronizado à Economia Portuguesa No
auge de uma crise económica internacional, em Maio/Junho de 2010, em que a economia
portuguesa é vítima de ataques especulativos, assistiu-se a um dos mais
infames ataques iberista contra Portugal: Sondagem
US/ISCTE. Um bando de jornalistas ligados
a grupos iberistas, em Maio, conseguiram dar mais uma vez largo destaque a uma nova
Sondagem de Opinião realizada por um grupo da Universidade de Salamanca, associado com o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE -
Instituto Universitário de Lisboa. Os mentores espanhóis, como era de esperar
são dois antigos comunistas, que contaram com o apoio de um antigo membro do
PCP, nesta operação de propaganda. De acordo com esta sondagem, entre os 367 portugueses inquiridos, cerca
de 45% eram favoráveis à União Ibérica. Mais Na
mesma altura, quatro dos orgãos de comunicação social onde são habitualmente
veiculadas as teses iberistas (TVI, Expresso, Público e Sol) lançavam uma
torpe campanha para denegrirem a imagem externa da economia portuguesa,
promovendo a desvalorização das empresas cotadas, facilitando deste modo a sua
aquisição por grupos estrangeiros. Assembleia
da República. A A.R.no
ano em que se comemora o 100 anos da Implantação do regime republicano, uma
inacreditável Comissão de Inquérito, sob a batuta do CDS-BE, na
praça pública perseguem e enxovalham, durante meses seguidos, dirigentes de uma empresa portuguesa (PT)
que pretendia adquirir posições numa empresa controlada por um grupo espanhol
(TVI). FMI/Governo
Espanhol. Em Madrid (18/6/2010), a convite do governo espanhol, o director
do FMI, afirma que a situação financeira em Portugal é diferente da
espanhola. A imprensa portuguesa ligada a grupos iberistas, transforma a palavra
"diferente" em "pior", "muito pior",
"péssima", " è beira de uma catástrofe"... Os
especuladores, nomeadamente os da Telefónica espanhola, ficaram eufóricos
quando viram os juros da dívida pública portuguesa a subirem... O clima era
propício para atacarem. Telefónica.
Após os deputados portuguses terem feito um trabalho devastadora para a economia portuguesa, uma empresa
espanhola - Telefónica - , anuncia a sua intenção de adquirir a VIVO do
Brasil e logo a seguir a própria empresa portuguesa PT. Os espanhóis
entrarem nesta empresa portuguesa, pela mão do Partido Socialista, como
parceiros estratégicos. Uma vez instalados em Portugal e no Brasil rapidamente se revelaram um bando especuladores,
prontos a traírem os seus parceiros de negócio à menor fragilidade. Mário
Soares. É neste contexto que Mário Soares, revelando
crescentes sinais de demência, vem a público propor a
realização de "conselhos de ministros conjuntos" entre Portugal e
Espanha (26/6/2010), dando a ideia que não existem interesses próprios a
defender por parte dos portugueses... Interesses
Nacionais. Na Assembleia Geral da PT, a 30/6/2010, o Governo Português
viu-se pela primeira vez obrigado a intervir, mostrando que Portugal tem
interesses estratégicos divergentes da Espanha, opondo-se ao negócio da
Telefónica na Vivo. Neste
dia, Portugal ficou a saber em quem não pode contar: o BES, mostrou-se um banco
em que os portugueses não podem confiar. O PSD de Passos Coelho, entrou numa
VERGONHOSA trapalhada. Viajou até MADRID, para jurar publicamente fidelidade
aos interesses espanhóis em Portugal, sob o pretexto da defesa da supremacia
economia sobre a política. Jornal
Público. O antigo director deste jornal, onde durante anos dirigiu uma
infame propaganda iberista, no dia 9/7/2010, considerava a acção do governo
português em defender os interesses nacionais, como um acção própria de um
governo nazi... Esta
sucessão de acontecimentos demonstram claramente que os iberistas estão neste
momento infiltrados ao mais alto nível na sociedade portuguesa, e à
semelhança dos negreiros do século XVI, não hesitam em se colocar ao serviço
dos espanhóis vendendo o país, tendo em vista adquirirem algum benefício
pessoal. 2009:
Interferências directas nas Eleições Portuguesas Durante
as eleições legislativa de 27 de Setembro de 2009 - a TVI - , uma canal
de televisão português controlado por espanhóis interferiu directamente na
campanha eleitoral, lançando a suspeita de uma possível interferência do
governo português na comunicação social. Sem
qualquer respeito pelas leis de Portugal, a administração deste canal
televisivo resolveu afastar uma "jornalista" (Manuela Moura Guedes)
que desde 2008 promovia uma aguerrida campanha de propaganda contra o governo
socialista. Ao contrário do que se procurou fazer crer, não se tratou do apoio
dos espanhóis a um qualquer partido político, o seu objectivo é
outro. Estamos
perante um canal de televisão onde a propaganda pró-espanhola é constante, e
onde os noticiários e a maioria dos programas possuem um objectivo muito claro:
desestabilizar a sociedade portuguesa, fomentando os conflitos sociais e
denegrindo internamente a auto-estima da população. Não
deixa de ser curioso constatar que, enquanto estes factos ocorriam, a
comunicação social espanhola procurava lançar uma nova campanha em defesa das
teses iberistas, apoiada numa "sondagem" realizada pela Universidade
de Salamanca, com a colaboração de alienados que trabalham no ISCTE (Lisboa). 2007:
Estertor de um Comunista O
número de leitores do Diário de Notícias não tem parado de diminuir.
