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Pequeno Dicionário
(em Construção)
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Iluminadores e Caligrafos |
Alvaro Pires. Trabalho na Leitura Nova - Distrito de
Além-Douro, Livro IV.
António de Holanda
António Fernandes
Braz Pereira de Miranda
Diogo Contreiras. Mosteiro de S. Bento de Cástris.
Diogo Fernandes
Egeas
Escriba e iluminador do Apocalipse do Lorvão (1189).
Eugénio Frias Serrão
Francisco de Holanda
(Lisboa, 1517-1584)
Deswarte-Rosa, Sylvie-
As Imagens das Idades do Mundo de Francisco de Holanda, Lisboa,
Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1987; Il "Perfetto Cortegiano" D. Miguel da
Silva, Roma, Bulzoni, 1989; Ideias e Imagens em Portugal na Época dos
Descobrimentos. Francisco de Holanda e a Teoria da Arte, Lisboa, 1992 (Prémio da
Fundação C. Gulbenkian); Sebastiano Serlio à Lyon. Architecture & Imprimerie,
Lyon, 2004; Las edades del Mundo de Francisco de Holanda, volume de estudo com a
edição facsimilada de De Aetatibus Mundi Imagines, Barcelona, Bibliogemma, 2007;
«Athanasius Racynski au Portugal, 1842-1848. Luz e sombra», Artis, 9-10, 2011,
pp. 19 à 85; «Le voyage épigraphique de Mariangelo Accursio au Portugal,
printemps 1527», in Portuguese Humanism and the Republica of Letters, Leiden,
Brill, 2011, pp. 17-112.
Alves, José da
Felicidade- Introdução ao estudo da obra de Francisco de Holanda (Lisboa, 1986);
Santos, Mariana Amélia Machado,"'Á Estética de Francisco de Holanda, I Congresso
do Mundo Português (Lisboa, 1940); Segurado, Jorge, Francisco d'Ollanda (Lisboa,
1970); Sousa, Ronald W., "The View of the Artist in Francisco de Holanda's
Dialogues: A Clash of Feudal Models," Luso-Brazilian Review 15 (1978), 43-58.;
Vilela, José Stichini, Francisco de Holanda, Vida, Pensamento e Obra (Lisboa,
1982);
José Freches - les Dialogues de Rome de Francisco de Holanda, Paris, 1973; José
Stichini Vilela- Francisco de Holanda, Vida, Pensamento e Obra, Lisboa, 1982;
Mariana Amélia Machado Santos- A Estética de Francisco de Holanda (I Congresso
do Mundo Português), Lisboa, 1940; Ricardo Averini - «Francisco de Holanda e o
juízo de Miguel Ângelo sobre a pintura flamanega» em A Introdução da Arte da
renascença na península Ibérica, Coimbra, 1981; Robbert Klein - «Francisco de
Holanda et les secrets de l'art», em Colóquio, nº XI. ; BURY, J. B. “Two notes
on Francisco de Holanda. I. The Authenticity of the Roman Dialogues; II.
Catalogue of Francisco de Holanda’s Writings, Drawings, Paintings and
Architectural Designs” Warburg Institutes Surveys, edited by J. B. Trapp, VII,
London, 1981, pp. 31-45.; BUR Y, John B. “Francisco de Holanda and his
illustrations of the Creation” in Portuguese studies, v. 2, 1986; TIETZE, Hans. “Francisco de Holanda und Donato-GiannottisDialoge
und Michelangelo”, Repertorium für Kunstiwissenschaft, XXVIII, 1905, pp. 295-320;
SCHLOSSER, Julius. von. La letteratura artistica. Manuale delle fonti della
storia dell'arte moderna, 1935, p. 243; VASCONCELL OS, Joaquim de. Francisco de
Hollanda. Quatro dialogos. Da pintura antigua. Porto, 1986; SEGURADO, JORGE.
Francisco d’Ollanda. Da sua vida e obras. Lisboa: Edições Excelsior, 1970.;
MOREIRA , Rafael. “Novos dados sobre Francisco de Holanda” in Sintria, vol. I-II
, 1982-1983, pp. 619-692;
Jean du Crus
Jerónimo Corte-Real
João Evangelista.
