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Caravela.
Navio português (séc.XV) .
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Uma
Viagem pelo Mundo em Português
A-C .
D-F . G-I
. J-M . N-S . T-Z
Início
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Geórgia
Os portugueses chegaram no
século XVII à Geórgia, através da Irão (Pérsia). Trata-se de uma das
muitas explorações terrestres que fizeram ao longo dos séculos nos vários
continentes. A expedição à Geórgia surge em 1613, quando tem conhecimento
que o Xá Abbas da Pérsia havia invadido e arrasado este país, tendo
trazido para Xiraz,
entre outros reféns a Rainha Ketevan. Os portugueses que estavam
implantados nesta cidade persa, não apenas deram apoio à rainha, mas a todos
os georgianos ali deportados. Após a morte da rainha (1624) às mãos dos
muçulmanos, desenvolveram uma vasta acção junto do Vaticano para a sua
canonização.
Após várias tentativas
falhadas, em 1628, Ambrósio dos Santos e Pedro dos Santos, da Ordem dos
Agostinhos, conseguem finalmente atingir a Arménia. Em Etchmiadzine obtém
autorização para construírem em Gori,
um convento e duas residências. Devido ao seu enorme isolamento, falta de
linhas de apoio e aos ataques dos muçulmanos, esta comunidade implantada no
coração da Geórgia, acabou por ser abandonada (1649).
Recorde-se que foi em Gori
que nasceu o ditador Estaline (Joseph
Stalin,1879-1953).
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Gabão
Os portugueses foram os primeiros
europeus a chegarem ao Gabão em 1470. Deram-lhe o nome de "gabão",
pois o estuário na foz do Rio Komo, parecia-se com a forma de um casaco a que
chamavam Gabão. A região foi disputada aos portugueses, no século XVII pelos
holandeses, ingleses e franceses que acabaram por a dominar. A presença
portuguesa nunca desapareceu da região, o que está bem patente no facto de uma
parte muito significativa da população ter ainda apelidos portugueses. Muitas
palavras portuguesas fazem parte das línguas locais.
No final dos anos 90 do século
XX, as relações entre os dois países foram reforçadas através de vários
acordos de cooperação. Em
Julho de 2006, três dezenas de fuzileiros portugueses, foram enviados para o
Gabão, onde ficaram estacionados em Port- Gentil, no âmbito de uma operação
internacional na R.D.do Congo (ex-Zaire).
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Gana (Costa do Ouro)
Os portugueses chegaram ao Gana
no século XV, onde fundaram a Fortaleza de São Jorge da Mina,
uma das mais importantes fortalezas portuguesas em África.
A Mina foi no século XV um lugar
quase mítica pelo ouro que nela se podia obter. Está também ligada à
presunção de Portugal de manter zonas do Mar fechadas aos estrangeiros,
protegendo-a com poderosas armadas. Muitas guerras foram travadas para defender
a Mina, cuj importância diminuiu depois da descoberta da América em 1492 por
Colombo.
Um navegador (português) que ao serviço de D. João II também andou na defesa
desta rota.
Sítios classificados pela
UNESCO: Fortes e Castelos, Volta, Grande Acra, Regiões Central e Ocidental: http://whc.unesco.org/sites/fr/34.htm
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Gambia
Um território encravado no
Senegal, e que se extende ao longo do Rio Gambia. Os portugueses chegaram à
Gambia em meados dos século XV, tendo aqui estabelecido uma importante rota de
comércio com o Império do Mali. Após a ocupação de Portugal pela Espanha
(1580-1640), D. António Prior do Crato, como contrapartida pelo apoio da
Inglaterra à resistência portuguesa vendeu, em 1588, a exclusividade do
comércio no Rio Gambia aos ingleses. A presença portuguesa continuou a
manter-se nesta região.
Sítios classificados pela
UNESCO: Ilhas James e sítios relacionados: http://whc.unesco.org/sites/fr/761rev.htm
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Goa,
Damão e Diu (Índia) Estes territórios integrados na União
Indiana, em 1961, foram desde o século XVI três locais fundamentais na
ligação entre o Oriente e o Ocidente. Mais .. |
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Guiné-Bissau
Uma história comum com mais
de cinco séculos (consultar)
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Guiné-Conacri
A presença de portugueses
nesta região data da 1ª. metade do século XV. A partir do século XVII
começam a chegar os holandeses e depois os franceses, constituindo-se no
século XIX numa colónia da França. A Guiné-Conacri tornou-se independente
em 1958, entrando nos anos 60 para a órbita da antiga União
Soviética. Em poucos anos tornou-e num dos regimes mais sanguinários de
África.
