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Caravela.
Navio português (séc.XV)
Uma Viagem pelo
Mundo em Português
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. Japão
Os portugueses chegaram ao Japão
em 1543. Fernão Mendes Pinto, na Peregrinação, descreve estes
primeiros contactos, assim como a imediata transmissão conhecimentos e hábitos culturais
que desde logo processou. Em 1570, na baia de
Nagasaki, fundaram uma cidade com o mesmo nome,
onde passaram a residir os cristãos. Nagasaki tornou-se rapidamente numa cidade
cosmopolita. Durante séculos foi o único ponto de contacto do Japão com o
mundo. Mais
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Jamaica
Em Novembro de 1509,
Diego Colon (português, filho de Cristovão Colombo e de Filipa Moniz
Perestrelo), autoriza Juan de Esquivel a conquistar e povoar a
ilha.
A maioria dos cerca
de 1.500 habitantes da Jamaica eram portugueses, provenientes sobretudo dos Açores
e da Madeira, tendo-se dedicado no inicio à criação de gado. Em 1537, Carlos
V, nomeou Luis Colon , I Marques da Jamaica.
A Ilha passou a ser
considerada uma propriedade particular da familia Colombo, sendo povoada
maioritariamente por portugueses dos Açores e da Madeira. A partir de 1576, foi
autorizada a criação de uma colónia de judeus, vindos de Portugal. Depois de
1580, os portugueses usaram-na como um ponto de ataque ao Império espanhol,
facilitando a penetração e os ataques dos ingleses, holandeses e franceses nas
Antilhas e no continente americano. No século XVII, estas ilhas do caribe eram
conhecidas por "Portugals".
Bartolomeu
Português foi um dos mais famosos piratas portugueses de todos os tempo.
Tinha a patente de corso do governador da Jamaica. Em 1662, apoderou-se na costa
cubana de Manzanillo de uma embarcação de 4 canhões. No ano seguinte,
capturou um mercador espanhol no cabo da Correntes, que transportava uma valiosa
carga. Com este barco seguiu para Campeche (México), onde acabou por ser
preso, julgado e condenado, mas conseguiu fugir. Unido a outros piratas,
regressou a Campeche onde se apoderou de uma embarcação para regressar à
Jamaica, tendo naufragado nos Jardines de la Reina (Cuba), apesar disto
conseguiu atingir a Jamaica. Envolveu-se depois em outras acções menos
conhecidas.
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Kosovo . Bósnia-Herzegovina
Trata-se de uma das regiões mais
instáveis da Europa, que registou apenas contactos esporádicos com Portugal. A
situação mudou completamente quando a antiga Jugoslávia se desmembrou, numa
conjunto de novos países e regiões que reclamam a sua independência. A Bósnia-Herzegovina
e o Kosovo são administradas pela ONU e protegidas por tropas da Nato (Otan),
integrando desde o início um contingente português.
A Bósnia-Herzegovina, que depois
do fim da guerra (1992-1995) ficou dividida em duas entidades políticas através
dos acordos de Day-ton, a federação croato-muçulmana da Bósnia e a república
sérvia da Bósnia (Srpska). O contingente português instalou-se em 1996,
registando-se logo nesse ano 4 mortos.
No Kosovo a população é
maioritariamente albanesa (islâmica), embora pelo direito internacional pertença
à Sérvia. o contingente português instalou-se em 1999, não se registando
qualquer vítima mortal.
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Luxemburgo
Ao longo de todo o século
XIX, o Grão-Ducado do Luxemburgo foi uma região exportadora de emigrantes. Foi
apenas no século XX que se tornaram num país de imigrantes. Mais
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Laos
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Letónia
Durante séculos a Letónia
esteve integrada na Liga Hanseática (1282-1920), que agrupava um vasto
conjunto de cidades portuárias das costas do Baltico e do Mar do Norte, como Hamburgo
(sede), Dantzig, Riga, Bremen e Lubeque.
As relações
entre Portugal e a Liga Hanseática (Hansa) iniciaram-se em meados do século
XIV, tendo-se consolidado no século XV, persistindo sem rupturas
durante muitos séculos. Lisboa, nos séculos XV e XVI, recebia regularmente
navios de Hansa oriundos de Danzing, Bremen, Lubeck e Hamburgo.
Os
Hanseáticos levam de Portugal sal, vinho, fruta, cortiça e azeite e traziam
cereais, têxteis, metais e madeiras. Através da Hansa, os produtos portugueses atingiram o Norte, o Este e o Centro
da Europa, enquanto que os produtos hanseáticos, comercializados em Portugal,
chegavam à Espanha, Itália, Norte de África e às colónias
portuguesas.
