Carlos Fontes

 

 

PORTUGAL  

Cristovão Colombo, português ?

 

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As Provas do Colombo Português 

42. Descendentes (concl.)

Por mais incrível que possa parecer, apesar de Colombo ter irmãos e dois filhos ( um português e outro espanhol), assim como uma alegada multidão de familiares em Espanha e Itália, a verdade é que no século XVI os seus únicos descendentes comprovados eram TODOS de origem portuguesa. 

Colombo e os seus dois irmãos nunca se casaram em Espanha, evitando deste modo transferir os seus bens para castelhanos. Colombo teve uma amante que rapidamente abandonou, com um filho ilegitimo nos braços (Hernando Colón), em quem nunca confiou ao ponto de lhe esconder a sua verdadeira identidade. Bartolomeu Colón teve uma amante e uma filha que morreu ainda criança. Diego Colón evitou tentações e tornou-se frade. Estes dois irmãos jamais confiaram em espanhóis ou italianos, como o terá feito Colombo. Diego Colón, 2º. Almirante das Indias, nomeou para administrar os seus bens, um português residente em Lisboa (1522). 

A fortuna da familia foi toda concentrada em Diogo, filho de Filipa Moniz Perestrelo e de Cristovão Colombo.

Diego Colon (Lisboa,1478 - Puebla de Montalbán,1526 )

Diego Colón y Moniz Perestrello

Nasceu em Lisboa, por volta de 1478/79 e nunca se naturalizou espanhol. Entre 1485 e 1492 terá vivido junto ao Convento de La Rabida, sob o cuidado da sua tia Violante Moniz Perestrelo e do frade português João Peres Marchena (3). Trata-se de um período muito obscuro. 

É muito provável que só tenha ido para a região de Huelva, em 1491, quando a sua mãe - Filipa Moniz Perestrelo - regressou ao Convento de Santos, da Ordem de Santiago em Lisboa. As razões deste regresso ao convento das comendadeiras continuam ser um mistério. 

Diego Colon,a 8/5/1492, é nomeado pagem do principe espanhol, passando a receber a quantia de 9.400 mvds, mas só foi para a corte quase dois anos depois.

Colombo, pouco antes do inicio da primeira viagem (1492), confiou-o, durante cerca de um ano, à sua amante cordobesa - Beatriz Henriquez-, mãe de Hernando Colon. Quem o levou para Córdoba foi Juan Rodriguez Cabezudo, que com o padre Martin Sanchez assumiram a incumbência de o guardar e "educar". 

Após a chegada de Colombo, em 1493, foi entregue com o seu irmão Hernando Colon, a Briolanja ou Violante Moniz Perestrelo, que passou entretanto a residir em Sevilha. 

Diego com o seu irmão Hernando de Colón, depois de 1494, assumiram a função do pagens do principe castelhano, passando a andar com a corte. Na sequência da morte do principe, em 1497, passaram a desempenharem as mesmas funções ao serviço de Isabel, a Católica.

Em 1503 é nomeado continuo da Casa da Rainha, recebendo 30.000 maravedíes de soldo. A Corte espanhola procurava desta forma prolongar a sua carreira de cortesão.

Na Corte Espanhola a contra-ofensiva é violenta para destruir os cúmplices de Colombo. Alvaro de Bragança morre em Toledo (1504), no mesmo ano que Isabel, a católica. Colombo morre em 1506. Diego só pode contar com um grupo muito pequeno de amigos. O nome da sua família está desacreditado

Casamento e Amantes

Por volta de 1505 coloca-se a questão do seu casamento. A primeira iniciativa surge neste ano, por parte do Duque de Medina Sidónia, através de um membro da família Estopinán de Cádiz, para que este interceda junto de Violante Moniz Perestrelo, para que Diego Colon se casasse com a sua filha (4).

Fernando de Aragão, acaba por não o permitir, obrigando Diego Colon, em 1508, a casar-se com María de Toledo y Rojas (c.1490 - 1549), filha de Fernando Alvarez de Toledo, comendador maior de León, 1º.Señor de Villora, casado com María de Rojas e Pereira, era irmão do Duque de Alba, ambos portanto primos irmãos de Fernando de Aragão. A Casa de Alba havia sido das poucas de Castela, que após a morte de Isabel, a Católica, se aliaram a Fernando, opondo-se às pretensões ao trono por parte do arquiduque Filipe, o formoso, consorte de Joana.