Discute-se mesmo fecho deste antigo jornal. A única forma que a sua actual
direcção encontrou para atrair leitores foi a de publicar entrevistas
polémicas, como a de José de Saramago, onde este escritor insulta o povo
português. Tirando
partido da crescente debilidade mental de Saramago, o "Diário de
Notícias", no dia 15 de Julho de 2007, relançou a questão do iberismo.
Este velho comunista, após 14 anos a viver em Espanha afirma que em breve
Portugal irá transformar-se numa das suas províncias, não porque os
portugueses o queiram, mas porque é melhor para eles. Quem o diz é este
adolador de ditadores como Estaline, Ceascescu ou Fidel de Castro. Como sempre,
outros jornais como o jornal Público trataram logo de fazer eco deste insulto ao povo
português esperando vender também mais jornais. Uma
educação salazarenta, 45 anos no PCP e 14 em Espanha, a que se juntou o
casamento com uma espanhola foram a receita ideal para produzirem um típico
iberista, que hoje provoca o profundo desprezo da parte dos portugueses. O
Expresso, na sua edição de 1 de Setembro, numa entrevista ao
casal Saramago-Pilar retoma as afirmações deste escritor que revela crescentes
sinais de insanidade mental. Para consubstanciar esta acção, Saramago
anuncia a criação de uma Fundação cujo objectivo será promover a
contestação pública em Portugal, tendo à sua frente uma espanhola... Três dias depois, uma jornalista da agência de notícias espanhola
EFE, aproveita para promover a discussão do Iberismo em torno das afirmações de
Saramago. O alvo da acção foi o próprio presidente da República Portuguesa
quando se encontrava numa visita oficial a instituições da União Europeia em
Bruxelas. Sobre as mencionadas afirmações, Cavaco Silva limita-se a afirmar que a união entre Portugal e a Espanha era uma "hipótese absurda",
mas não escondeu o embaraço ao aperceber-se que estava a ser envolvido em mais
uma manobra de propaganda. Como em situações anteriores, a
imprensa espanhola difundiu o caso, e a imprensa portuguesa ligada directa ou indirectamente a grupos económicos espanhóis tratou
de promover
a discussão interna (Diário de Notícias, 1ª. página, 5/9/2007, etc).
O "Diário
de Notícia", o comunista Saramago e a Ibéria dos Balcãs
Depois de
andar a vender jornais à custa das afirmações anti-patrióticas de
um militante do Partido Comunista Português (PCP), o director
deste jornal vem a público afirmar que não se identifica com a
campanha que ajudou a promover (*).
"Hoje,
a propósito da reacção do Presidente da República, Cavaco Silva, é
tempo de escrever que o DN não partilha das convicções de José
Saramago.
Um País é muito mais do que uma convergência de mercados e a lógica,
estranhamente liberal, do Nobel escritor português faz sentido num espaço
mais amplo, o da Europa, e sem perda de autonomia política. É na
Europa, e não na Ibéria, em absoluto pé de igualdade com todos os
outros países desta aventura comum chamada União Europeia, que
Portugal deve procurar novos caminhos - e, porventura, se for
considerado de interesse comum, abdicar de alguns símbolos, como já
aconteceu com o caso da moeda única.
