Director: Carlos Fontes

 

EDITORIAL

ANGOLA

BRASIL

CABO VERDE

GUINÉ-BISSAU

MOÇAMBIQUE

PORTUGAL

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

TIMOR

OUTROS PORTOS

CONTACTOS

Escritores

Jorge Amado, José Lins do Rêgo, Eurico Veríssimo, Paulo Coelho

.

Desportistas

Pelé (Futebolista)

.

Ayrton Senna (Condutor Formula 1 )

..

Cantores

Elis Regina, Chico Buarque, Tom Jobim, Gal Costa...

 
 
 

Brasil no Mundo

Início

 
 

França

No século XVI e XVII os franceses tentaram ocupar partes das costas do Brasil, mas acabaram por ser expulsos pela população. Destas acções falhadas conserva-se o nome de São Luis de Maranhão. Grande parte da sua actividade no Brasil limitou-se a acções de pirataria e corso. Recorde-se o saque do Rio de Janeiro em 1710 e 1711 pelos corsários Jean Francois Du Clerc e Duguay-Trouin. 

Quando D. João VI se fixou a corte no Brasil, em 1807, uma das grandes acções que empreendeu foi a de contratar artistas franceses para renovarem o Rio de Janeiro, transformando-a numa verdadeira capital dos trópicos.

As ligações efectivas entre o Brasil e a França só foram iniciadas durante o Império (1822-1889), através do casamento da Princesa Isabel, filha de D. Pedro II, imperador do Brasil casou Príncipe Gastão de Orléans, Conde d'Eu, primogénito do Duque de Nemours e neto de Luís Filipe, Rei dos Franceses. Após o fim do monarquia, o Conde Eu levou para o seu palácio em França, um vasto espólio que trouxe do Brasil, e que para aí fora levado pela familia real portuguesa. 

D. Pedro II faleceu em Paris, a 5 de Dezembro de 1891 no Hotel Bedford. O seu corpo foi trasladado para Lisboa sendo sepultado no Panteão na Igreja de S. Vicente de Fora, de onde em 1921 partiu para o Brasil.

Há um outro acontecimento que liga os brasileiros à França, as experiências de navegação aérea de Santos Dumont. 

A França foi para os brasileiros até ao anos 60 do século XX, sobretudo uma fonte de inspiração teórica para intelectuais, artistas e revolucionários.

O Brasil para os franceses até ao século XIX resumia-se uma  terra de indios selvagens, cujos costumes canibais eram objecto de curiosidade intelectual. No século XIX foi encarado como um povo de degenerados devido à miscigenação. Entre os que difundiram esta visão destaca-se o Conde de Joseph Artur de Gobineau, que desembarcou no Janeiro em 1869, como embaixador da França. Gobineau foi o autor do célebre Ensaio sobre a Desigualdade das Raças Humanas (1853-1855), a biblia dos racistas. No século XX os franceses não formaram uma ideia melhor do Brasil,recorde-se o que escreveu Claude Lévy-Strauss na obra Tristes Trópicos (1955), após a sua estadia no Brasil (1935).

Durante a Ditadura Militar (1965-1984) muitos brasileiros viveram exilados em França, sem que este facto aumentasse o conhecimento mútuo dos povos.  

O Brasil só começou a adquirir para os franceses um nova dimensão quando se afirmou como uma potência emergente a partir do ano 2000. Não é por acaso que em 2005 a França lhe tenha dedicado uma temporada cultural.

A presença do Brasil em França está todavia a impor-se através da música e do futebol, e mais lentamente por uma imigração ainda pouco significativa.

.

 

Carlos Fontes

Brasil

Indicadores História   Artes  Território Contactos Cronologia Cultura Desporto Emigração Estados Geografia   Imigração  Portuguesa   Literatura Música Portugal - Brasil População   Televisão  Hino  Educação    Feriados Turismo Culinária Fauna Clima Carnaval Fortalezas Povo

 

.

Personagens *

 Pedro I   Pedro II   Imperatriz Teresa Cristina   Princesa Isabel  Conde d`Eu   Rui Barbosa   Santos Dumont   Oswaldo Cruz   

.

Cidades Históricas

Bahia . Belém do Pará . Diamantina . Floriápolis .  Manaus . Mariana .  Olinda . Petrópolis . Porto Alegre.  Recife .  Rio de Janeiro . São Luis do Maranhão . São Paulo . São João del Rei.  Sabará . Vila Rica de Ouro Preto . Tiradentes. 

.

  * Projecto Petrópolis-Lisboa

Editorial | lAngola | Brasil | Cabo Verde | Guiné-Bissau  | Moçambique | Portugal | São Tomé e Príncipe | Timor |  | Contactos

Para nos contactar: