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Em
tão breves referências seria um dislate pretender fazer a história da
Alfaiataria em Portugal. Estamos perante uma profissão que se confunde com a
história do próprio país. Perante este enorme desafio, limitamo-nos a fazer
um percurso por alguns dos momentos que julgamos mais significativos de uma história
de oito séculos.
O
nome como é sabido, varia de língua para língua, reflectindo persistências locais
nesta arte. Conhecidos em França por “Tailleur”, em Itália por “Sarto”,
em Espanha por “Sastre” (do latim Sartor, Sarcire, coser), em Portugal
revelam a sua ligação ao mundo árabe, ao adoptarem um nome derivado da
palavra árabe Al-Kaiat ou Al-Kaiiat, do verbo Khata que significa coser.
Independentemente da designação, os alfaiates tinham desde a antiguidade clássica
o exclusivo do corte e costura das diversas peças de roupa, tanto masculinas,
como femininas. Privilégio que manterão até ao século XVII.
A
mais antiga referência conhecida entre nós sobre este ofício data do século
XII, quando Portugal se tornou um Estado independente. O nome curiosamente está
ainda associado à localidade de “Alfaiates”, na Beira Baixa, onde se
desenvolveu uma forma de organização administrativa que o historiador José Mattoso, afirma estar na base do nosso municipalismo medieval. Poucas
actividades podem também orgulhar-se de poderem apontar já em 1256, um nome
concreto de alguém que exercia um ofício mecânico, trata-se neste caso de
“Petrus Petri Alfayate” que residia em Portel.
Nas
escolas qualquer aluno já se confrontou com história de um alfaiate, embora
nem sempre o saiba identificar como tal. Trata-se de Fernan Vasquez, aquele que
o cronista Fernão Lopes, afirma ter estado à frente de 3.000 mesteirais de
todos os ofícios, besteiros e homens de pé, em 1371, num protesto junto de D.
Fernando contra o seu casamento com Leonor de Teles. O acto custou-lhe a vida,
mas a história mostrou a visão da sua atitude.
Outro
dos acontecimentos marcantes foi a intervenção dos seus representantes na Casa
do Vinte e Quatro, em Lisboa, desde a fundação, em 1384 até ao seu
encerramento no século XIX. Descrevê-la ainda que sumariamente requeria várias
páginas. Mas tal não é possível. Fica pois a referência ao facto. Nesta
cidade, temos contudo que assinalar a sua padroeira, Nossa Senhora das Candeias
e a capela privativa que possuíam na Igreja de S. Julião.
No século XV
constituíram um hospital próprio, que veio depois a ser integrado, em 1501, no
célebre Hospital de Todos-os-Santos. No Porto, para só citarmos esta cidade,
os alfaiates surgem organizados em torno da Confraria de Nossa Senhora de Agosto
ou da Assunção e de S. Bom Homem de Verona, em frente da Sé, pelo menos desde
1554.
Em tempos de abertura de Portugal ao
mundo, vários são os alfaiates de renome que por cá trabalharam, como o
mestre Latam, alfaiate de D. Afonso V, ou Abraão Abet que serviu D. João II.
A grande afirmação pública dos alfaiates, à semelhança
de outras profissões, mediu-se durante séculos pela sua sua participação
na conhecida procissão do “Corpus Christi”. Mais uma vez, qualquer referência
histórica torna-se insignificante quanto falamos dos alfaiates. Queira pois o
leitor ler o quadro iningualável que deles fez o
historiador-romancista Alexandre Herculano na sua obra O Bobo.
Neste época brilhante da nossa
literatura, tem-se avolumado as provas de que Gil Vicente, mestre de ourivesaria
e da dramaturgia, terá sido também iniciado na arte da alfaiataria. As
suas obras revelam conhecimentos que ultrapassam em muito
o contacto superficial com uma arte então cheia de segredos técnicos.
Em
pleno século XVI, a afirmação desta arte acompanhou
naturalmente o luxo e a personalização do vestuário por toda a Europa.