Durante a Guerra Colonial
(1961-1974) ocorreu na Guiné-Conacri aquela que foi a última das acções
militares agressivas de Portugal num país estrangeiro. A ‘Operação Mar
Verde’ foi desencadeada no dia 20 de Novembro de 1970, contra a Guiné-Conacri,
onde o PAIGC tinha as suas principais bases de guerrilha. A missão comandada
por Alpoim Galvão consistia em Amílcar Cabral (Dirigente do PAIGC),
assassinar o presidente Sekou Touré e substituir o governo por um outro amigo
de Portugal, aniquilando a Guarda Republicana de Conacri e libertar 22
militares portugueses da cadeia de La Montaigne. Os prisioneiros portugueses
foram libertados, o palácio presidêncial tomado, a maior parte da Força
Aérea foi destruída, mas tudo o mais falhou. Sekou Touré não se encontrava
no país. Amílcar Cabral não foi morto, embora tenha sido traído e
assassinado três anos depois, justamente na cidade de Conacri, por membros do
seu próprio partido (20/01/1973).
Esta acção provocou um enorme
protesto internacional. A missão começou a ser planeada em fins de 1969 e
contou com o apoio de dissidentes da Guiné-Conacry (ligados aos serviços
secretos franceses).
Ao contrário do que
seria de esperar, após a Independência da Guiné-Bissau, em 1975, os
conflitos com a Guiné-Conacri não tem parado. .... |
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Guiana
(Inglesa) A presença portuguesa surge
logo no século XVI. Em 1596 aí se estabelece uma importante comunidade de
judeus. Em 1835 o número de portugueses rondava os 30 mil, estando presentes
em todas as esferas económicas e sociais.
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Guiana
Francesa
A presença francesa foi sempre
diminuta nos trópicos. Esta região era por isso alvo de uma intensa disputa
entre portugueses e franceses, tendo os primeiros ocupado esta colónia no inicio do
século XIX. . |
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Grécia
As comunidades portuguesas
judaicas espalharam-se a partir do século XVI por todo o mundo, procurando
manter sempre vivas as suas origens. Fugindo à Inquisição, o judeu
português José Nassi ( Joseph Nasi) estabeleceu-se no Império Otomano, onde
acabou por ser nomeado Duque da Ilha de Naxos, no Mar Egeu.
Na cidade de Salónica, antes
da II Guerra Mundial existia aqui uma importante comunidade portuguesa que foi
praticamente dizimada após invasão alemã. Mais
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Guatemala
A conquista de toda região da
Guatemala está liga a um português - João Rodrigues Cabrilho. Este
capitão muito experimentado nas coisas do mar, após ter estado em
acções em Cuba (1510/11), México e com Pedro Alvarado na conquista
Honduras, Guatemala e San Salvador (1523-1535). Acabou por fixar residência
na cidade de Santiago dos Cavaleiros de Guatemala (1524), onde recebeu
inumeros privilégios de Alvarado. Foi então nomeado almirante da armada que
tinha como objectivo alcançar a China e as Molucas navegando para Ocidente.
Entre 1538 e 1543 comandou uma expedição que explorou a costa leste do EUA.
Pedro de Alvarado, na cidade de
Gautemala, em 1532, escreveu a Carlos V, uma carta afirmando que havia dois
anos que fora contactado por dois pilotos portugueses, os quais lhe propuseram
ir conquistar o «Império Pirú». Os portugueses guiavam desta forma os
espanhóis na conquista da América. Ainda em 1532, partiu desta cidade uma
expedição para a conquista do Peru, sob o comando de Sebastián de Belalcázar, um piloto
português chamado João Fernandes. Este piloto participou na
conquista de Tumbes e de Cajamarca, com Pizarro. Noutra expedição com Pedro Alvarado
(1534) foi à costa do Equador, tendo subido até Quito.
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Gibraltar
(colónia inglesa ).
Gibraltar foi
ocupado em 1703 pelos ingleses, e sendo-lhes cedido dez anos depois pela
Espanha.
A presença de portugueses neste território data pelo menos do
iníciodo século XV, quando se tornou num porto de escala e reabastecimento
de Ceuta, conquistada em 1415 por Portugal. No século XVI e XVII muitos
judeus portugueses refugiaram-se em Gibraltar devido às perseguições
religiosas. Quando a Grã-Bretanha ocupa Gibraltar as comunicações com
Portugal tornaram-se mais fáceis.
