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Câmaras e Património
Desde o 25 de Abril de Abril de 1974, que as
câmaras municipais têm sido as grandes impulsionadoras da preservação,
valorização e animação do património de Portugal.
Muitas realizaram um trabalho excepcional, mas outras, sobretudo quando tem à
sua frente dirigentes ignorantes, incompetentes ou corruptos contribuíram de
foram decisiva para empobrecerem o país, degradando a nível local tudo o que
encontraram. |
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Lisboa
O riquíssimo património de Lisboa
está a ser brutalmente delapidado, em resultado da acção de dirigentes
autárquicos que revelam uma profunda ignorância e incompetência para os
lugares que ocupam. A cidade está a ser empobrecida e a
qualidade de vida dos seus habitantes degradada. É certo que existem alguns
exemplos que parecem desmentir esta afirmação, mas a verdade é que o panorama
geral é deprimente. O mais grave de tudo é que não se apuram
responsabilidades e a continua a total impunidade.
Mais
Lisboa - Lumiar
Zona histórica do Lumiar ao
abandono. Um dos mais importantes núcleos
urbanos do século XVIII/XIX na cidade de Lisboa. Quinta dos Azulejos. Quinta de Nossa Senhora da Paz. Casa de Cesário
Verde. Capela de São Sebastião. Núcleo envolvente da Igreja de S. João Baptista. Núcleo envolvente do Paço do Lumiar.
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Porto
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Porto.
Maqueta da Casa da Música.
Projecto
lançado quando a cidade do Porto foi Capital Europeia da Cultura (2001), mas
que só foi inaugurada a 14 de Abril de 2005. Desde então é uma referência
incontornável na cultura musical no norte de Portugal. |
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Odivelas |
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Loures |
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Almada |
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Sesimbra
Sesimbra foi em tempos uma das vilas mais belas de
Portugal. Hoje as suas ruas oferecem ao visitante imagens de um verdadeiro caos
urbanístico povoado de construções abarracadas.
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Sesimbra é um
exemplo gritante de como uma sucessão de presidentes de câmara eleitos
democraticamente, mas ignorantes
e incompetentes, podem delapidar um rico património histórico
e paisagístico. Mais |
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Ericeira
Apesar da ameaça
avassaladora do cimento, muita coisa interessante está a acontecer.
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Vila do Conde
Prioridade à cultura.
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Guimarães
A pujança cultural da cidade onde
nasceu Portugal.
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Cinfães
A Casa de Serpa Pinto,
em Fundoais (Cinfães), foi adquirida há alguns anos pela
Câmara local.
Esperava-se a sua recuperação, mas o que aconteceu
foi o completo abandono da casa deste notável explorador de África. |
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Alcobaça
Uma pequena
revolução urbanística está a acontecer nesta cidade cisterciense. Fomos lá
ver e gostamos. |
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Mafra
Uma feliz intervenção |
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Sintra
Sintra está seguir o exemplo da
capital de Portugal na destruição do património edificado. Em breve nada restará da Casa de Ribeiro Carvalho. Mais |
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Serpa
A casa onde nasceu Abade Correia da Serra, um dos mais notáveis cientistas
portugueses de todos os tempos, está em ruínas. No piso inferior, subsiste uma
taberna. |
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Monumentos Nacionais |
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Palácio
da Independência ao Abandono
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Quem
passa pelo Rossio, em Lisboa, não pode deixar de reparar no magnifico Palácio
dos Almadas, mais conhecido como Palácio da Independência. Este Palácio está
ligado a um acontecimento maior de Portugal, a restauração da sua
independência em 1640. Construído pelos Almadas em fins do século XV, foi
profundamente transformado no século XVII, e depois do terramoto de 1755.
Apesar de todas as modificações e utilizações ao longo do tempo, continua a
ser um dos mais belos palácios de Lisboa. Desde à décadas aqui funciona a
Sociedade Histórica da Independência de Portugal, cuja actividade pública
mais notória são as comemorações do dia 1 de Dezembro de 1640. Nos últimos
anos, esta Sociedade não apenas reduziu o Palácio a um caótico de parque de
estacionamento, como mantém o edifício e o seu jardim num estado indigno da
sua história. A actual direcção, comprometeu-se a alterar esta
triste página na história deste monumento nacional.
