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Próximas Exposições sobre iluminura na Biblioteca Nacional de Portugal

A Bíblia Medieval - Do Românico ao Gótico (Sécs. XII-XIII).

16 de Fevereiro- 21 de Maio de 2016

Comissário: Luís Correia de Sousa

 

A circulação do Direito na Europa Medieval: manuscritos jurídicos europeus em bibliotecas portuguesas

26 fev. - 31 maio de 2016

Comissária geral e coord.científica: Maria Alessandra Bilotta. Comissários: Maria Adelaide Miranda, Francisco Díaz e Mário Farelo.

 

 
 

 

Panorama dos Estudos da Iluminura em Portugal

 

   

Os estudos sobre a iluminura em Portugal, até meados dos anos 80 do século XX, estava reduzido a uns quantos trabalhos que procuravam sinalizar obras de excepcional importância artística, mas sem qualquer carácter sistemático. Desde então tudo mudou, graças uma conjugação de trabalhos sistemáticos em várias áreas.

 

 

Arquivos e Bibliotecas

 

Os catálogos de manuscritos iluminados nas bibliotecas e arquivos públicos ou privados, com referências à sua proveniência, é um instrumento indispensável para estes estudos. Pontualmente as diversas entidades que os possuem tem realizados exposições e publicações sobre os seus tesouros (5). Neste capítulo temos que assinalar uma obra de referência incontornável:

-Inventário dos códices iluminados até 1500, 2 volumes (1º.-1994, 2º.-2001), de Isabel Vilares Cepeda e ‎Teresa A. S. Duarte Ferreira.

Em biblioteca e arquivos de todo o mundo, existem manuscritos iluminados portugueses (6) , cujo inventário ainda está por fazer.

Se é fundamental saber-se o que existe, é igualmente importante apurar o que existia nas antigas bibliotecas em Portugal. Um trabalho que continua a ser feito.

NASCIMENTO, Aires – Em busca dos códices alcobacenses perdidos, Didaskália, 9, 1979.

NASCIMENTO, Aires – Livros e Claustro no século XIII em Portugal: O inventário de S. Vicente de Fora, em Lisboa.Didaskália,15, 1985.

NASCIMENTO, Aires – As Livrarias dos Principes de Avis, in, Biblos, 69, 1993.

 

BARATA, Paulo J. S. -Roubos, Extravios e Descaminhos nas Livrarias Conventuais..., in, Lusitania Sacra, 2ª. Série. Tomo XVI. 2004

BARATA, Paulo J. S. -As livrarias dos mosteiros e conventos femininos portugueses após a sua extinção: uma aproximação a uma história por fazer,in, Lusitania Sacra. 24 (Julho-Dezembro 2011) 125-152

BARATA, Paulo J. S. - Os livros e o liberalismo : da livraria conventual à biblioteca pública : uma alteração de paradigma. Lisboa. 2003

 

GOMES, Saul António - Livros e Alfaias Litúrgicas do Tesouro da Sé de Viseu em 1188, in, Humanistas, Vol. LIV (2002), pp.269-281.

GOMES, Saul António - Manuscritos Medievais e Fragmentos”, in Tesouros da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (Coord. A. F. Maia do Amaral), Coimbra, Imprensa da Universidade, 2009, pp. 41-72

GOMES, S. A. - “Três Bibliotecas Particulares na Coimbra de Trezentos. Em torno das elites e das culturas urbanas medievais”: Revista de História das Ideias, 24, 9-49.((2003)

 

BUESCO, Ana Isabel - Livros e livrarias de reis e de príncipes entre os séculos XV e XVI. Algumas notas, in, eHumanista: Volume 8, 2007.

 

Iluminura na Universidade

 

A criação de um mestrado em História de Arte, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FSCH), da Universidade Nova de Lisboa, veio possibilitar ligar todos os interessados nesta temática. É justo assinalar aqui duas teses de mestrado sobre iluminura, cujos autores abrirem espaço e souberam dar continuidade a estes estudos.

- Adelaide Miranda, em 1984, defende a tese - A Inicial Iluminada Românica nos Manuscritos Alcobacenses. A sua integração no corpo docente do Departamento de História de Arte, permitiu dar continuidade aos estudos sistemáticos da iluminura na FCSH. Ao longo dos anos de forma empenhada foram sendo envolvidos novos investigadores, criada uma rede de contactos internacionais, organizados encontros e promovida a divulgação da iluminura em Portugal.

A sua tese de doutoramento defendida, em 1996, ao incidir sobre a iluminura dos mosteiros de Alcobaça, Santa Cruz de Coimbra e São Mamede do Lorvão permitiu consolidar estes estudos e começar a orientar teses de mestrado e doutoramento nesta área.