Descontente com a imposição do rei espanhol, Diego Colon, no ano do seu casamento (primavera de 1508), arranja duas amantes - Constanza Rosa e Isabel de Gamboa, das quais teve dois filhos ainda em 1508: Cristobal e Francisco Colon (6). Contemplou estas amantes no seu Testamento de 1509.

Constanza Rosa, morava em Burgos, na calle de Tenebrogosa. Diego Colon, em 1509, ainda não sabia se desta relação o sexo da criança que havia nascido. No Testamento de 1523 já afirma que era um rapaz - "Don Cristobal Colón", como o avô.

Isabel Samba ou Gamboa, viúva, era aia da rainha Germana de Foix, segunda esposa de Fernando de Aragão. Foi casada em segundas núpcias com Juan Salazar, conhecido por Petit Salazar, que fora embaixador de Maximiliano em Castela (5). Ao saber do casamento de Diego Colon procurou anulá-lo, levando a que Hernando Colon tivesse que se ir a Roma, em 1512, para tratar do assunto, onde aliás acabou por ficar até Outubro de 1516. Maria de Toledo, contemplou no seu Testamento de 1548, o filho Isabel Gamboa e Diego Colon.

O certo é que só após este casamento, Diego foi nomeado governador das Indias, mas não vice-rei, como o seu pai. A 9/6/1509, em Sanlucar de Barrameda, embarca para a Hispaniola, com toda a sua família e muitos amigos.

Pleitos Colombinos

Diego não desiste dos seus objectivos, e instaura de imediato um processo contra o Estado espanhol reclamando os privilégios hereditários do seu pai. Apenas em 1511 (Sentença de Sevilha, 5/5/1511), o Conselho Real lhe reconhece o cargo de vice-rei, mas com grandes limitações. Diego instaura um novo processo contra a Corte. Uma prática que, apoiado pelo seu irmão, tio (Bartolomeu Colon) e o Fray Bartolomeu Las Casas irá prosseguir durante largos anos. Mais 

Palácio mandado construir, em 1510, por Diego Colon em São Domingo. Está integrado num sistema defensivo que assustou os espanhóis.

Governação

Nas Indias, mais precisamente em Santo Domingo onde chega a 10/11/1509 acompanhado da sua esposa, dos seus tios (Bartolomeu, Diego e Violante Perestrelo), para além do seu irmão e outros familiares e amigos promove o desenvolvimento da Jamaica, Cuba e Porto Rico, assim como a criação de uma vasto sistema defensivo com nítidas intenções separatistas. 

A reacção da Corte espanhola não tardou. Em Santo Domingo é criado uma Real Audiência, que inspecciona os actos do governador, o controlo é apertado. Em 1510 é chamado com o seu tio - Bartolomeu Colon -  à Espanha para se justificar do seus actos insurrecionais. Para as Indias foram enviados Ibáñez de Ibarra e Rodrigo de Albuquerque (1514) para lhe retirarem áreas de decisão em relação aos indios. Três monjes Jerónimos, apoiados pelos Cisneiros, não tardam a acusá-lo de cometer as piores barbaridades com os espanhóis, sendo obrigado a regressar à Espanha (1514). Regressa depois às Indias, mas antes instaura um novo processo contra o Estado espanhol pela limitação dos seus privilégios. Em 1516, após a morte de Fernando, o católico, o cardeal de cisneros suspende a Real Audiência e entrega a jurisdição das Indias a um Tribunal eclesiástico. Os conflitos são agora com a própria Igreja.

Diogo está completamente cercado. Volta de novo a Espanha em 1518 para mais explicações. Carlos V, sabendo toda a história de Colombo, procura afastá-lo das Indias e designa-o membro da Junta Magna de Barcelona, o que rejeita. Em 1520 está de novo nas Indias (Sentença da Corunha), agora como vice-rei. Na Hispaniola enfrenta uma revolta de escravos negros, instigada pelos espanhóis. Prossegue a sua estratégia separatista reforçando as defesas as Indias. Carlos V, informado do que estava a acontecer, chama-o para novas consultas (1523). Antes de partir faz o seu Testamento (8/9/1523) em Santo Domingo, a situação tornar-se insustentável. 