Na tal Ibéria de Saramago a lógica seria a de um País grande ter
conquistado um pequeno. Esta ideia seria o rastilho para uma guerra que
poderia levar à balcanização da Península Ibérica. Acabaria, com
certeza, com a excelente relação entre os dois povos e ainda teria
efeitos perversos sobre os conflitos existentes no interior de Espanha.
Saramago
teve uma visão, mas essa visão, como diz Cavaco Silva,
"é absurda",
João Marcelino, Director do DN, Editorial, 5/9/2007. *
O número de leitores deste jornal centenário são hoje uma sombra do que foram
no passado. A maioria compram-no apenas por causa dos seus pequenos anúncios e
os restantes por "tradição". Não seria altura de mudarem de
jornal ? |
Nota:
Três anos depois, Saramago, era cremado no Cemitério do Alto de S. João, em
Lisboa (19/6/2010). Apesar dos apelos para população portuguesa comparecer no
seu funeral, apenas algumas centenas de pessoas, em memória do escritor, mas
não do iberista, o fizeram. As artérias da cidade por onde o cortejo fúnebre
passou, naquele dia e àquela hora, ficaram completamente desertas. A custo a
câmaras das televisões procuravam captar transeuntes a circularem. 2006:
A tentativa de intoxicar o povo português com propaganda iberista O
ano de 2006 ficará para história como o culminar de uma campanha infame que
procurou dividir o povo português. Analisando a forma como foi desenvolvida,
percebe-se claramente que foi concertada por iberistas em Portugal e
Espanha. Contexto
Político e Mental. Esta
campanha iberista, começa a manifestar-se em 2002, numa altura que o
desenvolvimento económico de Portugal começa a divergir da média da União
Europeia. Num clima de enorme depressão Portugal conhece entre 2002 e 2006
quatro governos! Um deles, o de Santana Lopes, uma verdadeira aberração
indigna da História de Portugal. Na
Presidência da República, Jorge Sampaio, mostra que não está à altura das
necessidades políticas do país, e começa a fazer o discurso da depressão e
do fatalismo. De forma mais ou menos directa, passa a veicular a ideia que a
"salvação" do país passa pela Espanha. Outro ex-presidente - Mário
Soares - transforma a sua Fundação num palco para difusão das ideias
iberistas. A depressão instala-se rapidamente. É neste ambiente de desalento
que o iberismo começa a medrar, como uma patologia social que é. Mais Jornal
Expresso. Durante
os meses de enorme confusão que precederam a saída Durão Barroso para
Bruxelas, a questão iberista volta colocar-se. Em Fevereiro de 2004, o semanário
Expresso, dirigido por José António Saraiva promoveu uma discussão pública sobre a questão ibérica, colocando o
problema nos seguintes termos: Portugal tem ou não futuro como um país
soberano? Ou está condenado a transformar-se numa província espanhola ?. Os
jornal então dirigido por António José Saraiva, deu grande destaque às
opiniões dos leitores partidários das teses iberistas. Durante cerca de dois meses a soberania, identidade e prestígio do país foram publicamente achincalhados em nome do direito de informar e dar voz às
posições da alegada "minoria". A primeira
acção iberista deste semanário remonta a Julho de 1983. Numa
das alturas mais difíceis da sociedade portuguesa, este semanário encomendou uma sondagem para saber
quantos portugueses estavam disposto a dissolver o país, integrando-o na
Espanha. A situação económica do país era então particularmente difícil. A
sondagem então encomendada, e realizada a umas centenas de portugueses
escolhidos para o efeito, apurou que haviam 26% favoráveis à
auto-destruição de Portugal. A partir daqui, a imprensa
portuguesa onde o capital espanhol é significativo, passou a dar
"voz" a esta alegada minoria relembrando as teses iberistas, e promovendo uma fractura
artificialmente construída entre os portugueses. Mário
Lino / Pina Moura/Esbirros espanhóis.