Fenómeno que se traduziu na especialização de certas actividades
especializadas, como os jubeteiros ou algibebes, calceteiros, camiseiros e
outros. Mas igualmente por uma regulamentação que desde a aprendizagem do ofício
à fiscalização das oficinas, procurava garantir a qualidade do vestuário,
assim como proteger os compradores (Livro de Registos dos Ofícios Mecânicos,
compilado em 1562, por Duarte Nunes Leão para a Câmara de Lisboa, e confirmado
em 1752).
Observando
iluminuras desde o século XIV, nas quais aparecem representadas lojas-oficinas
de alfaiates, o que desde logo ressalta é a simplicidade dos instrumentos de
trabalho: tesouras, réguas, compassos e pouco mais. Esta aparente simplicidade
esconde alguns requisitos que os
alfaiates tinham que possuir: conhecimentos de geometria, aritmética e das
proporções do corpo humano. Daí o longuíssimo período de aprendizagem
necessário para o exercício da arte.
Os grandes avanços técnicos,
nomeadamente nas técnicas de corte, começam por volta de 1550, quando Moroni
pinta “ O Alfaiate” (1550), e tem o seu apogeu aquando da publicação, em
Madrid, do primeiro livro sobre as técnicas de alfaiataria, o “Livro de
Geometria y Traça”, de Juan de Alcega (1589). A extraordinária variedade das
formas de vestuário, impõe um desenvolvimento técnico incomparável.
Como
o país, o século XVII é marcado pelos conflitos. No princípio do século, só
em Lisboa, contavam-se 119 lojas de algibebes, vendendo roupa já feita. A oposição
dos alfaiates a estas vendas, leva a que em em Lisboa, no ano de 1678, estas
lojas tenham sido encerradas, mas não tardam a reabrir. O conflito, sob formas
diversas vai-se arrasta-se durante
séculos até ao predomínio do pronto-a-vestir, e à transformação do vestuário
por medida numa arte para grupos específicos de clientes.
Em
França, em 1675, ocorre um acontecimento decisivo para a evolução futura da
profissão. As modistas ( do francês Modiste, derivado de Mode), a quem já
tinha sido concedido o privilégio de fabricarem a roupa interior feminina, obtém
o direito de produzirem todo o tipo de vestuário feminino e de terem um corporação
própria. Este exemplo acaba por se difundir por toda a Europa, pondo fim ao
secular exclusivo dos homens na produção do vestuário.
O
século XVIII costuma ser apresentado como a época de ouro da alfaiataria.
Muitos dos símbolos do poder passavam então por um vestuário de aparato, e
este dependia em grande medida da arte e da técnica de cada mestres alfaiates.
Sob
o impulso da Revolução Industrial e da Revolução Francesa, caminhou-se
inexoravelmente para a liberdade no exercício do trabalho. Apenas em 1817, os
alfaiates, entre nós, conseguem que lhes seja permitido adquirirem os tecidos
para o exercício do seu ofício. Quatro anos depois da extinção das corporações,
Silvestre Pinheiro Ferreira, em 1838, publica um dos primeiros estudos para a
criação de novas organizações profissionais, intitulado “Projecto de
Associação para o Socorro de Capitalistas,
Mestres e Aprendizes do Ofício de Alfaiate”. Passados alguns anos
anos, em 1853, é constituída na cidade do Porto, a Associação dos Alfaiates
desta cidade e a primeira a abandonar os princípios corporativos que remontavam
à Idade Média. Em Setembro deste ano, é criada em Lisboa, a Associação dos
Alfaiates Lisbonenses. Estavam encontradas as
novas organizações profissionais juntando mestres e aprendizes,
proprietários e trabalhadores.
Apesar
das características inter-classicistas destas associações e das tradicionais
tendências individualistas dos seus membros, tal não impediu a participação
dos alfaiates nos acontecimentos e nas organizações mais importantes do
movimento operário do século XIX, como o Congresso Social de Lisboa em 1865,
na Secção Portuguesa da Associação Internacional do Trabalhadores, onde
pontificava de Antero de Quental, ou na Fraternidade Operário de José Fontana.