Em Espanha, Diego não se furta a apoiar Portugal fornecendo a D. João III informações reunidas por Colombo sobre as Ilhas Molucas (1524).

 

Por pressão de Portugal, é convidado a estar presente nas cerimónias do casamento de Dona Isabel de Portugal com Carlos V, em Sevilha, mas não chegou a tempo pois morreu na viagem perto de Toledo em Puebla de Montalbán (23/2/1526), na casa de Alonso Téllez Girón ( 2 ), membro de uma familia de origem portuguesa. O seu corpo foi translado para a cartuxa de las Cuevas (Sevilha) e depois para a cidade de Santo Domingo. 

 

Relações com Portugal. La Palma del Condado e Alpizar

 

Diego Colon esteve sempre em contacto com Portugal, nomeadamente com os seus parentes.

 

Nesse sentido, a 7/8/1516, adquire aos filhos do Duque de Medina Sidónia (Enrique de Guzman), o senhorio de La Palma del Condado, uma povoação com forte presença de portugueses, assim como a Fortaleza de Alpizar ou Alpiçar (Paterna del Campo), que ficava justamente na rota terrestre de Sevilha, Huelva e Ayamonte para o interior de Portugal (9), nomeadamente o Ducado de Beja.

 

O objectivo desta aquisição foi claramente o de ficar o mais próximo possível de Portugal, mas também constituir uma guarda avançada do país em território espanhol.

 

Em 1519 teve que vender por 11. 700.000 maravidies o senhorio e a fortaleza (10), para pagar dividas, dando deste valor 900.00 ao seu irmão Hernando Colon, cujo contrato foi firmado em casa da Marquesa de Montemor-o-Novo, em Sevilha (11)

 

No impedimento de Diego Mendez de Segura, em 1522, confia a administração dos seus bens a um frade português do Convento do Carmo em Lisboa. 

 

Ducado de Verágua

 

Diogo Colón e Maria de Toledo tiveram cinco filhos:

 

Maria de Colon (c.1510) casou-se com Sancho Folch de Cardona y Ruiz de Liori; Luís de Colón (c.1522- 1572), que herdou o título; Cristobal Colon y Portugal (c.1510) casou-se com María Leonor Lerma de Zuazo, com Ana de Pravia e com María Magadalena de Guzmán y Anaya; Juana Colon de Toledo, casou-se com Luis de La Cueva y Toledo; Isabel Colón de Toledo (c. 1515), casou-se com Jorge Alberto de Portugal y Melo, 1. conde de Gelves, filho de Alvaro de Bragança.

 

Maria de Toledo permaneceu nas Indias, onde apoiada por Hernando Colón e outros, prosseguiu uma guerra judicial contra a corte espanhola que só terminou em 1536, através de um acordo judicial que se traduziu na criação do Ducado de Verágua

 

 

Luis Colon y Toledo

 

Luis Colon, nascido em Santo Domingo. Carlos V concedeu-lhe o título de 1º. Duque de Verágua (19/1/1537) e nomeou-o 3º. Almirante das Indias.

 

Filho varão primogénito de Diego Colón, teve uma vida amorosa complicada, terminando os seus dias acusado de bigamia. É neste contexto que se casa em 1546 com Maria Mosquera y Pasamonte, filha de Juan de Mosquera e de Ofrasina de Pasamonte. Desta união nasceram duas filhas: Maria Colon (religiosa em Valladolid) e Filipa Colon Mosquera, que veio a ser a 2ª. Duquesa de Verágua. Rapidamente abandona a mulher e filhas. 

 

Numa história ainda por explicar, volta a casar-se em 1555, com Ana de Castro Osório, filha da Beatriz de Castro Osório (6ª condessa de Lemos), casada em 1ªs núpcias com D. Dinis de Portugal, irmão do 3º. Duque de Bragança decapitado em 1483. Desta forma dava continuidade às ligações familiares a Portugal, mas não tarda a ser acusado de bigamia e acaba por fugir.

Faleceu em 1472. Era um libertino tendo entregado dispersado importantes documentos, como o manuscrito de Hernando Colon que cedeu aos italianos.

Filipa Colon Mosquera e Diego Colon

Filhos respectivamente de Luis Colon (Felipa Colon de Toledo)  e Cristobal Colon ( Diego Colon) casaram entre si. Ela herdou o título de 2ª. Condessa de Verágua, ele de 4º. Almirante as Indias. Faleceram seis anos depois sem deixarem descendência.