No dia 23 de Abril de 2006, o iberismo volta a ser colocado na agenda
pública por iniciativa do Ministro da Obras Públicas, Transportes e Comunicações
português Mário
Lino. Este antigo membro do PCP, recentemente convertido ao capitalismo, em
declarações feitas em Santiago de Compostela (Espanha), e de imediato
divulgadas por um jornal galego (diário Faro de Vigo), afirmou-se um convicto iberista. De acordo com
este antigo comunista não havia nenhuma diferença entre Portugal e Espanha: a
história, a língua e a cultura era a mesma. Os iberistas esfregaram as mãos
de contentes, tinham um novo aliado agora no Partido Socialista (PS) e no
governo. Os portugueses ficaram mais confusos do que nunca: a partir daí
começaram a desconfiar das suas opções em termos de investimentos públicos.
A quem realmente serviam? A Portugal ou a Espanha ?. Até
esta altura a confusão de interesses, era protagonizada por outro antigo membro do
PCP, também convertido ao capitalismo: o deputado na Assembleia da República -
Pina Moura. Ao mesmo tempo que era deputado, estava à frente de uma
empresa espanhola (Iberdrola). Sobre o mesmo continuam a recair suspeitas de a
ter favorecido quando era ministro da economia. A
mensagem que estes ex-comunistas passavam para opinião pública é que Portugal
deixara de ter uma identidade e interesses próprios em termos políticos,
económicos e culturais. A política seguida em Portugal estava subordinada a
uma estratégia iberista,
visando a longo prazo o fim do próprio país. Em
Espanha, destacados políticos catalães, aproveitaram a oportunidade e
aumentarem a confusão, apelando abertamente ao fim de Portugal. A imprensa portuguesa
ligada aos círculos iberistas tratou de amplificar estas declarações. Na
Assembleia da República, a 24 de Maio, na reunião da Comissão Parlamentar de
Assuntos Constitucionais foi pedida uma audição do ministro das Obras Públicas,
mas a maioria (PS) opôs-se. Os portugueses ficaram ainda perplexos sobre a
ligeireza como o assunto estava a ser tratado.
Os iberistas tinham agora campo livre para intoxicarem a população, e foi isso
que não tardaram a fazer.
Jornal
Sol. A campanha iberista
promovida pelo Expresso, em 2004, estava esquecida em 2006. Foi então que
surgiu uma nova oportunidade para a relançar. Quando
saiu do jornal Expresso, o seu director - José António Saraiva - passou a dirigir o semanário
Sol. Ora, uma das primeiras iniciativas deste jornal foi encomendar uma nova sondagem para
saber, junto de 700 portugueses, quantos estavam a dispostos a vender o seu país
(23 de Setembro de 2006). Desta forma procurava-se manter a
questão do iberismo na discussão pública. O assunto não teve contudo
qualquer impacto público. No
outro lado da fronteira, a 1 de Outubro de 2006, o jornal EL MUNDO, noticiava
que Pasqual Maragall, presidente da Generalotat Catalana, durante a V Conferencia Nacional
do PSC, ao comentar esta sondagem do jornal Sol rejubilou com a intenção dos
portugueses querem acabar com Portugal integrando-se na Espanha. Como é
habitual, estas declarações foram depois comentadas por alguns jornalistas
portugueses. O objectivo foi sempre manter viva a discussão.
16 de
Outubro de 2006 "No dia
16 de Outubro pp. passaram exactamente 425 anos sobre esse negro dia em
que o Rei Filipe II de España foi proclamado pelas Cortes
"Portuguesas" reunidas no Convento de Cristo em Tomar como
Filipe I de Portugal. Nesse mesmo dia, neste ano de 2006, vem publicar a
revista espanhola Tiempo 3 peças 3, a saber:
- uma sondagem da Ipsos, intitulada "A Ibéria desejada",
com comentários de Carolina Martin e Pedro Corro.
- um texto relativo à figura de "Filipe II, Rey de
Portugal", assinado por Luís Reyes, com a significativa nuance de se
reportar a Filipe I de Portugal.
- um outro texto, assinado por Faustino F. Álvarez, intitulado
"Entre a Rosa e o Cravo".