No final do século, como já havia acontecido em toda a Europa, estas associações
dividiram-se em função do estatuto dos seus membros, tendo surgido então, por
exemplo, a Associação Fraternal de Classes dos Alfaiates de Lisboa(1891), mais
tarde denominada Associação Fraternal dos Operários Alfaiates (1906) e a
Associação de Classe dos Oficiais de Alfaiates e Costureiras (1896).
Antes
de prosseguirmos neste século repleto de acontecimentos, temos que referir dois
importantes avanços técnicos. As tabelas de medida e o aparecimento das
empresas de confecção, em consequência da invenção da máquina de costura.
Procurando
um conhecimento mais exacto das medidas básicas do corpo humano, os alfaiates
lançaram as bases da antropometria. Deve-se ao célebre alfaiate francês H.
Guglielmo Compaign o
estabelecimento das primeiras tabelas de medida e o princípio do escalado. A
sua obra “A Arte da Alfaiataria”(1830) revolucionou as técnicas de corte em
toda a Europa.
O
aparecimento das primeiras empresas confecção não teve grandes reflexos em
Portugal. Produzia-se um vestuário de muito má qualidade com tecidos ordinários.
As máquinas de costura acabaram por lentamente por serem absorvidas pela próprias
alfaiatarias, embora de forma muito controlada. A tradição continuou a ser o
trabalho manual.
Na
capital, Jacinto Nunes Correia funda a Casa
que ainda hoje existe com o seu nome. Um caso revela só por si, o cuidado posto
Nunes Correia no aperfeiçoamento da sua arte. A fim de melhor poder conhecer as
proporções e características do corpo humano, frequenta no Colégio da Luz,
aulas de anatomia da Escola Médica de Lisboa. Também todos os anos fazia uma
viagem a Paris e Londres para actualizar os seus conhecimentos. No final do século,
a Casa Nunes Correia, já sob a
direcção do seu afilhado e continuador, Jacinto Augusto Marques, reunia a
melhor clientela de Lisboa, incluindo a Rainha D. Amélia e os jovens principes.
A participação e os prémios obtidos traduzem a projecção que esta Casa
possuiu, tendo estado com grande êxito na Exposição Industrial de Lisboa
(1866), e na Exposição Universal de Paris de 1900.
Na
viragem do século XIX para o Século XX, a alfaiataria em Portugal conhece o
seu período aureo. Alguns dos seus mestres adquirem renome internacional, para
além do já citado Jacinto Augusto Marques, sobressaem mestres como o mestre
Strauss, irmão do célebre compositor vienense, o mestre Keil, pai de Alfredo
Keil autor da música do nosso hino, o mestre Manuel Amieiro, fundador da casa
Amieiro e Adelino Teixeira, cujo nome se ligará à fase mais brilhante desta
casa. A esta lista temos que acrescentar, por direito próprio, a Casa Neves
& Osório, Casa José António Xafredo, Casa
Ferrão, o Alfaiate Viana e para só citarmos as alfaiatarias de grande prestígio
de Lisboa.
Durante
a primeira República (1910-1926), reflectindo este pujante movimento, entre 1911 e 1917, na
antiga Associação dos Operários Alfaiates de Lisboa, Virgílio Augusto da
Silva Paulet Maia, inicia entre nós os primeiros cursos de corte. A
aprendizagem começa a estruturar-se fora das oficinas de forma mais sistemática
e de acordo com as exigências dos novos tempos. Mas as duras condições de
vida dos trabalhadores do sector, acabam por conduzir a uma intensa agitação
laboral entre 1919 e 1923. A crise do pós-guerra só em meados dos anos vinte
foi ultrapassada.
Publicidade da "Alfaitaria Cunha" (1913), por
Almada Negreiros
Nos
anos trinta, a alfaiataria parece conhecer um novo impulso. O momento simbólico
da viragem, coincide com a estreia do filme “A Canção de Lisboa” (1933),
onde a personagem principal é um alfaiate, interpretado pelo saudoso actor António
Silva. Na sequência da publicação do Estatuto do Trabalho Nacional (1934),
constituem-se os sindicatos nacionais de profissionais de alfaiataria e costura,
para além de dois importantes grémios.
