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As Provas do Colombo Português
39. Genoveses a Bordo
Colombo não manifesta qualquer
ligação com nenhum Estado italiano, nomeadamente com o de Génova, apesar disso
tem-se insistido na sua origem genovesa.
A verdade é ser identificado como
genovês em Espanha nos séculos XV e XVI, tal não significava que a
pessoa fosse natural do Estado de Genova, e muito menos da cidade com este nome.
O nome de genovês aplicava-se, a pessoas de diferentes origens e condições:
Os estrangeiros
eram genericamente identificados como genoveses.
Os naturais de qualquer Estado ou
região de Itália eram denominados como genoveses (24).
Os judeus eram rotulados de
genoveses. Mais
Portugueses, como António
Genovés (1503-4), natural de Chaves (Portugal) eram identificados como
genoveses (21). Mais
Em Portugal, Gil Vicente, identifica
todos os mercadores como genoveses (22).
O termo genovês era, portanto, o que
melhor se adequava a quem pretendesse ocultar a sua verdadeira origem.
Quantos genoveses levou a bordo nas
suas diferentes viagens? Como é que Colombo os tratou?
a
) Primeira
Viagem de Colombo (1492-1493)
1.
genoveses
Nesta
viagem foram três italianos:
-
Jacome, el Rico
(genovês), um veneziano e outro possivelmente da Calábria, ambos criados de
Martín Alonso Pinzón, o principal inimigo de Colombo. Este não teve problemas
em armar uma cilada ao genovês, abandonando-o nas Indias onde apareceu
assassinado um ano depois. Colombo recusou-se a castigar os culpados.
.
2.
Portugueses
Não está feito o
levantamento sistemático dos portugueses que participaram na primeira viagem
às Indias. É hoje
consensual que pelo menos 6 o terão feito, mas o número real é
seguramente muito superior. Alguns dos nomes que tem sido referidos:
1.
Juan Arias (Aires)
João
Arias, grumete,
português. Era filho de Lope Arias de Tavira (Algarve). Consta da relação dos que foram
pagos (4). No
regresso, em Março de 1493, um seu familiar - Pedro
de Tavira - foi enviado por Colombo para a Galiza para informar
os marinheiros e armadores dos diversos portos que estavam proibidos de irem por
sua livre iniciativa às Indias. Colombo
apenas confia em
portugueses para esta missão. Como verificamos pelo menos três portugueses de uma mesma
família são citados a propósito desta primeira viagem às Indias. Estamos
perante mais uma demonstração do seu empenho, antes e depois no sucesso
da primeira viagem espanhola às Indias.... Recorde-se
que o navio de Pizón, perdeu-se durante a viagem de regresso e foi parar às
costas da Galiza. Colombo temia que o mesmo tivesse divulgado informações
inconvenientes. Na Corte espanhola, Alvaro de Bragança, chama também a
si o controlo da família Pinzon. 2.
Dois
Marinheiros
Clandestinos Testemunhos
da época e vários historiadores espanhóis referem o facto de que quando Colombo chegou a
Lisboa, a 4 de Março de 1493, pelo menos dois marinheiros portugueses estavam a
bordo da sua caravela . O rei D. João II
mandou-os prender, sabendo obviamente da sua presença. Colombo
não refere o caso no seu Diário, assim como Las Casas ou Hernando Colón. Esta
prisão está documentada em Espanha: O "memorial de la Mejorada",
documento atribuído ao próprio Cristovão Colombo, datado de Julho de
1497, refere as prisões e a expedição portuguesa . Na
Colección Muñoz, da Academia de História (de Espanha) existe a cópia
de um documento datado de 1523 que consta no Real Patronato de Simancas, Arca 2,
com esta informação. O
cronista espanhol Jerónimo Zurita y Castro (História del Rey..., I,XXIX), confirma que estas prisões aconteceram,
pois o rei de Portugal sabia que vinham portugueses a bordo. Hernando
Colon, descreve no Parecer de Badajoz (1524) também estas prisões. Porque
Colombo nunca referiu publicamente este caso ? Estaria a esconder a presença de dois outros
espiões que o ajudaram nesta missão ? O dinheiro que D. João II deu na altura
a um marinheiro, na presença de Colombo, teria sido para pagar a sua acção de
espionagem ? Mais
O historiador espanhol István
Szászdi León-Borja afirma que os dois portugueses presos (27), eram os
seguintes:
- Rodrigo de Xerez,
vizinho de Ayamonte, que viveu na Guiné e desempenhou de embaixador na
exploração de Cuba;
- Sancho Ruiz de Gama, o
piloto de "Niña".