A precisão temporal com que estas três pérolas são publicadas, o
eco que tiveram na generalidade dos media portugueses, nomeadamente na SIC
e na TSF, ao mesmo tempo relacionando a sondagem com outra publicada pelo
notável SOL a 23/9 pp. são gravemente significativos.", in, www.canallagos.com/ShowNews.aspx?ID=4332 . |
Jornal
Público. Um
mês depois da sondagem do jornal Sol, o jornal Público aproveitando uma sondagem iberista feita por uma minúscula
publicação espanhola (revista Tiempo ), realizada poucas semanas depois
de Cavaco Silva visitar Espanha, dedica uma edição
dominical à questão do fim de Portugal (22 de Outubro de 2006). Os leitores deste jornal
perceberam de imediato que estavam perante uma campanha orquestrada nos dois lados da fronteira.
Na verdade, nos últimos meses, alguns esbirros espanhóis, sobretudo catalães,
vinham-se pronunciando sobre o assunto. As coincidências eram muitas para serem
um fruto de um mero acaso. A população portuguesa estava a ser bombardeada com
propaganda iberista, aproveitando o seu descontentamento provocado por uma
arrastada crise económica.
O jornal Público, não se contentou todavia em dar destaque às teses
iberistas, promoveu também uma "sondagem" (Barómetro Público)
junto dos seus leitores, pedindo-lhes que se pronunciassem sobre a seguinte questão:
"Concordaria com uma eventual união entre Portugal e Espanha? ". Os
votantes tinham neste caso de desembolsar 0,50 euros... A questão iberista
tornou-se desta forma numa mercadoria, explorada através de chamadas de valor acrescentado. Em
todo o caso, a mensagem que passou foi que existia em Portugal um minoria de
iberistas que defendia o fim do próprio país. O Público, cumpria desta
forma (involuntariamente ?) um dos objectivos há muito perseguidos pelos
iberistas: criar um clima psicológico susceptível de levar os portugueses a
colocarem em causa a sua identidade cultural, independência, integridade
territorial e liberdade . Propaganda
Iberista. Estas
campanhas, embora sem grande impacto público, não deixam de ter nestes jornais honras de primeira página, apoiadas em múltiplas páginas
interiores com entrevistas onde os habituais esbirros iberistas destilam o seu desprezo pelo
país. Recorde-se que as notícias publicadas por estes jornais, são depois repetidas até à exaustão
por outros orgãos de comunicação social (rádios e televisões), em
especial por aqueles onde
preponderam os interesses económicos espanhóis. É
por todas estas razões que a população portuguesa começou a olhar com alguma
desconfiança para os canais de televisão, jornais, rádios e editoras, onde o
capital espanhol é significativo (TVI, Rádio Comercial, Rádio Clube,
Cidade FM, editora D. Quixote, Portal IOL, etc). É fácil
constatar que estamos perante orgãos de propaganda (encoberta) das
teses iberistas, que actuam na mais completa impunidade. Uma
análise destes orgãos de comunicação tem posto em evidência, que alguns
deles já estão a ser influenciados pelos seus donos espanhóis. As
noticias sobre Portugal são invariavelmente negativas, uma situação que
contrasta com as noticias positivas que são escolhidas para falar da Espanha. A
família real espanhola é frequentemente apresentada como se fosse a família
real também de Portugal... Tem sido notória a vocação canina de muitos
jornalistas, uma tendência que se teme acentuado a longo dos anos. Uma
Mudança de Atitude ?. A 11
de Novembro de 2006, um grupo de cidadãos portugueses sentindo-se legitimamente ofendidos
pela forma indigna como o povo português está a ser tratado, moveu um processo
ao actual ministro das obras públicas - Mário Lino - acusando-o de traição à
pátria. Será que os
portugueses finalmente começaram a abandonar a sua atitude
auto-expiação pelo seu passado colonial e de escravocrata ? Será agora que
irão passar a exigir que os respeitem como pessoas e cidadãos de um país
livre e digno ? Será que deixaram de ter "medo de existir"? Bandalhice: Rádio
Televisão Portuguesa ( uma televisão pública, financiada com o dinheiros dos
portugueses) . No dia 16
de Dezembro de 2006, a
RTP, promovia o projecto de um grupo de espanhóis, com a conivência de um
alguns traidores de Elvas - a criação da "Eurociudad ibérica Elvas
Badajoz". A campanha iberista mostrava
aqui as suas verdadeiras intenções: a desagregação de Portugal! . Propagada
Iberista Espanhola nos Últimos Dez anos .Políticos,
Empresários e Jornalistas
com Mentalidade de Antigos Negreiros
Carlos
Fontes |