Arquitectura

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Século XVI

No inicio as construções foram marcadas pela necessidade de resposta imediata às exigências da ocupação do Brasil, tendo-se fundado grande número de cidades. O sistema construtivo mais utilizado era a "taipa-de-pilão" (mistura de argila e palha prensada).  Entre as construções religiosas, em taipa, destacam-se a Catedral da Baia e as igrejas de Salvador e São Paulo.

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Destacamos:

-  Real Colégio de Nª. Sr. da Graça, construído em 1575, em Olinda (muito modificado na sua traça original)
-  Igreja de Nª. Srª. da Assunção, fundada em finais do séc.XVI/princ.séc.XVII, em Anchieta (antiga Vila de Benevente).

-  Igreja de Nª.Srª. de Monserrate, fundado em 1590 e erigido em Abadia a 22 de agosto de 1596, Rio de Janeiro

- Igreja dos Reis Magos, construída pelos jesuitas em 1580, em Nova Almeida.

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Século XVII

Devido ao continuo afluxo de portugueses, o Brasil passou a ter uma mão-de-obra mais qualificada que permitiu lançar-se grandes construções. Os conventos e as igrejas são agora erguidos em alvenaria, embora no interior se use a taipa. Em   Minas Gerais este material foi utilizada até meados do séc.XVIII.

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Destacamos:

-  Convento de Nª.Srª.dos Anjos. Esse conjunto compreende capela e cemitério da ordem terceira de São Francisco. Foi inaugurado em 1686.em Cabo Frio (Rio de Janeiro)

-  Igreja dos Jesuitas, em S. Pedro da Aldeia (1671), Rio de Janeiro

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Azulejos e Talha Dourada

A arquitectura brasileira da época colonial é naturalmente profundamente influenciada pela que se faz em Portugal. Um dos seus elementos mais característicos está no gosto pelas janelas nas fachadas do edifícios, mas também pelos azulejos e a talha dourada.

Os azulejos começam a ser empregues logo no século XVI, primeiro no interior e depois cobrindo também as fachadas dos edíficios, o que veio depois a ser aplicado em Portugal. No século XVII, destaca-se a Igreja de Nª.Srª. de Guadalupe (1630), no Estado de Paraíba..  

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Século XVIII

Prosseguiu a construção de grandes fortalezas. A fim de controlar e defender um território tão vasto como o Brasil, o Estado Português impôs não apenas uma administração centralizada, mas também rígidas normas em termos urbanísticos e construtivos. Este facto acabou por homogeneizar a paisagem urbana brasileira, que se revela muito distinta da que existe nas antigas colónias espanholas.

O estilo barroco difunde-se em todo o Brasil, construindo-se um conjunto notável de igrejas e outras construções. 

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Destacamos:

-Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas  do Campo, cuja construção decorreu entre 1757-1770. Encontram-se nesta igreja as estátuas dos dez profetas, esculpidas por António Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

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- Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, em Ouro Preto, iniciada em 1766, a decoração foi também executada por António Francisco Lisboa.

- Igreja de São Pedro dos Clérigos, na cidade de Mariana. A construção foi iniciada em 1771.

- Igreja de Nª.Srª. do Carmo, em S.João del Rei, Mato Grosso

- Casa da Câmara e cadeia em Mariana

- Igreja de Santa Rita, Parati, Rio de Janeiro

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.António Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814)

O mais conhecido dos arquitectos e escultores brasileiros da época colonial (1500-1822). Nasceu em Ouro Preto, filho natural de uma negra e de um carpinteiro português, com quem aprendeu o ofício. Aos 50 anos contraiu uma doença muito grave, possivelmente a lepra, mas tal não o impediu de continuar a trabalhar. A forma que encontrou foi a de amarrar as ferramentas às próprias mãos. 

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Século XIX

A chegada da família real ao Brasil em 1808 muda completamente o panorama artístico nesta colónia, agora transformada em sede do reino de Portugal. Em 1816 chega ao Brasil uma missão de de pintores, escultores e arquitectos franceses contratada para difundir o estilo neoclássico.

Durante o Império (1822-1889), predomina o estilo eclético.

Destacamos:

- Igreja de Nª. Srª. do Bomfim (capela mor de 1816/17), na Bahia.. 

- Palácio de Petrópolis (1845)

- Alfandega e Teatro Amazonas, em Manaus (fins do séc.XIX)

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A renovação da arquitectura brasileira difunde-se nos anos 20, sobressaindo o arquitecto Gregori Warchvchik, que desenhou a primeira casa modernista (1928). Em 1929 Le Corbusier chega ao Brasil dando força ao movimento modernista que então emergia, e onde sobressai o arquitecto Oscar Niemeyer.  

Destacamos:

- O edifício do Ministério da Educação e Saúde, na cidade do Rio de Janeiro (1936-1945). O projecto dos arquitetos Lúcio Costa, Afonso Reidy, Carlos Leão, Ernani Mendes de Vasconcelos, Jorge Moreira e Oscar Niemeyer, tendo como consultor Le Corbusier.

- O conjunto de Pampulha, em Belo Horizonte, onde se destaca a Igreja de São Francisco De Assis, inaugurada em 1943, sendo o projecto arquitetónico da igreja é de Oscar Niemayer, abrigando a Via Sacra, constituída por 14 painéis de Cândido Portinari.

- O parque de Ibirapuera, em São Paulo, que marcou as comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo (1954)

- A cidade de Brasília, a construção inicia-se em 1956.

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