3.Sancho Ruiz de Gama,
Piloto. O seu nome consta da relação de pagamentos de Colombo. O apelido Gama
foi objecto de uma verdadeira censura, nomeadamente por parte de historiadores
espanhóis e franceses (Vignaud) que o trataram de suprimir. Quem foi o
piloto que Colombo levou consigo, em 1493, a visitar D. João II ? Tem sido
apresentadas três hipóteses:
a) Bartolomé Roldán (7). b) Pedro Alonso Niño (8) c) Sancho Ruiz de Gama (8). Uma
coisa é certa: um deles foi bem recompensado pela viagem que fez à
Indias por D. João II, rei de Portugal. No Diário de Bordo, Colombo
registou que no 12 de Março: "Cuando el almirante del se partió, le
mandó (D. João II) dar una mula, y otra a su piloto que llevaba consigo, y diz
que al piloto mandó hacer merced de veinte espadines." (espadines eram
equivalentes a 20 ducados).
Outra
informação datada depois da assinatura do Tratado de Tordesilhas (1494),
informa que D. João II mandou dar mercês e dinheiro aos tripulantes do navio
de Colombo (9). Um facto que comprova o interesse do rei português nesta
viagem.
4.
Rodrigo de Xerez,
vizinho de Ayamonte
5.
Pedro de Ladesma
Era
interprete na viagem de Vasco da Gama à
India (1497-1498). Participou na 4ª. Viagem de Colombo. Estava em Vallhadolid
junto ao leito da morte de Colombo (20 de Maio de 1506).
6.
Marinheiro da Canela
No seu Diário, Colombo registou que no dia 4 de Novembro de 1492, um
marinheiro português a bordo da caravela Pinta que identificou plantas
que trazia um indio como sendo canela.
7.
Juan Rodríguez de Guinea
Mandou o seu criado
Alonso,
grumete, filho de Francisco Chochero.
8.
Juan Rodriguéz de Mafra Piloto português a viver em Palos
(19). Não participou na
1ª. Expedição (1492), porque lhe
parecia "cosa vana" (coisa vã), mas mandou um seu criado - Bernal como grumete.
Na altura referiu que sabia que D. João II, já havia enviado um ou duas
expedições para Ocidente, e nada tinha descoberto. Foi depois, em 1494, na 2ª
viagem de Colombo.
A partir de 1499 passou a dedicar-se
ao transporte de mercadorias para a cidade de Santo Domingo, na Hispaniola.
Quando Rodrigo Bastidas, em 1505, se instala na vila de Ozama, anda com a sua
caravela "Santa Cruz", adquirida em Portugal, em frentes comerciais para esta
vila.
Sabemos que andou com Alonso de
Hojeda, Juan de La Cosa e Rodrigues Bastidas a explorar Paria, Darién e Urabá.
Foi na esquadra de Diego Colon a
Hispaniola, em 1509, quando este assumiu o cargo de governador desta ilha. A sua
caravela era uma das 14 que o acompanharam o filho de Colombo, tendo depois
regressado à Península Ibérica.
Aparece envolvido, em 1510, num caso
de espionagem ao serviço de D. Manuel I, rei de Portugal. Este rei enviou para a
Andaluzia, um espião - Alonso Alvares - , para recrutar pilotos portugueses que
andassem aos serviço de Espanha. O primeiro foi contactado foi João Rodrigues de
Mafra, que adoptou o nome de contacto - "Juan Barbero". O espião português foi
descoberto e preso, em Outubro de 1510, na casa de Lorenzo Pinelo, aguazil maior
da Casa da Contratação de Sevilha.
João Rodrigues de Mafra, que tinha
como missão recrutar outro piloto português - Solis -, acabou também preso, a 13
de Novembro de 1510. Dois anos depois, Mafra parece ter sido reabilitado, e a
23/5/1512 surge já como "piloto" de "sus altezas".
Em 1513
foi às Indias, com Juan Bermudez, utilizando duas caravelas adquiridas em
Portugal.
Em 1515 foi como piloto a São
Salvador e Cuba. Depõe também em Tribunal a favor do português Diego Colon, filho de Colombo.
Mafra
era aparentado com os Pinzons de Palos (5), e o seu nome aparece à frente
na carta que Carlos V deu aos pinzons de enobrecimento (Barcelona, 23/9/1519).
Pouco depois é recrutado por outro
português - Fernão de Magalhães.- para participar como piloto na 1ª. viagem à volta do mundo.
Morreu nas Filipinas a 21/3/1521. Era
irmão do célebre capitão Diego de Lepe
(6), e também não
participou na primeira viagem, mas
mandou o seu criado Miguel de Sória, grumete. Os portugueses se não iam
enviavam os seus dependentes. Diego
de Lepe, em 1499-1500 foi um dos
protagonista de outra "traição" a Colombo: a expedição à Terra Firma (América do
Sul), comandada por Vicente Iañez de Pinzon, obrigando Portugal avançar para a oficialização da descoberta do Brasil
(1500). Regressou mais tarde a Portugal onde faleceu.
9.
Francisco Ruiz de Santarém.
Era o proprietário do
navio onde seguia Juan Niño na 1ª. viagem, uma afirmação que repete várias
vezes em inquéritos públicos (14).
10.
Luis de Torres,
o único cristão-novo (judeu) que se sabe ter participado na 1ª. Viagem. Andou
na Guiné, como Colombo ao serviço de Portugal. Desempenhou as funções de
interprete. Ficou na Ilha da Natividad, onde apareceu morto em 1493. Colombo
conheceu-o provavelmente em Múrcia.
11.
Alvaro Peres de Meneses,
marinheiro.
Era sobrinho de Gil Peres. Embarcou também na 2ª. viagem (1493)
como escudeiro de Colombo, cargo da maior importância. Recorde-se que em
1506, junto ao leito onde morreu Colombo estava um português chamado Alvaro
Perez, dado como seu criado. Os meneses dominavam a administração militar das
praças portuguesas no Norte de África. O nome é tipicamente português. Os
historiadores espanhóis, procuraram afirmar que Gil Peres era de Huelva
(povoação muito próxima de Portugal), o que
foi desmentido de forma documentada por Alicia B. Gould.
12.
Os Niño.
Não é fácil
estabelecer qual a relação que existiu, se é que existiu, entre um grupo de
marinheiros que acompanharam Colombo desde a 1º. viagem às Indias e que tinham
o apelido Niño. Diga-se á que o mesmo era de origem portuguesa. Uma análise
destas personagens, como Pedro Alonso Niño (Peroalonso,
Pero Alonso Niño), piloto ou Juan Niño, mestre e dono da caravela Niña,
aponta inequivocamente para ligações a Portugal. Mais
13.
Pedro de Salcedo,
pagem de Colombo
12.
A lista dos portugueses que colaboram directamente com Colombo nas suas viagens
é muito mais vasta. A listagem que tem sido divulgada é ainda muito incompleta, dada a
ausência de estudos em profundidade sobre o assunto.
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B ) Segunda
Viagem de Colombo
Esta expedição é
preparada num contexto de enorme desconfiança em relação ao portugueses. D.
João II ameaçava desde Março de 1493 enviar às Indias uma armada para tomar
posse das ilhas "descobertas" por Colombo.
A questão da
fidelidade dos capitães e dos marinheiros da expedição estava a ser preparada
foi amplamente discutida. Alguns espanhóis recusaram-se a aceitar o comando de
Colombo. A sua relação com D. João II levantava enormes suspeitas.
Apesar da exigência
de prontidão na organização da armada, a mesma levou 7 longos meses a ser
preparada.
Luis de Santangel
que havia estado presente no financiamento da primeira expedição é a partir
de agora afastado. No seu lugar surge em grande destaque Francisco Pinelo,
um florentino, residente em Espanha. A estratégia dos reis espanhóis era
clara: apoiaram-se nos italianos para controlarem Colombo.
1. genoveses
2. Portugueses
-
Pedro de Salas,
de Lisboa. Explorou Cuba. Foi um dos que assinou que não se tratava de uma
ilha, mas de Terra Firme.
-
Pedro Português,
grumete (26).
-
Alvaro de Acosta,
alguacil da corte, capitão de um
navio.
Português ou de origem portuguesa.
Tinha a seu cargo administrar a justiça na armada e nas ilhas (28).
