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As várias campanhas de
propaganda iberistas feitas a partir de Espanha, destinam-se sobretudo a
círculos muitos restritos da elites portuguesas. O seu objectivo é criarem uma
rede de cumplicidades em Portugal, a partir da qual o iberismo se possa
disseminar.
Os principais focos da propaganda
iberista em Espanha pouco mudaram desde o século XIX, e estão concentrados num
número muito reduzido de cidades. Ao contrário dos iberistas portugueses, não
temos estudos sistemáticos das patologias dos iberistas espanhóis. A maioria
deles continua a manifestar profundos sintomas de paranóia (mania das
grandezas) e uma evidente incapacidade em encarar a realidade, nomeadamente o
facto de Portugal ser independente desde 1143 e em 1640 ter reafirmado a vontade
de continuar a sê-lo.
Nas alturas em que a Espanha
ameaça fragmentar-se, agarram-se a uma mítica unidade de povos
"ibéricos" que nunca existiu, nem sequer abrangia toda a Península
Ibérica.
1. Barcelona (Catalunha).
Desde meados do século XIX que em Barcelona surgiram um punhado de destacados
esbirros iberistas. A maioria dos quais eram socialistas e republicanos,
pertencentes á maçonaria internacional, e empenhados em movimentos autonomistas. Nos últimos anos são em toda a
Espanha os mais activos propagandistas das teses iberistas. Este grupo de
iberistas tem
contado em Portugal, com o apoio de proeminentes membros do Partido Socialista. A Fundação
Mário Soares tem sido um dos seus palcos privilegiados.
- Pasqual Maragall, o
presidente da "Generalitat da Catalunha".
- Josep Lluis Carod-Rovira,
líder do partido "Esquerra Republicana de Catalunya (ERC)".
O que faz correr os iberistas
catalães ? Alguns analistas sustentam que estes esbirros aspiram a constituir em Espanha um contra-poder
contra a hegemonia de Madrid (Castela), e nesse sentido convinha-lhes a
integração de Portugal.
Outros analistas, mais
pragmáticos, afirmam que se trata de uma
manifestações de simpatia por Portugal, dado o facto de ser o seu principal
mercado de exportação.
2. Madrid (Castela).
Nesta cidade destacam-se hoje dois núcleos fundamentais, cujas ligações com
esbirros iberistas em Portugal é ainda muito difusa.
O primeiro núcleo está ligado
à Universidade Complutense de Madrid, onde tem sobressaído alguns
esbirros iberistas. Foi nesta Universidade que ensinou Ortega
y Gasset. Talvez não seja por acaso que os textos destes esbirros tendem a
negar a individualidade e sentido a existência de Portugal, amalgamando tudo no
conceito da "Ibéria".
Historiadores e arqueólogos
complutenses, seguindo uma linha de pensamento aberto por Oliveira Martins,
procuram esbater as diferenças culturais e históricas de Portugal e da
Espanha, a partir de uma visão histórica comum construída a partir das
míticas tribos dos iberos (século VI antes de Cristo). Não deixa de ser
curioso que estas tribos de iberos nunca se tenham implantado no território que
é hoje Portugal.
- Santiago Petschen,
professor
- David Caldevilla
Dominguez, professor M
Em algumas universidades portuguesas surgido
pontualmente esbirros iberistas que manifestam ligações a iberistas desta
universidade espanhola. O Instituto Superior da Maia (Porto) parece ter-se
tornado num novo púlpito para os iberistas.
O segundo núcleo de
propagandistas está ligado a certa imprensa madrilena, como ao jornal El
País. A sua estratégia consiste em difundir uma imagem negativa de
Portugal, mostrando que não tem condições para sobreviver sem ser
integrado na Espanha. As campanhas iberistas em Portugal são aproveitadas e
amplificadas por este jornal, numa perspectiva que tende a corroborar esta
ideia. O grupo que controla este jornal (ligado ao Partido Socialista Espanhol)
tem adquirido um crescente peso nos orgãos de comunicação em Portugal (consultar)
.
O rei de Espanha (Juan
Carlos), assim como a restante família tem mantido um prudente afastamento das
teses iberistas. Uma posição que contrasta com a do último rei espanhol
- Afonso XIII (deposto em 1931), e que se destacou pelas continuas
interferências na política interna de Portugal. Uma explicação para este respeito
pela soberania e cultura de um país, talvez esteja no facto de ter vivido a sua
infância e adolescência em Portugal (Estoril). A família real espanhola
tem mantido ligações privilegiadas com indivíduos de Direita em Portugal (PSD
e CDS).
3. Badajoz/Cacéres (Extremadura).
A região da Extremadura
espanhola foi verdadeiro viveiro de criminosos da Humanidade como Hernán Cortés,
Núñez de Balboa, Antonio Pizarro, Pedro Valdivia, Godoy e tantos outros. Como
se tudo isto não bastasse foi daqui que partiram os esbirros que usurparam, em
1801, Olivença a Portugal (Consultar).
A questão continua em aberto, como uma ferida que não pára de sangrar.
Os iberistas espanhóis desta
região desenvolvem um discurso "fraternal" de tende a negar que
existam problemas por resolver entre os dois países "irmãos",
nomeadamente Olivença.
As ligações em Portugal estão concentradas num
circulo de alienados que actua na cidade de Évora e no eixo de Elvas-Badajoz (No
dia 16 de Dezembro de 2006, a RTP, informava que um grupo de espanhóis, com o
apoio de um alguns traidores de Elvas, estava a promover a "Eurociudad
ibérica Elvas Badajoz".