Os filhos de Colombo continuavam a ter problemas em ligarem-se a familias espanholas, preferindo a clausura ou casarem entre si.

Francisco de Mendoza, Almirante de Aragão,  casado com Maria Folch de Cardona y Colon, filha de Maria Colon.. Para tentar ser o herdeiro da herança de Colombo, não olhou a meios, acabou preso, acusado de ter ocultado a página do testamento de Colombo que definia as regras de sucessão. Fez desaparece o Testamento de 1502. Era um típico impostor.

Dado o intimo relacionamento entre os Condes de Gelves (descendentes de Alvaro de Bragança) e os Duques de Verágua (descendentes de Colombo), no inicio do século XVII, as duas familias uniram-se entre si.

Nuno Álvares Pereira Colon y Portugal, 3ª. duque de Verágua, 5º. Almirante das Indias (c.1570-1622)

 

Álvaro de Portugal y Colon de Toledo, 2. conde de Gelves , em 1609, foi declarado legitimo herdeiro de Colombo, mas em virtude de ter falecido, o seu filho Nuno Alvares Pereira Colon de Portugal foi quem herdou os títulos e os privilégios. 

Era neto de Jorge Alberto de Portugal y Melo, bisneto de Alvaro de Bragança. Era igualmente neto de Isabel Colon, filha de D. Diego Colon, vice-rei das Indias. Casou-se com Aldonza Espinosa y Portocarrero ( -1604), oriunda de uma família de origem portuguesa.

 

Nuno Alvares Pereira era um descendente directo da Casa Real de Portugal. Está sepultado em Gelves.

 

 

tÁlvaro Jacinto Colon y Portugal (1598-1636), 5. duque de Veragua e 6. Almirante das Índias (1622), casou-se com a sua sobrinha Catalina de Castro, Sandoval y Portugal, 5ª condesa de Gelves, II Marquesa de Villamizar.  

 

Consumava-se desta forma a união entre a familia de Colombo (condes de Verágua) e a de Alvaro de Bragança (conde de Gelves). Por este motivo o brasão os Duques de Verágua juntavam na época o brasão de Colombo com o de Portugal (condes de Gelves).

 

O panteão dos Duques de Verágua, Conde de Gelves e Almirantes da Indias passou a ser a Igreja paroquial da vila de Gelves - Iglesia de Santa María de Gracia (7).

 

A vila de Gelves até 1837 tinha no seu brasão eram as "cinco quinas de Portugal".

 

Alvaro Portugal faleceu em Lisboa (26/4/1636) sendo depositado o seu cadáver no convento da santíssima de Lisboa, depois trasladado para o panteão de Gelves (28/6/1640).
 

seguiu-se

Pedro Nuño Colón de Portugal y Castro (1615-1673), 6. duque de Veragua, 6. conde de Gelves, marques da Jamaica e de Villamizar (1636). (8)

Vice-rei da Nova Espanha, cavaleiro do Tosão de Ouro. Casou-se em 1ªs núpcias (1645) com Isabel de la Cueva y Enriquez de Cabrera, Duquesa viúva de Maqueda e de Najera, tiveram entre outros filhos Pedro Manuel que lhes sucedeu.

Pedro Manuel Colon de Portugal y de la Cueva, 7 Duque de Verágua e de la Vega, 7. conde de Gelves, marquês da Jamaica, de Villamizar, Vice-rei da Sicília, capitão geral das galeras de Nápoles, mestre dos tercios da Flandres e conselheiro de Filipe V.

Casou-se em 1674 com Teresa Marina de Ayala y Toledo y Fajardo de Mendonza, V Condessa de Ayala, Marquesa da Mota, de San Leonardo, que procedia dos Toledos  do ramo português dos Villoria.

Foram os progenitores de Pedro Colón de Portugal y Ayala (1676), vice-rei da Sardenha e de Navarra, cavaleiro de Santiago e senhor da casa de Filipe V. Morreu em 1733, sem deixar descendência, tendo a sua linhagem se abastardado, o que deu origem a vários processos judiciais. 

Os descendentes dos reis de Portugal acabaram por ser os herdeiros de Colombo e do títulos de Almirante das Indias. 