-
João Rodrigues de Mafra
C ) Terceira
Viagem de Colombo (1498 - 1500)
1.
Genoveses
2. Portugueses
Os portugueses que
participaram nestas viagens é muito difícil de apurar, porque a esmagadora
maioria escondia a sua origem para não ser perseguida. Apesar disso estão
claramente mencionados os seguintes (25) :
-
Diego de Évora,
besteiro. Vizinho de Évora
-
Juan Castaño,
besteiro
-
Fernando português,
peão
-
Alvaro português,
peão
-
Juan Português
D ) Quarta Viagem de Colombo (1502-1504)
Foi só ao fim de
dois anos de continuas insistências é que a corte espanhola lhe autorizou esta
viagem, mesmo assim impôs inúmeras exigências, nomeadamente a exclusão de
estrangeiros, judeus, mouros, cristão-novos, etc. O objectivo era excluir os
portugueses, mas não os genoveses. Os portugueses que embarcaram deram falsas identidades, como
era seu costume.
Porque estas
cautelas ?
- A Espanha desde a
chegada de Vasco da Gama da India, em 1499, que tinha provas concretas que havia
caído num logro. Colombo estava completamente desacreditado e era apontado como
um agente ao serviço de Portugal. Neste sentido, retiraram-lhe quase todo o
poder sobre as Indias, as expedições passaram a ser feitas sem o seu controlo.
- O
"achamento" do Brasil, em 1500, revelou que Portugal estava também na
mesma região a reclamar a posse dos territórios que, lhe cabiam no Novo Mundo,
de acordo com os limites estabelecidos no Tratado de Tordesilhas. Através
de expedições clandestinas explorava igualmente de forma sistemática os
domínios espanhóis.
- Quando Colombo foi
para as Indias, em 1502, já Portugal tinham enviado para a India 4
expedições: Vasco da Gama (1497, 4 navios, 60 homens), Pedro Alvares
Cabral (1500, 13 navios, 1.200 homens), João da Novoa (1501, 4 navios), Vasco
da Gama (1502, 15 navios).
Para a continuação da exploração do Brasil
tinham sido enviadas duas expedições comandadas por Gonçalo Coelho (1501,
1502).
Na Terra Nova (Canadá) prosseguiam as explorações,
nomeadamente de uma possível passagem no Atlântico norte para a India.
A Florida
já estava a ser amplamente explorada, como está bem patente no Mapa de Cantino
(1500). Os
exemplos são multiplos deste domínios dos mares pelos portugueses.
A Espanha tinha a
clara percepção que havia que impedir a sua penetração nas Indias, e neste
sentido procurou limitar a participação dos portugueses.
Colombo estava
também interessado em mostrar que não era um traidor, mas apenas um ingénuo
que continuava a confundir os territórios povoados de indios nus com a rica
India de Vasco da Gama. O delírio era completo. A viagem não podia ter corrido
pior.
1.
Genoveses
Esta foi a
expedição que contou com maior número de italianos, sobretudo genoveses. Um
facto que se reveste do maior significado, já que para preencher a tripulação
fixada foi necessário recorrer a presos (16):
1.1. Santa Maria (carvela).
Capitana:
- Gregorio Ginovês,
grumete
- Guilhermo Sopranis,
escudero.
1.2.Santiago de
Palos (caravela):
- Andrea Colombo,
escudeiro. Alguns historiadores afirmam que se trata de um sobrinho de Colombo,
mas este não o quis na sua caravela.
- Batista Ginovés,
Tintoreiro? Escudeiro.
1.3. Vizcaíno
(navio):
- Bartolomé Fiesco,
capitão.
- Marco Dúran,
Cirugião, Grumete. Foi morto a 11/9/1504.
- Pedro de Montesel,
Grumete. Ficou na ilha La Hispaniola.
- Juan Pasan,
escudero.
Este navio que tinha
o maior número de genoveses. Acabou por ficar na "Tierra Firme", pois
deixou de poder navegar.
2.
Portugueses
O
nome de todos os portugueses, como acima dissemos foram censurados, apesar disto
entre os que participaram destaca-se -
Diego
Mendes de Segura - o grande herói desta viagem.
O
facto mais interessante desta viagem começou logo no seu início quando
Colombo, mostrando todo o seu patriotismo, desviou a rota dos navios para as
costas de África para socorrer os portugueses que estavam cercados em Arzila
(1502).
Carlos
Fontes.
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Notas:
Primeira Viagem:
(
4 )(cfr. Arch. Alba.
Ms. Impresso. Nuevos autógrafos, pág.9.
(
5)Gould, Alicia B. - Nueva Lista Documentada de los Tripulantes de Colon en 1492.
Real Academia de La Historia. Madrid. 1984. (
6 )Lepe é uma povoação de Huelva que fica junto à fronteira com Portugal
(Algarve). O nome de Lepe significa que vivia ou era conhecido por viver em Lepe. Mafra
é uma antiga povoação de Portugal, reconquistada por D. Afonso Henriques em
1147. No século XII foi a paróquia de Pedro Hispano, o célebre papa João XXI.
Actualmente faz parte deste concelho a Vila de Ericeira que pertenceu à Ordem
de Aviz, cuja cruz verde era a bandeira de Colombo.
(
7 ) Hipótese sustentada por Harrisse - The Discovery of North America (
8 ) Hipóteses defendidas por Alice B. Gould. (
9 ) Esta expedição portuguesa aparece
referida em muitos outros documentos espanhóis, como um documento anónimo
de 1494: Información y Relación del Derecho que tenían los RRCC a las Indias Islas
del Mar Océano", anónimo. Citado por Alicia B. Gould, pág.298.
(10)
Alice B. Gould, ob.cit. páginas 318-321. (11)
Voltaram a relizar uma nova expedição conjunta entre Agosto1500-Outubro
de 1501. (12)
Alice B. Gould, pág.342
(13)
Consuelo Varela, Colon y los Florentinos, p.106-107.
(14)
Gould, Alicia B. , ob.cot, páginas 292, etc.
Quarta
Viagem: (16)
Guerrero, Mª. Monteserrat - Los Pasajeros del Cuarto Viaje de Colón, in,
Revista de Estudios Colombinos. Tordesillas. Abril de 2005. Nº.1 O autor não
é fiel aos documentos originais e altera tendenciosamente os nomes.
.-----
(19)
O frade Vicente Rubio, começa por dizer que era de Palos 100%, para depois
reconhecer que nada se sabia da sua origem, concluindo por último que tinha
origem portuguesa...
cfr. Vicente Rubio - Juan Rodríguez de Mafra (Notas
Biograficas), Boletim del Archivo General de la Nación, Ano LXXII, vol. XXXV,
126
(21)
Gil, Juan - Nuevos documentos sobre Vicentiánez
Pinzón y Cristóbal Guerra, in, Congreso Internacional Cristóbal Colón,
1506-2006. Historia y Leyenda. Palos de la Frontera (Huelva), 2006. pp. 183 segs
(22)
Gil Vicente, Exortação da Guerra.
Tragicomédia.
(24) Entre os muitos testemunhos que registam
esta identificação, destaca-se a de um italiano feita em Madrid, a 2)/11/1595,
que afirma: "es común cosa y manera de hablar en esta Corte, y e toda España,
quando se trata y habla de qualesquier italianos, decirles y llarmarles
genoveses, aunque las tales personas de quien se habla y trata sean sicilianos,
milaneses y lombardos o de otras provincias de Italia y no naturales de Génova
ni de su distrito y república"., citado por Guadalupe Chocano, los Colón que
descubrieron el Nuevo Mundo ,pp. 133 e 134.
Baltasar Colombo, um dos candidatos italianos à
fortuna de família de Colombo disso mesmo se lamentou. Ele provou em tribunal
que os espanhóis chamavam genoveses a todos os estrangeiros, ainda que fossem de
outras nações
(25) Juan Gil - El Rol del Tercer Viaje Columbino,
in, Gil, Juan e Varela, Consuelo - Temas Colombinos. Escuela de Estudios
Hispano-Americanos. Sevilla. 1986 pp.1-28
(26) León Guerrero, Maria Monserrat - El Segundo
Viaje Colombino. 2 vols.Universidad de Valladolid. Valladolid. 2000
(27) León-Borja,
István Szászdi - Los Pinzón y los mareantes palenses entre las paces de
Tordesillas, in, Revista Clio. Vol.6. 2002.
(28) Martinez, Angel Luis Diaz del Rio - América en
el Horizonte. Mnisterio de Defensa |