- Horácio A. Peixeira, em 1987,  defende a sua tese - Missais iluminados dos séculos XIV e XV - Contribuição para o estudo da iluminura em Portugal. Veio a integrar o corpo docente do Instituto Politécnico de Tomar, nunca abandonando os estudos sobre iluminura.

Esta dinâmica criada na FCSH, permitiu lançar várias iniciativas de estudo e divulgação internacional, como a que ocorreu, em 1999, na Biblioteca Nacional de Portugal, como a realização sob  a coordenação científica de Adelaide Miranda de uma exposição (26 de Abril a 30 de Junho) e um Encontro Internacional (Abril) sobre a "Iluminura em Portugal. Identidade e Influências (2). Este Encontro permitiu fazer o ponto da situação dos estudos da iluminura em Portugal, e a integração dos seus investigadores na comunidade científica internacional.

Nesta fase pioneira dos estudos sistemáticos os investigadores portugueses contaram com a colaboração de especialistas internacionais na história da iluminura e dos manuscritos como Yolanta Zalouska, Maurits Smeyers (1937 - 1999), Patrícia Stirnemann, M. François Avril (BNF), Albert d`Haenens (Lovaina), Leon Gilissen (Biblioteca Real de Bruxelas Alberto I), Annie Gennevoix (CNRS), Denise Reynaud ou Joaquim Yarza Luaces (Univ. Autónoma de Barcelona). A este grupo inicial, pela sua especial ligação ao estudos da iluminura em Portugal temos que mencionar, o então estudante de doutoramento Fernando Galván Freile, da Universidade de León.

A criação dos Núcleo de Estudos Medievais (NEM), no ambito da FCSH, em 1997, permite estabelecer um diálogo interdisciplinar permanente entre os que se dedicam ao estudo da iluminura e os que trabalham  noutras áreas científicas. Entre os seus fundadores contavam-se, entre outros, José Matoso, Luís Krus, Adelaide Miranda, Bernardo de Vasconcelos, Amélia Andrade e Rita Costa Gomes. Em 2004 transformou-se no actual Instituto de Estudos Medievais. Regularmente o NEM-IEM tem promovido seminários, encontros nacionais e internacionais, acções de formação e divulgação em torno da  iluminura, iconologia e iconografia.

O Departamento de Conservação e Restauro, FCT-UNL, a partir de 2004, como veremos, assumiu como uma das suas vertentes o estudo dos materiais e técnicas da iluminura medieval.

Luis Urbano Afonso, docente da Faculdade de Letras- Universidade de Lisboa, com um conjunto de novos investigadores, a partir de 2010, desenvolvem uma mudança nos estudos da iluminura hebraica portuguesa, em particular a produzida na segunda metade do século XV.

Desde o inicio do século XXI, entre os especialistas internacionais que  contribuíram para o avanço dos estudos da iluminura em Portugal, podemos destacar Jean Claude Schimitt (CNRS), Claudia Rabel, Michel Pastoureau, Rémy Cordonnier, Roger S. Wieck, Dominique Vanwijnsberghe, Fernando Villaseñor Sebastián, Brenda Dunn-Lardeau, etc.

 

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Texto e Imagem

 

A relação entre o texto e a imagem está na base do entendimento da iluminura, originando diferentes perspectivas interpretativas. A imagem pode "ilustrar" o texto, mas também constituir um discurso paralelo ao próprio texto. Este por sua vez pode assumir-se como imagem. As margens podem entrar nesta relação produzindo um outro discurso.

A publicação dos próprios textos é um trabalho essencial para um mais correcto entendimento da (in)dependência das imagens face aos textos, a que Aires Augusto do Nascimento tem dado um decisivo contributo.

MIRANDA, Maria Adelaide- Do texto para as margens: O Sagrado e o Profano na Iluminura Medieval. Margens e Confluências. Guimarães: Escola Superior Artística do Porto- Extensão Guimarães. nº 2 (2001b) p. 55- 75.

NASCIMENTO, A. A. - Texto e Imagem. Autonomia e Interdependência em processo de leitura. Actas do II Colóquio da Secção Portuguesa da Associação Hispânica de Literatura Medieval. p. 21.

NASCIMENTO, A. A. - A Imagem no texto: esplendor do livro e marcação de leitura no manuscrito medieval, in, Arte, História e Arqueologia. Homenagem a J. Pais da Silva, coord. Pedro Gomes Barbosa. Lisboa. Esquilo, 2006.

CORREIA, Inês -A imagem como instrumento de identidade - A figuração de São Jerónimo no manuscrito Bíblico ANTT, Lorvão 45, in, Medievalista, Número 11, Janeiro - Junho 2012

CARVALHO, Rita Costa – “A Marginália como imagem transgressiva: ligações entre a página medieval e o graffiti contemporâneo”. Tese de Mestrado em Artes Visuais/ Intermédia, apresentada à Escola das Artes da Universidade de Évora, em 2009.