Monumento
nacional desde 1922, o Palácio possui inúmeros motivos de interesse para o
visitante. Apesar do seu valor patrimonial e simbólico o
Palácio está fechado a sete chaves. A afirmação de Portugal no mundo
parece ser aqui entendida de forma secretista. O que não deixamos de
lamentar, como portugueses, é que a patriótica Sociedade que tem a seu cargo
o Palácio esteja a transmitir uma imagem pouco dignificante da Pátria de todos
nós. Mais
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Museus |
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Museu
Nacional de Arte Antiga
É em tudo o
maior museu do país, em particular pelo seu acervo de obras de arte. A verdade é que
durante longos anos foi também o pior museu do país. Pior gestão era impossível
de imaginar. Após a saída da antiga directora Isabel Beaumont, ficou à
frente do museu um conhecido crítico de arte contemporânea, mas que de
"arte antiga" pouco ou nada lhe interessava. Tratava-se
como é óbvio, de um exemplo típico
de um equivoco de competências, infelizmente muito generalizado nos museus de
Portugal.
Foram muitas as desculpas que
apresentou para nada fazer: faltavam lugares de para os visitantes
estacionaram os seus automóveis; faltavam de funcionários para dinamizar a articulação com as
escolas, etc , etc. Os resultados de uma gestão incompetente, traduzira-se
rapidamente numa quebra de dezenas de milhares de visitantes. A situação
transformou-se num autêntico escândalo nacional.
Em
finais de 2004, esta ilustre personagem acabou finalmente por ser afastado da direcção
do Museu, deixando atrás de si a mais completa desorganização dos serviços
que se possa imaginar. Para cúmulo, o governo de Pedro Santana Lopes, demitido
pelo presidente da Repúblico por incompetência, acabou por o condecorar
pelos seus brilhantes serviços prestados á cultura. Esperemos
que a nova directora saiba promover o Museu, como a importância do seu
espólio exige.
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Arte
Africana, para quando um museu?
A história de Portugal está desde o século
XV, intimamente ligada a África. Fruto destas relações e cruzamentos
seculares entre os portugueses e os povos africanos surgiram formas
artísticas únicas, que se encontram dispersas por museus e colecções
particulares em todo o mundo. Acontece que o país que desencadeou o
processo, não possui nenhum museu dedicado à arte africana. As muitas
peças que o Estado possui estão dispersas, e carecem de ser inventariadas
e estudadas. Recorde-se que em Portugal, embora existam vários cursos
superiores de História de Arte, em nenhum deles existe uma cadeira dedicada
ao estudo da arte africana. |
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Museus:
Os Números Mentem?
Uma leitura mais atenta às estatísticas
culturais publicadas pelo INE, a primeira constatação que temos que fazer é
o "museu" adoptado não coincide com noção corrente. Facto que se
traduz em profundos equívocos sobre o número real de visitantes dos museus
nacionais. Mais. |
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Visitas de Estudo
As visitas de estudo de alunos pelo
património cultural do país, é sem dúvida um dos mais poderosos meios da sua
promoção. Sem estas visitas muitas terras, monumentos e museus seriam
praticamente desconhecidos, por mais importante que seja o seu valor
patrimonial. |
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Contraste
Enquanto em Lisboa se destrói a
Casa de Almeida Garrett, milhares de
alunos da capital todos os anos viajam pelo norte do país para conhecerem as
casas onde viveram grandes escritores da língua portuguesa.
Viagem de um Grupo de Alunos da
Escola Secundária Rainha Dona Leonor (Lisboa )
Mais |
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Academias |
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Academias: O espelho de uma cultura?
Se
julgássemos o estado da cultura em Portugal, pela actividade da Academia de Belas Artes e a
Academia de Ciências de Lisboa, a conclusão
seria a pior possível. Uma tem o seu acervo bibliográfico fechado, e vive num
estado de completa letargia. A outra, quase moribunda, funciona sem as mínimas
condições de segurança. Apenas por um milagre, ainda não ardeu consumindo o
seu valioso património acumulado desde o século XVIII. Ora,
como todos os indicadores demonstram que a produção cultural do país, nestas
áreas, está longe de reflectir o estado das Academias. Temos pois que concluir
os seus distintos académicos estão há muito desfasados do país em que
vivem. Pararam no tempo. |
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Gestão do Património Edificado |
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IPPAR
No princípio reunia quase tudo. O conceito de
património, abrangia desde os arquivos, museus, monumentos, artesanato,
arqueologia, etc, etc. Depois começou a ser desagregado, dando origem a outros
organismo mais especializados. Hoje, em nome da racionalidade administrativa
defende-se a sua fusão com a Direcção-Geral de Edifícios e Monumentos
Nacionais. Faz algum sentido manter dois organismos do Estado com funções
praticamente idênticas?. |
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Documento: O
Complexo de Amputação do IPPAR
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Arquivos
Desde há anos que a questão dos arquivos em
Portugal é alvo de intensa polémica. Anunciam-se medidas sobre medidas para
preservar importantes fundos históricos, mas passada a polémica, volta a
assistir-se à destruição de importantes espólios, nomeadamente por parte
de organismos do Estado. Dirigentes incompetentes mandam destruir em horas a
memória de séculos. Mais. |