Carlos Fontes

 

  Notas:

( 1 ) Fernando de Toledo, era filho de García Álvarez de Toledo (? - 1488), primeiro duque de Alba, parentes de Fernando, o Católico. A célebre Casa de Alba tem origem luso-galega. Começou em  1373 quando o rei Enrique II de Trastamara, entregou Alba de Tormes como dote a um infante de Portugal - Dom Dinis, filho ilegitimo de D. Pedro e de Dona Inês de Castro (origem galega). Em 1430, Alba passou para as mãos de Gutierre Álvarez de Toledo (bispo de Palencia), cortando com a linhagem anterior. No século XVI, Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel (3º. Duque de Alba),  une esta linhagem com a familia Pimentel de origem portuguesa Pimentel. Faleceu em Lisboa 1582. Os senhores de Villora tem igualmente origem portuguesa.

( 2 ) Alonso Téllez Girón, filho do português João Pacheco (Juan Pacheco, marques de Villena), era o 2ª senhor de Puebla de Montalbán, um mayorazgo (morgadio) da família Pacheco-Girón.  Esta família teve um enorme protagonismo na guerra civil em Castela (1464-1474) e depois na guerra guerra da Sucessão, que envolveu Portugal  (1474-1479).

(3) Este período é controverso. Dificilmente se pode admitir que uma criança fosse deixada num ermitério de frades.

Por outro lado, um documento judicial datado de 1515, de García Hernández, fisico amigo do frade Juan Peres de Marchena, testemunha que Diego não foi deixado no convento de La Rabida antes de 1491.

É provável que Diego tenha sido entregue aos cuidados dos seus tios, que se nesta altura residiam em Huelva. 

(4) Márquez, Luis Arranz - Don Diego Colón: Almirante, Virrey y Gobernador de las Indias. Madrid. 1982

(5) Paz y Melia, António - El Cronista Alonso de Palencia. Elibron Classics. Madrid. 2006. ; Salazar y Castro, L.de - Historia de la Casa de Lara. Madrid. 1696. Libro XIX. pp.355-356. Ver também: Gila, Alfonso de Ceballos- Escalera - Un Antiguo Mayorazgo Palentino: El de los Señores de Santa Cruz ...

(6) Diego Colon, no seu Testamento de 1509, reconhece como seu o filho de Isabel de Gamboa, dizendo que a mesma vizinha de "Bilbau ou Guernica", e tinha parido em Outubro de 1508.

(7) Higueras, Guadalupe Chocano; Carvajal, Anucia Colon de - Cristobal Colon: incógnitas de su muerte 1506-1902. Vol. I...

(8) Escreveu interessante texto: "El Memorial Colombino De Don Pedro Colon De Portugal Y Castro, Duque De Veragua Y De La Vega, Marques De Jamaica, a Su Alteza Real Dona Mariana De Austria, Reina Regente Por D. Carlos II De Espana Sobre La Isla De Jamaica", impresso em 1672. Solicita a Mariana de Áustria, Rainha Regente de Carlos II da Espanha , que lhe dê uma compensação pela perda de renda do ducado da Jamaica que os britânicos haviam tomado em 1655. A Jamaica era um feudo exclusivo dos descendentes de Colombo desde 1536 , quando foi dada como uma recompensa à sua família.

(9) Romero, António Valiente; Limón, Enrique Jesús Infante  - La Hermandade de Nuestro padre Jesús Nazareno de la Palma del Condado. la palma del Condado. 2012.

(10) Diego Colon, em 1519, teve que desfazer-se de La Palma del Condado, vendendo-a a Francisco de Alcázar, cavaleiro vinte e quatro de Sevilha. cfr. Fernandez, Mercedes Borrero -Efectos del cambio económico en el ámbito rural. Los sistemas de credito en el campo sevillano (fines del siglo XV y principios del XVI), in, En la España Medieval. Tomo V.madrid. 1986, p. 240

(11) O contrato está publicado em "Curiosidades Bibliograficas y Documentos Ineditos: homenaje del archivo hispalense al cuarto centenario del descubrimiento del nuevo mundo. (1892)"

 

 

 

Continuação:

 

43. Historiadores Portugueses. 44. Lugares do Navegador em Portugal

45. Cronologia da Vida de Colombo

 

 

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