 

COUTINHO, Maria - Prepara uma tese de doutoramento em volto de De computo (Alc. 426) de Rábano Mauro.

COUTINHO, Maria – "De computo de Rábano Mauro. O texto e as iluminuras do Santa Cruz 8 e do Alc. 426". Medievalista [Em linha]. Nº15, (Janeiro - Junho 2014).

 

Iconologia e Iconografia

 

O avanço dos estudos sistemáticos da iluminura em Portugal, possibilitaram que no final dos anos 90 do século XX, fosse possível iniciar uma reflexão e sistematização das temáticas iconográficas. Fruto desta reflexão teórica, em 2002, tem inicio o Projecto Imago, sob a orientação de Adelaide Miranda e José Custódio Vieira da Silva.

Tratava-se de constituir uma base de dados on-line de imagens medievais, constituída a partir de imagens de manuscritos iluminados e de esculturas existentes em Portugal. Apesar do seu enorme interesse para todos os investigadores, o projecto por falta de financiamento, tem sucessivos atrasos na sua concretização. Consultar: Imago

 

Estética

 

O estudo da iluminura, enquanto expressão artística, não pode ser separado das correntes estéticas que marcaram as diversas épocas e algumas comunidades em particular. No caso português é preciso ter em conta, como afirmam alguns historiadores de arte, que durante a Idade Média persistiu uma tendência ancestral que valorizou em termos artísticos as narrativas e metáforas poéticas e literárias, em detrimento das narrativas visuais, produzindo desta forma obras de arte visuais muito esquemáticas onde as figuras humanas e animais são raras.  

Em termos estáticos o caso mais bem estudado prende-se com a influencia do ideário de S. Bernardo sobre os monges cistercienses, e os seus reflexos nas obras de arte que produziram ou encomendaram. Em torno de Francisco de Holanda  (séc.XVI) regista-se igualmente uma importante reflexão estética.

MIRANDA, Adelaide - A representação do corpo no "Apocalipse do Lorvão": Transparência e metáfora, in, Studium Medievale, Revista de Cultural visual-Cultura escrita. nº.1, 2008.

MIRANDA, Adelaide -A Iluminura em Alcobaça e Claraval. Aproximações Estéticas,  Volume de  homenagem ao Prof. Doutor Artur Nobre de Gusmão –Lisboa, Editorial Vega, 1995

MIRANDA, Adelaide - A Escultura Monumental do Mosteiro de Alcobaça. O pensamento de S. Bernardo na sua Génese, Actas do IX Centenário do Nascimento de S. Bernardo, Braga, U.C.P., 1991, pp. 167-179.

BNP- S.Bernardo. Catálogo da Exposição na BNP. 1991

GOMES, Saul António - A Vida Liturgica entre os monges de Alcobaça em meados de quatrocentos: o regimento dos sacristãos-mores, in, Sep. Mosteiros Cistercienses. História, Arte, Espiritualidade e Património. Vol. II. Alcobaça.2012  

 

Codicologia, Materiais e Técnicas

 

Um rigoroso entendimento da iluminura é fundamental ter em conta conhecimentos de codicologia e dos materiais (suportes, pigmentos, etc) e técnicas dos iluminadores e copistas. Embora nunca tenham sido ignorados, o conhecimento científico dos materiais e técnicas, como veremos, registou depois de 2004 enormes progressos.

PEREIRA, Isaías da Rosa (1979) - Codicologia : arqueologia do livro / Isaías da Rosa Pereira.- Angra do Heroísmo : [Instituto Histórico da Ilha Terceira], 1979.- 23 p.; 22 cm.- Sep. Boletim, nº 35

GOMES, Saul António -"A Codicologia em Portugal: balanço e perspectivas no fim do século XX", in As Oficinas da História (Coord. José d’Encarnação), Lisboa, Colibri e Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2002, pp. 151-174

 

NASCIMENTO, Aires Augusto -Práticas codicológicas e sentido de enquadramento do livro manuscrito como produto cultural. In Colóquio sobre o livro antigo. V Centenário do livro impresso em Portugal: 1487-1987. Actas. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1992, p. 233-242

NASCIMENTO, Aires Augusto; DIOGO, António Dias - Encadernação medieval portuguesa. [Lisboa]: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1984.

NASCIMENTO, Aires Augusto - La reliure médiévale: une forme de relation avec le livre. Fonctionnalité et sens des différences. Bolletino dell'Istituto Centrale per la Patologia del Libro. 44-45 (1990-91) 263-294

NASCIMENTO, Aires Augusto -O Livro Manuscrito: Um mundo em Aberto (em jeito de testemunho e de balanço).Universidade de Verão.UP.2010

 

MELO, Maria João Melo; Miranda, Adelaide - À Descoberta da Iluminura.