Os portugueses
possuíam na cidade de Hamburgo, sede da Liga Hanseática, uma importante
comunidade que chegou até ao século XX.
A Liga Hanseática tinha,
naturalmente, representantes diplomáticos em Portugal. No final do século XVII,
por exemplo,
Nicholas Kopke, oriundo da cidade de Hamburgo) era o
Cônsul Geral da Liga Hanseática em Lisboa e, poucos anos depois, estabeleceu
uma sucursal dos seus negócios na cidade do Porto. Um tronco da família Kopke
acabou, em 1730, por fixar-se na cidade do Porto, onde criaram uma longa
linhagem. Não
tardaram em espalhar-se também pelo Brasil. Tornaram-se num dos maiores
produtores e exportadores do vinho do Porto.
De Riga (capital da Letónia), os
portugueses obtiveram pinho de Riga, usado por exemplo nas fundações dos edifícios
que foram construídos após o terramoto de Lisboa em 1755, mas também no fabrico de barris para o envelhecimento do vinho do
Porto.
Portugal foi um dos primeiros países a reconhecer
a sua independência (Fevereiro de 1921), pouco de vencer a guerra
que travou contra Rússia pela sua independência (1918-1920). O diplomata João
Chagas foi o obreiro desta decisão.
Portugal durante
décadas também não aceitou a anexação da Letónia, em 1940, pela
antiga União Soviética, ao abrigo do pacto germano-soviético. Em diversos
foruns internacionais bateu-se pela sua libertação.
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Líbia
Tripoli, capital da Líbia, foi
durante séculos um dos principais centros de piratas e corsários muçulmanos
no Mediterrâneo (ver: Tunísia, Argélia
e Marrocos).
Após a conquista de Ceuta, em
1515, Portugal passou a ter à entrada do Estreito de Gibraltar uma importante
sistema defensivo, ampliado com D. Manuel I, com a criação da Esquadra do
Estreito, que impedia a entrada de piratas e corsários muçulmanos no
Atlântico. O sistema ruiu completamente quando Portugal foi dominado pela
Espanha (1580-1640), e a cidade de Ceuta passou para os espanhóis.
Os piratas muçulmanos de Argel,
Tunes e Tripoli passaram a atacar não apenas no Mediterrâneo, mas também o
Atlântico.
Portugal depois da restauração
da independência de Portugal, em 1640, ainda conseguiu manter algum controlo
sob a pirataria muçulmana no Atlântico. Durante alguns anos, na segunda metade
do século XVIII, assegurou a protecção dos navios norte-americanos. Seguindo
o exemplo de Espanha, passou a celebrar um acordo com os piratas muçulmanos,
pagando-lhes um tributo.
Estes não tardaram entrarem no
Atlântico, aprisionando dezenas de navios norte-americanos, o que levou à
constituição, em 1794, da United States Navy. Uma das suas primeiras acções
foi justamente duas guerras contra os piratas de Tripoli(1801-1805).
Os portugueses atacaram várias
vezes Tripoli. Em 1799 a esquadra portuguesa do Mediterrâneo, que cooperava com
a marinha inglesa na guerra com os franceses, ameaça atacar Tripoli caso os
seus piratas atacassem os ingleses. Na
sequência desta ameaça foi assinado um Tratado de Paz e Amizade entre o
príncipe regente de Portugal (D. João VI) e Jossef Bax Caramanly, regente e
governador de Tripoli.
Tripoli não foi apenas uma base
de piratas, mas também no século XVI, uma terra que acolheu inúmeros
portugueses fugidos à Inquisição.
As
relações entre Portugal e a Líbia foram desde o início
do século XIX muito limitadas, apenas melhoraram quando a Libia se tornou
independente (1951).
Em 1988 residiam neste país cerca de 1.400 portugueses.
A importação de crude não parou de aumentar desde 2000. Em 2008 era já o
segundo fornecedor do crude a Portugal, razões mais do que suficientes para que
o governo tenha aberto uma embaixada em Tripoli (2007), 29 anos
depois da Líbia ter aberto a sua embaixada em Lisboa.
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Lesoto (antiga Bautolândia)
Reino africano, independente
desde 1966, muito próximo de Moçambique e encravado na África do Sul.
Centenas de portugueses fixaram-se neste país depois de 1975.
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. Macau
(China) . Território
actualmente integrado na China (1999), foi desde 1557 um dos pontos
estratégicos dos portugueses no Oriente. Cerca de 100 mil cidadãos portugueses
continuam a viver neste território, onde é notória uma forte influência
portuguesa. Mais .