A ocupação inglesa de
Gibraltar foi apoiada por Portugal, pois dava-lhes maiores garantias de acesso
ao Mediterrâneo, assim como no combate à entrada no Altântico de piratas
muçulmanos da Argélia e Tunísia, um problema que se arrastou até finais do
século XVIII. Não admira que na segunda metade deste século, a marinha
portuguesa tenha realizado continuas acções militares de protecção do
estreito de Gibraltar, uma acção que a Espanha se mostrava incapaz de
realizar.
No início do século XIX,
centenas de familias de judeus portugueses que se haviam refugiado em
Gibraltar e em Marrocos começam a regressar a Portugal, constituindo
importantes comunidades em Faro, Lisboa e no arquipélago dos Açores. Muitos
dos que chegam de Gibraltar entraram em Portugal com passaportes ingleses, o
que lhes permitiu uma maior protecção.
Os portugueses não compreendem
a reclamação de Gibraltar pelos espanhóis, quando hostensivamente ignoram
as suas justas reclamações sobre Olivença, usurpada em 1801 pela Espanha. Mais
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Gronelândia
(Groenlândia ou Groelândia)
Desde finais do século XV que
os portugueses frequentam as costas da Gronelândia, nomeadamente na pesca do
bacalhau. Durante a 2ª. Guerra Mundial,
Portugal e a Gronelândia (colónia Dinamarquesa) passa a fazer parte de um
eixo de defesa Atlântica que protegeu os EUA. Na sequência desta acção
será criada em 1949 a Nato.
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Holanda
No século XVI, milhares
portugueses judeus, refugiam-se na região da actual Holanda, criando aí uma
importante comunidade. A luta destes portugueses contra do domínio de Portugal
pela Espanha, entre 1580 e 1640, acabou por facilitar a expansão dos
países baixos pelas rotas marítimas abertas por Portugal, mas também por
dificultar a expansão do cristianismo no Oriente abrindo deste modo espaço ao
islamismo. Mais
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Havai
(EUA) As ilhas Hawai, situadas
em pleno Oceano Pacífico, foram descobertas no século XVI por um português
ao serviço de Espanha. A presença de portugueses só começa a notar-se a
partir da segunda metade do século XIX, quando aí se começaram fixar portugueses oriundos da Madeira (marinheiros desertores dos barcos baleiros).
Eram 395 em 1872. Em 1880, o Hawai contava já com 813 açorianos, 540
madeirenses, 120 cabo-verdianos e 120 crianças filhas de portugueses. Entre
1907-1910 começa uma enorme vaga emigratória. Em 1910 contavam-se já 22.294
portugueses no Hawai. Em 1930 atingiam os 27.588 e desempenhavam as mais diversas actividades
económicas e sociais. Em 1940 seriam mais de 35 mil, estando profundamente enraizados na vida das ilhas e com uma enorme influencia na cultura local.
Os nomes Rebelos, Perestrelos, Vieiros, Câmaras, Bettencourts, Silvas,
Pracanas, Soares, Cardosos, Freitas, Lomelinos continuam a ser muito comuns. O
cavaquinho português (o ukulele), foi aqui promovido a instrumento
musical nacional. Esta influência estende-se desde a arquitectura, à
culinária até à religião, onde se continuam a realizar as célebres festas
do Espírito Santo. Em Honolulu existem três "Impérios".
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Haiti
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Hungria
Camões, nos Lusíadas
refere uma antiga lenda que afirmava a origem hungara do Conde D. Henrique, pai
do primeiro rei de Portugal. Antes da própria Independência, aqui se
estabeleceu o hungaro Martinho de Dume. O
fundador do reino da Hungria - Estevão (9971038) - foi canonizado no século
XII, tornando-se um santo muito popular em Portugal. Os contactos não
terminam por aqui. No século XIV, a conhecida rainha Santa Isabel, mulher do
rei D. Dinis, era sobrinha da rainha Isabel da Hungria, celebrizada também
por milagres com rosas.