Manuel da Purificação
Mestre António, Florentino
Simão de S. José , Frei. Monge Paulista
Simon Bening (1483 - 1561
Spinello Spinelli
Bibliografia:
MACHADO, Cyrillo
Wolkmar - Collecção de memorias relativas ás vidas dos
pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos
estrangeiros, que estiverão em Portugal, recolhidas e ordenadas.seguidas de
notas pelos Dr. J. M. Teixeira de Carvalho e Dr. Vergílio Correia. Coimbra : Imp.
da Universidade, 1922.
RACZYNSKI, Athanasius
- Raczynski, Athanasius, Dictionnaire historico-artistique de Portugal, Paris,
1847
RACZYNSKI, Athanasius
- Les arts en Portugal, lettres endressés à la Societé Antique et Scientifique
de Berlin, et acompagnées de documents, Paris, 1846
SOUSA, Viterbo -
Calígrafos e iluminadores portugueses: ensaio histórico-bibliográfico (obra
póstuma).Imprensa da universidade, 1916
SOUSA, Viterbo -
Notícia de Alguns Pintores portuguezes e de outros que, sendo estrangeiros,
exerceram a sua arte em Portugal: segunda serie, memoria apresentada à Academia
Real das Sciencias de Lisboa.Typ. da Academia Real das Sciencias, 1906
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Glossário (Básico) sobre Iluminura**** |
Códice.
Organização das folhas de pergaminho em cadernos,
que são depois encadernados. A utilização dos dois lados das
folhas, a diminuição do módulo da
escrita, estreitamento das margens, possibilitaram reunir grandes quantidades de
texto em volumes mais pequenos, contribuindo para a redução do custos da
publicação das obras.
A forma do códice permitiu
uma melhor localização de passagens no texto,
criação de índices, comparação entre passagens dentro do próprio texto,
possibilitando que o leitor percorra facilmente toda a obra.
Criou uma nova relação (mais intima) entre o
leitor e a obra.
A difusão do códice
face ao rolo
acompanhou a própria a afirmação do cristianismo no Império Romano (séc. II-IV),
consagrando-se com a sua oficialização.
Bibliografia:
NASCIMENTO, Aires Augusto: “Códice”, Giulia Lanciani e Giuseppe
Tavani (orgs.): Dicionário da Literatura Medieval Galega e
Portuguesa (1993); FEBVRE, Lucien, MARTIN,
Henri-Jean -
O aparecimento do livro. São Paulo : Unesp, 1992; MCLUHAN,
Marshall, A galáxia de Gutenberg: A formação do homem
tipográfico,São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977
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Copista
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Iluminador |
Marginalia |
Palimpsesto |
Papel (suporte).Inventado na
China (c.105 DC), foi introduzido na Europa aquando da invasão àrabe (séc.VIII).
No século XII, em Játiva (Valência) funcionava um moinho para produção de papel.
No reinado de D. Dinis (1261-1325) o
papel era já usado em documentos oficiais. Data de 1411, a noticia do primeiro
moinho para a fabricação do papel em Portugal, situava-se na foz do Liz
(Leiria), ainda funcionava no século XVI.
Bibliografia sobre a produção
de papel em Portugal: VITERBO, Sousa – Artes Industriaes e Industrias
Portuguezas: O Vidro e o Papel, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1903; João
Pedro Ribeiro - ; PEREIRA, Isaías da Rosa - Documentos para a história do papel
em Portugal / Isaías da Rosa Pereira.- Lisboa : I.R. Pereira, 1990; Manuel
Ferreira Rodrigues e José M. Amado Mendes – História da indústria portuguesa: da
Idade Média aos nossos dias, Mem Martins, Publicações Europa-América, 1999;
SEQUEIRA, Gustavo de Matos – A Abelheira e o fabrico de papel em Portugal:
história de uma propriedade e de uma fábrica, Lisboa, Tipografia Portugal, 1935;
Bibliografia sobre a cultura do papel: Doctors,
Marcio (org.)- A Cultura do Papel, Rio de Janeiro.1999
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Pergaminho
(suporte). Bibliografia
sobre a produção de pergaminhos: Furtado, José Afonso - O
que é o Livro ?. Difusão Cultural. Lisboa. 1995;
Santos, Maria José Azevedo Santos -Da Visigótica à Carolina, a
escrita em Portugal de 882 a 1172: (aspectos técnicos e culturais).