Receituários antigos para o fabrico das cores:

Breve Tratado de Iluminação composto por hum religioso da ordem de Xp.º (...). Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, Col. Jardim Histórico, vol XXXVII, ms. n.º 344

O livro de como se fazem as cores, cap. XV (Revista da Faculdade de Letras. Lisboa, S. 3

 

Circulação de Manuscritos, Modelos e Iluminadores

 

A história da iluminura é indissociável do estudo da circulação dos manuscritos e dos iluminadores, mas também da circulação dos modelos de desenho e iconografia.

O problema dos modelos usados pelos iluminadores, por exemplo, é de enorme complexidade, não sendo fácil identificá-los, dado que as várias artes, como a literatura, iluminura, pintura, escultura e depois do século XV a gravura, se influenciaram mutuamente.

Têm sido realizados importantes estudo sobre as relações entre a iluminura a escultura, ourivesaria, pintura e as imagens dos livros impressos, permitindo descobrir a circulação de modelos e influências reciprocas. 

MIRANDA, Adelaide - Imagens do sagrado na iluminura e orivesaria românicas.  Românico na Galiza e em Portugal. Catálogo de exposição. Fundación Pedro Barrié de la Maza. Fundação Calouste Gulbenkian.2001, 185-213

CASIMIRO, Luís Alberto - Aspectos desconhecidos das pinturas portuguesas do Renascimento, in, Revista da Faculdade de Letras
Ciências e Técnicas do Património. Porto, 2005. I Série vol. IV, pp. 193-213

BARREIRA, Catarina Fernandes - Contributos para o estudo das gárgulas medievais em Portugal:desvios e transgressões discursivas?, in, Lusitania Sacra. 22 (2010) 169-199.

Ecce Homo, ou Senhor da Cana Verde (séc. XVI) de Frei Carlos (MNAA, Lisboa). As pequenas dimensões da pintura (39,5 x 31 cm), reflectia as mesmas exigências do Livro de Horas: ser facilmente portátil de modo a servir o culto privado (13).

 

 

Iluminura em Portugal nos Séculos XII-XIII (Românico)

 

 

Período fundacional, em que se dá a transformação de um antigo condado (Portucalense, séc.IX-XII), num reino independente (Portugal, 1128). A participação de cruzados (ingleses, flamengos, normandos, etc) na reconquista. A integração no novo reino na rede de comunicações marítimas e comerciais que ligou o Mediterrâneo oriental ao Báltico. Para além dos beneditinos, na implantação no território de grandes ordens religiosas (4) e militares, como os agostinhos, cistercienses, templários e espadatário, cuja influência cultural foi enorme (10).

O estudo da iluminura nos primeiros séculos da independência de Portugal, dado poderem servir de referencial para as épocas posteriores. Era necessário identificar scriptoria, produções, identidades, circulação de manuscritos, modelos, copistas, etc.

Não terá sido por acaso que  Adelaide Miranda começou por centrar os seus estudos sobre os scriptoria deste período, e em particular, o de Alcobaça, pertencente à Ordem de Cister, procurando identificar a sua produção e circulação de modelos. Para o fazer, teve que comparar os manuscritos do seu fundo com outros desta ordem monástica por toda a Europa, mas também com os que subsistem dos grandes mosteiros portugueses do tempo: Santa Cruz de Coimbra, Lorvão e Arouca.

Santa Maria de Alcobaça

Mosteiro da Ordem de Cister, fundado em 1153, por iniciativa de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. Da sua enorme livraria chegaram até nós, um total de 461 códices (8) datados do século XII a XVIII, um grande número dos quais são iluminados. Estão depositados na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa.

MIRANDA, Adelaide - A Inicial Iluminada Românica nos Manuscritos Alcobacenses. Tese de Mestrado. 1984.

MIRANDA, Adelaide - A Inicial Ornada nos Manuscritos Alcobacenses. Um percurso através do seu Imaginário, Revista "Ler História", 8, 1986, pp. 3-33

MIRANDA, Adelaide - Manuscritos bíblicos românicos de Santa Maria de Alcobaça. Cister. Espaços, Territórios, Paisagens. Actas do Colóquio Internacional, 16-20 Junho 1998. Lisboa, Ministério da Cultura. IPPAR.2000, pp.375-386.

MIRANDA, Adelaide - A Iluminura Românica em Santa Cruz de Coimbra e Santa Maria de Alcobaça. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. UNL. 1996. Tese de Doutoramento.

 

Bíblia, Manuscrito do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. BNP, Alc. 396 fl.9., Lisboa.

 

Santa Cruz de Coimbra

Mosteiro dos Cónegos regrantes de Santo Agostinho, fundado em 1131, por D. Telo, arcediago da Sé de Coimbra. A sua riquíssima livraria está desde 1834, depositada na Biblioteca Publica Municipal do Porto.

 

MIRANDA, Adelaide - ILUMINURA DE SANTA CRUZ NO TEMPO DE SANTO ANTÓNIO, Lisboa, INAPA, 1996, 117 pags

MIRANDA, Adelaide - A Iconografia de Cristo na Iluminura românica de Santa Cruz de Coimbra. Carlos Alberto Ferreira de Almeida. IN MEMORIAM. Vol. II. Porto, Fac. de Letras da Universidade do Porto, 1999, pp.97-107

MIRANDA, Adelaide -  “A Iluminura de Santa Cruz no contexto da iluminura europeia medieval”. Bibliotheca Portucalensis II Série Nº 15-16.2000-2001. Porto, pp. 67-97.

MEIRINHOS, José Francisco - A Escrita nos Códices de Santa Cruz de Coimbra, Porto.BMP.1995

 

Bíblia, Santa Cruz 1, BPMP, Porto

Bíblia, Santa Cruz 1, BPMP, Porto

 

São Mamede e São Paio do Lorvão

Antigo mosteiro beneditino, fundado logo após a reconquista da cidade de Coimbra em 878 por Afonso III de Leão. No princípio do século XIII, passou a ser habitado por uma comunidade feminina, tendo adoptado os estatutos da Ordem de Cister. A sua preciosa livraria, nomeadamente a datada do século XII, demonstram uma impressionante vitalidade cultural. A Torre do Tombo, em Lisboa, conserva os seus mais preciosos manuscritos (9).  

a) Apocalipse do Lorvão (Torre do Tombo, Liv. 44).

O comentário ao apocalipse, copiado e iluminando no mosteiro do Lorvão, em 1189, é uma das obras mais conhecidas da iluminura em Portugal. O comentário original, feito pelo Beato de Liébana (séc. VIII), desapareceu, não se sabendo qual terá sido o modelo seguido pelo copista e iluminador do Lorvão.

Alicia Miguélez Cavaro, na sua conferência na BNP (11), chamou à então para o facto de um dos primeiros comentários ao último livro da biblia tenha sido escrito por Apringio de Beja no século VI. 

NEUSS, Wilhelm - O comentário ao Apocalipse de Lorvão e suas iluminuras. Coimbra: Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras, 1929. Conferência

Actas del Simposio para el estudio de los códices del «Comentario al Apocalipsis» de Beato de Liébana, 1978-1980

EGRY, Anne de – O Apocalipse do Lorvão e a sua relação com as ilustrações medievais do Apocalipse. Lisboa: F.C.G., 1972

MACEDO, Francisco Pato de - O Apocalipse de Lorvão e os “Beatos” peninsulares: Relatório para uma aula teórico-prática. Coimbra, 1988

PEIXEIRO, Horácio Augusto - Um olhar sobre a iluminura do Apocalipse de Lorvão. Tomar: IPTomar. 1998. Provas públicas para professor coordenador

BRANDÃO, João Aranda – A codificação da figura humana no Apocalipse do Lorvão: imagem com linguagem. Lisboa: Faculdade de Belas Artes, 2002

BORGES, Nelson Correia, Arte monástica em Lorvão - sombra e realidade - das origens a 1737 (dissertação de doutoramento em História da Arte apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), vol. I, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e Tecnologia, 2002

KLEIN, Peter K. - Beato de Liébana:. La ilustración de los manuscritos de Beato y el apocalípsis de Lorvão. Valência: Património ediciones, 2004

CLARO, Ana – Caracterização dos materiais e estudo de conservação de um manuscrito iluminado, Apocalipse do Lorvão (1189). Caparica: FCT/UNL, 2004

LEMOS, Ana: "Klein, Peter K.: Beato de Liébana. La ilustración de los manuscritos de Beato y el apocalípsis de Lorvão". Revista da História da Arte N.º 4, 2007, pp. 323-328 (Recenção Crítica)
DIAS, Ana de Oliveira- Commentarium in Apocalypsin:o número e a forma geométrica na tradição simbólica das ilustrações do «Beato» de São Mamede de Lorvão. Tese de doutoramento. 2012.

ROCHA, Jorge da Silva, L’Image dans le Beatus de Lorvão: Figuration, composition et visualité dans les enluminures du commentaire à l’Apocalypse attribué au scriptorium du monastère de São Mamede de Lorvão - 1189, IV vol., (tese de doutoramento apresentada à Université Libre de Bruxelles, Faculté de Philosophie et Lettres), Bruxelas, 2007/2008.