Em
1934, funda-se a Academia de Corte Maguidal, por Manuel Guilherme de Almeida e
António Mendes Baptista, trata-se da primeira escola para alfaiates em
Portugal. Tinha cursos de corte na sede, mas também os ministrava por
correspondência, como então estava em voga. Cinco anos depois, a Academia
inicia a publicação da revista “Vestir” (setembro de 1939) que para além
de desenvolver um trabalho brilhante na divulgação de temas e informação dos
dos profissionais do sector, registará uma longevidade digna de nota. Nesta década
duas iniciativas devem ainda ser assinaladas. A fundação em 1935, no Porto, da
“Cooperativa dos Industriais de Alfaiataria”, e em 1939 da “Academia
Nacional de Corte” em Lisboa. Esta última não tarda a editar outra
importante publicação, a revista “Técnicas de Alfaiataria”, sob a direcção
de António Mendes Baptista.
Durante
a segunda guerra mundial (1939- 45), sobretudo na região de Lisboa, a
alfaiataria sofre um certo incremento, devido sobretudo às encomendas dos
numerosos exilados ou mesmo de refugiados em trânsito. Mas foi sol de pouca
dura. Ainda durante a Guerra surge uma das iniciativas mais importantes de apoio
mútuo da classe, a Casa de Repouso dos Alfaiates de Portugal, que pouco depois
será uma realidade, devido aos esforços de homens, como o mestre Francisco A.
Rosas..
Apesar
da relativa prosperidade de muitas casas de alfaiataria, os ventos que sopravam
de além fronteiras pronunciavam uma crise profunda nesta arte milenar. Muito
poucos se deram conta do que se estava efectivamente a passar. Nos países mais
industrializados, a penúria de mão de obra qualificada agravou-se como nunca.
O desenvolvimento das técnicas de produção em série de vestuário, seguindo
modelos e métodos oriundos dos Estados Unidos, surgem para muitos industriais
como a única saída para suprir as carências de vária ordem. A industria de
pronto-a-vestir desenvolve-se naturalmente neste contexto, melhorando igualmente
a sua qualidade. O vestuário por medida perde a dimensão de uma arte para a
maioria da população, para se circunscrever a uma clientela cada vez mais
seleccionada, exigindo uma nova relação alfaiate-cliente.
Os
alfaiates em Portugal começam lentamente a dar conta nas suas publicações das
dificuldades que sentem para acompanhar as novas exigências do tempo. Um ponto
era consensual: estavam há muito fechados sobre si próprios, sendo os
contactos com o exterior muito reduzidos.
Como
era previsível na década anterior, os anos sessenta são marcados por
profundas transformações neste sector. A par do aumento da melhoria sensível
do nível de vida da população, nos grandes centros urbanos, assistiu-se à
difusão do pronto-a-vestir. Os gostos orientam-se agora para os produtos em série,
o consumo de massas. Os congressos mundiais
de mestres alfaiates discutem há muito a situação, mas os portugueses
continuam ausentes destes debates.
Aparentemente
a tradição da alfaiataria em Portugal estava ainda bastante consolidada nos hábitos
de vestir da população. A sua expressão no país não tem paralelo em outros
países europeus. Em 1964, por exemplo, existiam ainda em actividade cerca de
6.500 alfaiatarias. Destas perto de 3.000 possuíam apenas mestres-alfaiates, sem
outros oficiais ajudantes. Uma grande parte da população masculina continuava
ainda a recorrer aos alfaiates: 45% para fazer fatos; A percentagem dos que
encomendavam abafos, sobretudos, ou gabardines, descia
para 15% no Norte e 20% no Sul. Quanto
aos fatos tipo “sport” a percentagem era muito elevada, oscilando entre os
20 e os 25%. Era todavia, um dado adquirido como se escrevia na revista Vestir,
que a tendência era para a rápida diminuição destes valores, devido à
concorrência do pronto-a-vestir. Os seus preços eram mais baratos, e sobretudo
haviam melhorado bastante os modelos, os cortes e a qualidade dos tecidos.