Mais
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Ilhas
Fernão do Pó e Ano Bom (Guiné Equatorial )
Ao longo da história, sempre
que Portugal manifestou problemas internos, os seus vizinhos ibéricos
iniciaram desde logo a sua política de saque de uma parte dos seu território
ou possessões ultramarinas. Na segunda metade do século XVIII, os espanhóis
ocuparam-lhes as ilhas de Sacramento e de Santa Catarina (Brasil). Sem meios
para suster estes saque, Portugal acaba por lhe ceder as Ilhas de Fernão do
Pó (Bioko) e Ano Bom (Ilha Pagalu) em troca da devolução das citadas ilhas
(1778, Tratado do Prado). Depois de Ceuta, a Espanha ficava desta forma com mais
um pedaço de África que pertencera a Portugal.
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Indía
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A India foi
nos séculos XVI e XVII o símbolo da
nobreza portuguesa. Representava em termos ideológicos a razão de ser da gesta
marítima: a expansão do cristianismo no Mundo. Por isto, Portugal procurou manter a todo
o custo alguns locais da sua presença em solo indiano. Mais
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Itália
Álvaro
Pires de Évora. Nossa Senhora com o menino. C.1415-23. Igreja de Santa
Croce in Fossabanda. Pisa (Itália)
Se Portugal cedo
procurou na Inglaterra uma aliada estratégica contra as investidas de Castela e
depois da Espanha, também o fez junto da Santa Sé, reinos, principados, ducados
e repúblicas que existiam em Itália. Mais..
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Indonésia
Corria os ano de 1510, quando os
portugueses chegaram ao maior arquipélago do mundo, a actual Indonésia. Estabeleceram
ao longo do arquipélago diversas feitorias. Nas ilhas de Sumatra (Samatra) e Java criaram-se prósperas
colónias. Em Java chegou-se a desenvolver um
crioulo (língua resultante da fusão entre o português e as línguas nativas). Mais
...
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Israel
Os portugueses de religião
judaica eram até finais do século XV muito numerosos, calcula-se que chegassem a representar
mais de 10% da população. Em numerosas de cidades e vilas de Portugal ainda
hoje subsistem casas de antigas judearias. Em Tomar, na antiga judearia,
existe a maior das sinagogas medievais da Península Ibérica (século XV). Mais . | |
Islândia
Ilha perdida no mar do norte é
visitada pelos portugueses desde o século XV. Um dos primeiros relatos destas
visitas é da autoria de Cristovão Colombo quando afirma que em 1479, ao
serviço dos reis de Portugal participou numa expedição Luso-dinamarquesa à
Islândia ou à Gronelândia. Esta interpretação é hoje posta em causa, pois
pensa-se que a expedição se dirigiu para o Canadá.
A partir de finais do século
XVI os navios portugueses passaram a visitar regularmente a Islândia, no
ambito das suas campanhas da pesca do bacalhau. Recorde-se que foram os
primeiros a ir pescar o bacalhau na Terra Nova ( Canadá ) em 1497. Em
1508 o bacalhau correspondia a 10% do pescado comercializado em Portugal. As
alianças para o controlo da pesca do bacalhau datam do inicio do século XVI.
Em 1510, por exemplo, Portugal aliou-se à Inglaterra contra a França para
controlar a pesca do bacalhau na Islândia. Até ao século XX as ligações
de Portugal com a Islândia estiveram sobretudo ligadas à pesca do bacalhau.
Portugal e a Islândia voltaram
a ligar-se, mais intensamente no século XX. Em 1949 foram membros fundadores da Nato. Em 1959 Portugal e mais 5 países da Europa fundaram a EFTA, à
qual veio depois a aderir a Finlândia e a Islândia. Trabalham actualmente neste
país milhares de portugueses.
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Irlanda
O lendário místico irlandês
São Brandão (séc.VI) foi uma das principais fontes de inspiração dos
navegadores portugueses ao longo dos séculos. O seu culto está amplamente
espalhado pela zona costeira de Portugal. Ambos os
países desde o século XVI mantiveram uma forte cumplicidade baseada na sua identidade
católica. Mais
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Irão (Pérsia)
O domínio português do Golfo Pérsico
no século XVI, fazia parte de uma estratégia global de cercar e atacar os muçulmanos
pela retaguarda, conquistando no Oriente os seus principais bastiões. Desta
forma a pressão que os turcos faziam no Mediterrâneo seria enfraquecida. Mais
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Iraque
Os portugueses foram os primeiros
europeus a instalarem-se no Iraque. Na sua rede de fortes e feitorias que
criaram no Golfo Pérsico, uma delas era a de Baçorá,
Bussora
ou Bassora
(Basra ou Al-Basrah,
1623). | |
Carlos Fontes
Continuação
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