Los Beatos. Bruxelas: Europalia 85, España, 1985

Macedo, Francisco Pato de - O Apocalipse de Lorvão e os "beatos" peninsulares [Texto policopiado]. Coimbra. [s.n.], 1988

 

MIGUÉLEZ CAVERO, Alicia – Análisis del lenguaje gestual en el Apocalipsis de Lorvão y su comparación con otros beatos y obras artísticas românicas. Lisboa: IEM, FCSH/UNL (projecto de pós-doutoramento financiado pela FCT, 2012-)

 

Página iluminada do Apocalipse do Lorvão, 1189 (ANTT,Liv. 44)

 Uma das duas páginas iluminadas do Apocalipse do Mosteiro de Alcobaça (séc. XIII).

 


b) Livro das Aves

 

"De Avibus" foi escrito por Hugo de Folieto, entre 1132 e 1152. As características de aves são usadas como alegorias moralizantes, para servirem de modelos de comportamento a monges e cónegos. Existem três manuscritos em Portugal, provenientes de três mosteiros: Mosteiro do Lorvão (1184), no ANTT (Lorvão 5); Mosteiro de Alcobaça (1200-1210) na BNP ( ALC. 238), e do Mosteiro do Santa Cruz de Coimbra (início séc. XIII), na Biblioteca Pública Municipal do Porto ( MS. 43).

 

Maria Adelaide Miranda, Ana Lemos, Catarina Miguel, Maria João Melo, On wings of the blue: The History, Materials and Techniques of the Book of Birds in Portuguese Scriptoria (no prelo).

 

CORDONNIER, Rémy: "Des interactions entre scriptoria Portugais aux XIIe siècle". Revista de História de Arte, Série W, N.º 1, 2011, pp. 272-283

CASTRO, Rita - “Os Livros das Aves nos scriptoria medievais portugueses: estudar para preservar e valorizar”. Tese de doutoramento em curso.

CORREIA, Inês – Estudo Arqueológico dos Códices Iluminados do Fundo Laurbanense (Sécs. XII - XIII) – A recepção dos manuscritos no reflexo de intervenções passadas, presentes e futuras. Lisboa: FCSH/UNL

GONÇALVES, Maria Isabel Rebelo (trad.), Livro das aves- Hugo de Folieto. Lisboa: Colibri.(1999)

GONÇALVES, Maria Isabel Rebelo , "Livro das Aves" in Dicionário de Literatura Medieval Galega e Portuguesa, org. Lanciani, G. e Tavani, G., Lisboa, Caminho, 404-405. (1993)

 

Livro das Aves do Lorvão (1184), ANTT, Lisboa

Livro das Aves de Alcobaça (1200-1210), BNP (Alc. 238), Lisboa

 

Rita de Castro que prepara uma tese de doutoramento sobre o Livro das Aves dos scriptoria medievais portugueses, estabeleceu recentemente uma elucidativa relação entre o Alcobacense 238 (BNP) e a cópia  do Livro das Aves pertencente ao Mosteiro de Clairvaux (ms. 177), actualmente conservada na biblioteca Municipal de Troyes (França) (12).

 

C) Biblia

 

CORREIA, Inês - A imagem como instrumento de identidade - A figuração de São Jerónimo no manuscrito Bíblico ANTT, Lorvão 45.Medievalista [Em linha]. Nº11, (Janeiro – Junho 2012). Dir. José Mattoso. Lisboa: IEM. 2012

 

d) Comentários

 

Comentário aos salmos, de Santo Agostinho, Mosteiro do Lorvão,datado de 1184.ANTT, Lisboa

 

Mosteiro de Santa Maria de Arouca:

Mosteiro fundado em 951, adoptou a regra de S. Bento entre 1085 e 1095.No século XIII tornou-se exclusivamente feminino, tendo adoptado os estatutos da Ordem de Cister. Da sua precioso livraria, os códices importantes que subsistem estão à guarda do próprio mosteiro.

MIRANDA, Adelaide - Os Manuscritos Românicos de Arouca - do Esplendor do Ornamento à Simplicidade da Imagem, Arouca, Museu de Arte Sacra, 1995, 28 págs.

FREIRE, Fernando Galván – El Monacato en los reinos de Léon y Castilla (siglos VII-XIII). El processo de Internacionalización de la miniatura en torno al año 1200 en la Península Ibérica: el Antifonario y el martirologio de las Huelgas Reales de Burgos. Fundación Sánchez-Albornoz, Universidad de Léon, s.d.

Bestiário:

RIBEIRO, Teresa -O Bestiário na Iluminura dos Manuscritos Românicos em Portugal. Dissertação de Mestrado. 2007

MIRANDA, Maria Adelaide – Imagens do Mundo nos Manuscritos Alcobacenses: o Bestiário, in, Actas dos Congresso Internacional sobre San Bernardo e o Cister en Galicia y Portugal. Vol.II. Ourense. 1992.