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Madagascar
Os portugueses são os
primeiros europeus a chegar à ilha, em 1500. Na parte sul estabeleceram, até
meados do século XVI, um ponto de apoio às suas frotas marítimas na rota para
o Oriente. Ilhas St. Laurent (Madagascar) - Posto
Fortificado. Destinado a recarga das frotas portuguesas que navegavam rumo ao
Oriente (1498-1540).
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Maurícias, Ilhas
A ilha foi descoberta pelos
portugueses em 1505 que aqui se mantiveram até ao século XVII. Fazem parte
deste arquipélago as Ilhas Mascarenhas orientais (Ilha Maurícia e Rodrigues) e
por dois arquipélagos de ilhotas mais a norte. As Ilhas Mascarenhas receberam
em 1512, o nome de Mascarenhas em honra de Pedro de Mascarenhas da visita que as
mesmas fez o vice-rei da Índia (portuguesa). Após os
portugueses, sucedeu-se o domínio dos holandeses, franceses e ingleses. Os
vestígios lusos não desapareceram.
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Malávi
( Malawi)
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Malásia / Malaca
Pouco depois de terem chegado à
India (1498), já os portugueses procuravam dominara este importante entreposto
comercial do extremo oriente, o que veio a acontecer em 1509. Após
construção de uma imponente fortaleza, intensifica-se a presença dos
portugueses. A influência na cultura e na língua local é enorme. Ainda hoje
mais de 270 palavras de uso corrente são de origem portuguesa.
Em
1641 acabaram por abandonar o local devido à acção dos holandeses, que
também não tardaram em ser expulsos pelos ingleses. Contudo, a presença
portuguesa nunca desapareceu em Malaca, ainda hoje se encontra uma curiosa
colónia luso-descendentes que procura manter viva as suas raízes.
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Malta
A Ordem de Malta tem uma longa
história em Portugal (substituiu a antiga Ordem dos Hospitalários de São
João).
A presença portuguesa em Malta
ocorre no século XVIII, quando foi nomeado grão-mestre o português António
Manoel de Vilhena (1672-1736) que revolucionou o urbanismo e a arquitectura
desta Ilha. O seu nome foi dado a uma pequena ilha, mas também ao conhecido
Teatro Manoel, na capital. A efíge de outro dos grão-mestres português -
Emanuel Pinto da Fonseca -, decora a fachada da residência oficial do
primeiro-ministro de Malta. Mais
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Maldivas,
Ilhas Foram
governadas pelos Portugueses de 1558 a 1573. As Maldivas são hoje um país
independente, cuja capital é Malé.
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Marrocos
Depois da Espanha é o país
que mais próximo de Portugal. Não é pois de estranhar que entre 1415 e
1769, Portugal tenha mantido uma presença contínua neste país, ao qual
ficaram ligados muitos episódios marcantes da sua história. Mais
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Marquesas,
Ilhas Descobertas pelo navegador
português Pedro Fernandes Queirós ao serviço de Espanha.
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Martinica,
Ilha
Um numeroso
grupo de portugueses, em 1654, vindos do Brasil estabeleceu-se em Martinica,
tendo-se dedicado ao cultivo da cana do açúcar. Entre eles destaca-se
Benjamim da Costa. O governo francês, em 1683, ordenou a sua expulsão, mas
muitos acabaram por ficar.
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México
Numerosos
portugueses integraram a quase expedições espanholas na conquista da
América nos séculos XV e XVI. Participaram na conquista do México, fundaram
muitas cidades e ocuparam os mais variados cargos.
O
primeiro europeu a morrer durante durante a conquista dos Maias foi um português
"viejo" (velho).O facto ocorreu em Fevereiro de 1517. Foi
feito prisioneiro pelos maias, durante a expedição de Fernando Cordoba,
na região de Catoche, Campeche e Potonchán. Foi este singular
acontecimento que o fez sair do anonimato. Mais
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Moçambique
Uma história comum com mais
de cinco séculos (consultar)
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Moldávia
Na sequência da desagregação
da antiga União Soviética (1991), fixou-se em Portugal uma numerosa
comunidade de moldavos, muitos dos quais têm vindo a adquirir a nacionalidade
portuguesa.
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Mongólia
Os portugueses chegaram à
India em 1498, mas pouco depois dá-se um acontecimento igualmente decisivo
neste país: a invasão dos mongóis. Babur, o imperador mongol , em
1526, conquista Deli, no norte da India, abrindo as portas para a sua
expansão pelo sub-continente indiano. Mais
....
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Continuação
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Carlos Fontes | | |