. Luis
Fernando de la Macorra, Professor da Universidade de Extremadura
4. Salamanca (Castela).
A
histórica Universidade de Salamanca é há muito tempo um covil de
iberistas espanhóis, muitas vezes camuflados sob o disfarce de "amigos de
Portugal". Os temas aqui são a "cooperação", o "pós-iberismo",
etc.
As suas ligações privilegiadas
são em Portugal com os círculos mais reaccionários da Universidade de
Coimbra, tendo-se alastrado a um bando alienados que actua na cidade da Guarda, e mais
recentemente também em Lisboa, no ISCTE.
A 28 de Julho de 2009,
a acção de propaganda iberista da Universidade de Salamanca, produziu
mais um estudo de opinião para "mostrar" que a opinião
pública de Portugal e de Espanha estava receptiva a uma "União
Ibérica". Segundo estes porcos espanhóis a ideia de uma federação
ibérica seria apoiada por 30% de espanhóis e 40% de portugueses. A
sondagem realizada a cerca de 300 aliados foi
largamente publicitada em Espanha, mas também em Portugal por jornais como o Diário
de Notícias. Uma infâmia que o conhecido estalinista, José
Saramago, aproveitou para mais uma das suas atoardas iberistas no jornal
espanhol El País.
O
estudo espanhol contou com o apoio do Centro de Investigação e Estudos
de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
Lisboa. Uma vergonha para o povo português paga com o dinheiro dos
contribuintes !....
O mínimo que se exige é que
se apurem responsabilidades e que os lacaios ao serviço de Espanha sejam
expulsos das instituições públicas portuguesas.
Símbolo da
escumalha do CIES, que se prestou a denegrir a imagem internacional do povo
português, e cujo fim é agora uma exigência de todos os portugueses.
Na
altura que o estudo era divulgado em Portugal, um movimento
independentista do País Basco (Euskadia), realizava mais uma série de
atentados bombistas em vários locais de Espanha.
Em
Maio
de 2010,
os espanhóis voltaram a contar com a colaboração deste bando de degenerados,
que com o apoio da TVI, Publico, Expresso, divulgaram uma nova sondagem, segundo
a qual entre os habituais 300 inquiridos, a percentagem dos que defendem o fim
de Portugal teria aumentado...
O
bando volta a atacar e em Abril
de 2011,
revela que 46% dos portugueses e 39% dos espanhóis defendem a União Ibérica.
Os tradicionais orgãos de comunicação social, ligados a grupos iberistas,
servidos por alienados, trataram logo de difundirem o aumento de adesões que a
ideia estaria a gerar na sociedade portuguesa.
No
semanário Expresso (9/4/2011), a jornalista Luisa Meireles (lmeireles@expresso.impresa.pt)
fez eco mais uma vez desta atoarda iberista. Luisa Meireles omitiu o facto de se
tratar de uma campanha organizada desde 2009. Não refere também que de acordo
com os dados divulgados pelos espanhóis, em 2038, a totalidade dos portugueses
estarão convencidos da necessidade de acabar com Portugal integrando-o na
Espanha !
Mentores Espanhóis: uma escória de comunistas !
Quem
são os mentores espanhóis destes insultos ao povo português ?:
(Universidade Complutense de Madrid) e por Salvador Santiuste Cué (CASUS,
Universidade de Salamanca).
Estamos
perante dois comunistas
espanhóis, formados na escola de Francisco
Franco que depois transitaram para a de José Estaline.
Á semelhança dos
comunistas portugueses, como José
Saramago, não conseguem perceber a razão
porque os portugueses são um povo orgulhoso da sua história e independência,
porque os ucranianos, os hungaros, os checos recusaram serem escravizados pelo
regime comunista russo. A matança que estes povos foram vítimas nunca os
incomodou.
Se
tivermos em conta este facto, é fácil identificar qual a formação política
dos portugueses - Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa do CIES-IUL- que
estão a dar apoio a esta campanha espanhola. Ingenuidade ? Não creio.
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5. Pamplona (País Basco).
Com excepção de Unamuno, entre os bascos não tem surgido correntes iberistas. Ao
contrário dos catalães eles não precisam de Portugal para lutarem pela
afirmação da sua identidade cultural face a Madrid. Em todo o caso, na Universidade
de Navarra, ligada à Opus Dei, tem emergido um grupo iberistas, cujos contornos e orientações ainda são
algo imprecisos. Será que os bascos
desistiram de ser independentes e precisam de um aliado (Portugal) como os
catalães ?
. Doutoramento de Ramalho
Eanes (2006)
6. Santiago de Compostela
(Galiza ).
Os galegos
são os menos iberistas dos espanhóis, apesar de terem dado origem ao ditador
Francisco Franco e a muitas outras personagens igualmente sinistras. Porquê ? A
Galiza cultiva como o norte de Portugal a ideia de que as suas raízes míticas
são Celtas e não Ibéricas. A especificidade da sua ligação histórica a
Portugal seria totalmente anulada com a amalgama do iberismo. Por outro lado,
sabem que quando falam de iberismo para um português, é o mesmo que estarem a
afirmar que já passaram para o lado do inimigo. A desconfiança instala-se de
imediato.
Hespanha,
Ibéria, Portugal-Espanha
Em Construção !
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Carlos
Fontes
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