GONÇALVES, M. Isabel Rebelo - Subsídios para o Estudo Iconográfico Animal dos Códices Medievais  Alcobacenses, in, Actas do Congresso Inv. Defes. Património. Alcobaça. 1978.

FINNAZZI-AGRÒ, E. (1993) - "Bestiários" in Dicionário de Literatura Medieval Galega e Portuguesa, org. G. Lanciani e G. Tavani, Lisboa, Caminho, 83-85

VARANDAS, Angélica - A Idade Média e o Bestiário. Medievalista on line ano 2, número 2, IEM - Instituto de Estudos Medievais. In www.fcsh.unl.pt/iem/medievalista, página 5 (2006)

 

Perspectivas globais:

MIRANDA, Maria Adelaide – A iluminura Românica em Portugal, sep. de “A iluminura em Portugal.Identidade e influências”, catálogo da exposição de 26 de Abril a 30 de Junho de 1999, Lisboa: Ministério da Cultura, Biblioteca Nacional, 1999.

 

Iluminura em Portugal - Séculos XIII -XIV

 

Séculos XIII-XIV (Gótico)

 

Iluminura em Portugal- Século XV

 

Século XV

 

Iluminura em Portugal - Século XVI-XX

 

Livros Manuscritos Iluminados - Livros Impressos Iluminados (séculos XVI-XVIII)

Século XVI

Século XVII

Século XVIII

 

Expressões Contemporâneas (séculos XIX-XX)

 

Séculos XIX - XX

 

 

Estudos Multidisciplinares

 

 

O estudo da iluminura em Portugal, a partir de 2004, entra numa nova fase. Adelaide Miranda (Departamento de História, FCSH-UNL) estabelece uma parceria com Maria João Seixas  (Departamento de Conservação e Restauro, FCT-UNL), para o estudo interdisciplinar da cor na iluminura portuguesa.

Projecto prossegue, depois de 2007, num novo folgo, com Maria João Melo do mesmo Departamento. Adquiriu então um carácter inovador a nível internacional, ao abranger de forma integrada a história da iluminura, iconografia, receituários de fabrico das cores medievais, pigmentos, técnicas, mapeamento das cores nos códices, terminologias, etc, utilizando as tecnologias mais avançadas nestes últimos domínios.

Um dos momentos marcantes deste parceria foi a realização da Conferência internacional - “Medieval Colours: Between Beauty and Meaning” (10/11 de Setembro de 2009), no qual participaram entre outros Michel Pastoureau, Mark Clarke, Joaquín Varza Luaces, Doris Oltrogge, Claude Coupry, Xenia Muratova, Inès Villela-Petit, Maurizio Aceto, Nancy Turner,Arie Wallert, Marina Bicchieri e Stefanos Kroustallis.

Este Encontro à semelhança do que ocorreu em 1999, permitiu fazer um novo ponto da situação, rever metodologias e abrir novas perspectivas para o estudo da iluminura. Fruto deste trabalho passaram a ser publicados com regularidade trabalhos interdisciplinares, organizados encontros mestrados e doutoramentos.

Adelaide Miranda, Ana Lemos, Ana Claro, Catarina Miguel e Maria João Melo - A Cor na Iluminura Portuguesa uma abordagem interdisciplinar, revista de história da arte nº5 - 2008

CLARO, Ana – An interdisciplinary approach to the study of colour in Portuguese manuscript illuminations. Caparica: FCT/UNL, Tese de doutoramento, 2009

MIGUEL, Catarina – Le vert et le rouge: A study on the materials, techniques and meaning of the green and red colours in medieval Portuguese illuminations. Caparica: FCT/UNL

ALVES, Luísa Maria P. A. -“Alguns aspectos relativos ao estudo dos materiais que entram na composição de alguns códices iluminados dos séculos XIV e XV”, In 2.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas. Coimbra, Liv. Minerva, 1987, p. 439-465.

 

Usos

 

As marcas de uso dos códices, sejam elas dedadas (impressões digitais), anotações, desenhos ou simples rabiscos são uma importante fonte de informação, nomeadamente para se poder compreender a relação dos  leitores com os códices, saber os fólios (páginas) mais lidos ou imagens mais vistas, etc.

Inês Correia, especialista dos Arquivos Nacionais -Torre do Tombo prepara uma tese de doutoramento sobre esta temática: "Iconografia e Arqueologia dos códices medievais do Fundo Laurbanense".

 

Pequeno Dicionário

 

Em construção ! 