Num
esforço de actualização, surgem algumas iniciativas desgarradas, como a
organização da “Grande Noite da Alfaiataria e Alta Costura, no Casino do
Estoril (1962) e o “Festival Cerruti” para a moda masculina na FIL (1967).
Como
o país, os alfaiates portugueses começam a abrirem-se lentamente em relação
ao exterior. Apenas em 1970 participam pela primeira vez num congresso mundial
de mestres alfaiates, o XIV que decorreu em Madrid, através de uma delegação
presidida pelo mestre Armindo Bártolo.
A
partir de 1974 todas as fragilidades desta actividade evidenciam-se. A simples
instituição do salário mínimo conduz ao encerramento de muitas alfaiatarias.
Mas o principal problema decorria da inexorável expansão do pronto-a-vestir.
As industrias de confecção conhecem então um enorme crescimento, tornando-se
num dos sectores fundamentais da nossa economia. Não é pois de estranhar que
os sindicatos e os grémios dos alfaiates se tenham integrado nos grandes
sindicatos e associações da industria textil e da industria de confecção.
Nos
anos oitenta quando os alfaiates procuram reforçar os seus laços de
solidariedade através de “festas de convívio”,
acabam por redescobrir o que havia de especifico na sua arte. As comemorações
do “Dia do Alfaiate” no final da década são neste capítulo, um sinal que
algo parecia estar a mudar. Cálculos optimistas então realizados apontavam
para a existência em todo o país de apenas 800 alfaiatarias. O seu maior
problema continuava a ser o da falta de continuadores nas oficinas, o que
contribuiu para o seu encerramento. As razões para este facto prendiam-se
primeiro que nada, como poucos queriam reconhecer, com uma imagem pouco
atractiva que alfaiataria foi adquirindo junto das camadas mais jovens. A agravar
este quadro juntava-se um longo período de aprendizagem, e a ausência de um
estrutura organizada de formação profissional.
Esta
situação acabou por prolongar uma crise generalizada nesta actividade. Os
poucos alfaiates qualificados, por serem raros, encontram sempre empregos sem
dificuldade, mas os jovens afastam-se preferindo actividades ligadas ao pronto-a-vestir, onde são menos livres, possuem eventualmente menos possibilidades de
expressão da sua criatividade, mas também auferem, em geral, melhores salários.
A
resposta aos desafios que hoje atravessa esta profissão, se passa pela
formação profissional, não
pode ser desligada de uma adequada promoção que restitua antes de mais nada o
seu prestígio, de forma a ser assumida como uma arte entre outras artes.
Carlos
Fontes
Decidir não é Fácil
A todo o momento estamos a tomar
decisões, sem que isso seja encarado como um drama. No entanto as decisões que
envolvem uma escolha sobre o nosso projecto de vida, aquelas que implicam seguir
conscientemente um caminho em vez de outro, são sempre as mais difíceis para o
comum das pessoas.
Orientação Vocacional
A escolha que os jovens tem que fazer de uma área
profissional ou mesmo uma profissão é frequentemente vivido de forma
angustiante. Trata-se de escolha que implica antes de mais um auto-conhecimento, das suas características individuais,
interesses, valores, capacidades, estilos de vida preferenciais, etc.
A escolha de uma profissão ou área profissional,
se consciente, implica prévio conhecimento das ofertas educativas e de
formação existente (tipos de ensino, cursos, etc), mas também ter um
conhecimento ainda que genérico do mercado de trabalho.
Face à complexidade crescentes da ofertas
formativas e das profissões, esta escolha deve ser apoiada por profissionais,
como psicólogos de orientação vocacional e profissional.
Sites recomendados: Cidade das
Profissões
Orientação Profissional
Os que procuram um trabalho, mas também os que já
o exercem são permanentemente confrontados com o problema de decidirem o seu
projecto de vida. O auto-conhecimento das capacidades, competências e expectativas
são fundamentais para a (re) formulação deste projecto de vida. É neste nível
que verdadeiramente os "dramas" da tomada das decisões ocorrem, pois as decisões
assumem com frequência consequências para outros que não o próprio. Mais |
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