Iluminadores, Caligrafos e Historiadores

 

Carlos Fontes, 2014

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Notas:

(1) SANTOS, Reynaldo dos - Les Principaux manuscrits a peintures conserves en Portugal, in, "Bulletin de la Societé Française de Reproductions de Manuscrits a Peintures", 14ª. Année, Paris, 1932.

(2) A realização desta importante iniciativa, foi em grande parte facilitada pelo apoio que recebeu do director da BNP que a autorizou  - Francisco Bettencourt ( 1996-1998).

 

(3)

 

(4) Vasconcelos e Sousa, Bernardo (coord.) - Ordens Religiosa em Portugal. Das Origens a Trento - Guia Histórico. Livros Horizonte. Lisboa. 2005.

 

(5) Exemplos:

 

Lisboa: MENDES, Maria Valentina C. A.Sul (coord.) - Tesouros da Biblioteca Nacional, Lisboa. Inapa. 1992.

 

Porto: CABRAL, Luís; MEIRELES, Maria Adelaide -Tesouros da Biblioteca Publica Municipal do Porto. Inapa. 1998.

 

Évora: Ruas, João (coord.)Tesouros da Biblioteca Pública de Évora». Lisboa: Medialivros, S.A., 2005

 

Coimbra: AMARAL, A. E. Maia do (coord.)-Tesouros da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. Coimbra.  2011; PEREIRA, Esteves - Os Manuscritos iluminados -XIV - Biblioteca da Universidade e Arquivos de Coimbra, in, revista "O Ocidente", vol. XVIII, LIsboa, 1895; MORAIS, Francisco - Da Miniatura medieval e sua relação com os códices da Biblioteca da Universidade de Coimbra 1929. Separata da Revista "Biblos".

 

6)

Biblioteca Nacional de França: Morel-Fatio (Alfred),Catalogue des manuscrits espagnols et des manuscrits portugais, Paris : Imprimerie nationale, 1892, n° 1.; De Marinis (Tammaro),Manuscrits enluminés de la péninsule ibérique, n° 164.

 

(7) BPMP - Santa Cruz de Coimbra . A Cultura Portuguesa Aberta à Europa na Idade Média. BPMP. Porto. 2001. Catálogo com vasta bibliografia sobre os manuscritos do mosteiro. ; Meirinhos, José Francisco; Nascimento, Aires (coord.) - Catálogo dos Códices da livraria de mão do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Porto. 1997.

 

(8) Inventário dos Códices Alcobacenses. Lisboa: BN, 1930 (t.1a 5) -1978 (tomo 6);  The Fundo Alcobaça of the Biblioteca Nacional. Collegville (MN): Hill Monastic Manuscripts Library, 1988-90.;
 

 

(9) Sobre o mosteiro do Lorvão e a produção do seu scriptorium existe uma vastíssima bibliografia, entre os muitos estudos publicados destacamos os seguintes: COELHO, Maria Helena da Cruz - Análise diplomática da produção documental do scriptorium de Lorvão (séculos X-XII), In Estudos em homenagem ao Prof. Doutor José Marques. Vol. 3. Porto: Faculdade de Letras da Universidade, 2006, p. 387-405;

 

!10) Entre os inúmeros estudos dedicados à influência cultural destas ordens religiosas em Portugal, nos primeiros séculos após a sua transformação num reino independente, destacamos uma breve síntese: Meirinhos, J. F.- A Filosofia no Século XII em Portugal e a cultura que vem da Europa, in, Mirandum, 9 (2000).  

 

(11) Conferência no ambito do seminário  - Um Mês, Um códice Iluminado, na Biblioteca Nacional de Portugal (4 de Julho de 2013) - , onde abordou as cópias deste comentário conservadas na Biblioteca Nacional de Portugal (Alcobacense 247) e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Lorvão, Liv.44).

 

O estudo destes textos apocalipses, terão acentuado a propensão da cultura portuguesa para o profetismo, muito viva no século XV, quando o franciscano português - João da Silva Meneses, mais conhecido por beato Amadeu da Silva ou de Portugal (1427?-10/8/1482), escreveu a obra "Apocalypesis Nova - Nova Apocalipse (Beato Amadeu da Silva - Apocalypsis Nova - Nova Apocalipse. Edição crítica, fixação do texto, tradução, introdução e notas de Domingos Lucas Dias. Universidade Aberta. Lisboa. 2004). Era

 irmão da santa Isabel Beatriz da Silva e Meneses, que comungava de ideias similares.

(12) Rita de Castro -" O De Avibus de Alcobaça – uma cópia de Clairvaux?", conferência no âmbito de seminário Um Mês, um Códice Iluminado, no dia 8 de Janeiro de 2014, na BNP, Lisboa.

(13) Dimensão posta em relevo na exposição" Frei Carlos e o Belo Portátil",  Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa (Nov. 2006).
 

 

 

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Carlos Fontes

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