Fundação Calouste Gulbenkian,
1994;BANDEIRA, Ana Maria Leitão
- Pergaminho e Papel em Portugal. Tradição e conservação.
Lisboa. 1995; RIBEIRO, João Pedro - Dissertações chronologicas e criticas sobre
a historia e jurisprudencia ecclesiastica e civil de Portugal. Lisboa: Academia
Real das Sciencias, 1810, Tomo IV (http://purl.pt/12115) |
Rolo
(rotulos). Folhas de pergaminho cosidas entre si,
formando longos rolos. Os rolos não desapareceram com a invenção dos códices,
persistiram ao longo da idade média.
O rolo da "Demanda entre D. Constança Suerii, abadesa do
mosteiro do Lorvão, e o Cabido da Sé de Coimbra" (1304-1318), tem a extensão de
36 metros, a maior dos muitos rolos medievais existentes no Arquivo Nacional da
Torre do Tombo, Lisboa.
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Scriptorium
Bibliografia: NASCIMENTO, Aires Augusto-
O scriptorium
medieval, instituição matriz do livro ocidental, in, Sep. de "A Iluminura em
Portugal : identidade e influências", 1999;
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Tintas
(pigmentos, ligantes, tintas). A origem,
produção, comercialização, preparação (receituários), utilização dos pigmentos e
ligantes é hoje uma das áreas de maior desenvolvimento no estudo da iluminura,
as quais podemos associar as questões relacionadas com a sua conservação ou a
problemática da simbólica das cores. Questões materiais que podem assumir uma
dimensão global. A produção das
tintas para a iluminura de um manuscrito medieval, por exemplo, envolviam uma rede de
comércio à escala mundial. O lápis-lazuli, onde se obtinha o azul, era importado
do norte do Afganistão.
Bibliografia: À descoberta da Iluminura Medieval;
CABRAL, J.M.P. “História breve dos pigmentos: 4 – Das Artes da Idade Média (2.ª
parte)”, Química: Boletim da Sociedade Portuguesa de Química v. 104, pp. 39-50,
2007.; CABRAL, J.M.P. “História breve dos pigmentos: 3 – Das Artes Grega e
Romana”, Química: Boletim da Sociedade Portuguesa de Química v. 82, pp. 57-64,
2001; AFONSO, L. U; Monteiro, P.. 2007. "Fontes para o estudo dos pigmentos na
tratadística portuguesa: da Idade Média a 1850", Artis, 6: 161 - 186; CRUZ,
António João - Os materiais usados em pintura em Portugal no início do século
XVIII, segundo Rafael Bluteau,in, Artis – Revista do Instituto de História
da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 7-8, 2009, pp. 385-405;
Breve Tratado de Iluminação composto por hum
religioso da ordem de Xp.º (...). Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra,
Col. Jardim Histórico, vol XXXVII, ms. n.º 344; O livro de como se fazem as cores, cap. XV
(Revista da Faculdade de Letras. Lisboa, S. 3; CALZA, Cristiane- Pigmentos: a
importância da Análise científica e um relato acerca de sua utilização através
da história, in, Boletim Eletrônico da ABRACOR – Número 6. Maio de 2012;
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Historiadores * |
Afonso, Luis Urbano.
Investigador do Instituto de História da Arte da FLUL. Concluiu o
doutoramento em História da Arte pela Universidade de Lisboa em 2006, onde é
Professor Auxiliar. Publicou 29 artigos em revistas especializadas, 19 capítulos
de livros e 6 livros (3 como autor, 3 como coordenador). Orientou 17
dissertações de mestrado nas áreas de História da Arte e Gestão de Mercados da
Arte. Coordena o projeto de investigação: “Iluminura hebraica em Portugal
durante o século XV” (referência PTDC/EAT-HAT/119488/2010). Currículo completo
na plataforma DeGóis (http://www.degois.pt).***
Barreira, Catarina Fernandes.
Doutorada em Ciências da Arte pela Universidade de Lisboa é desde 2011 Investigadora
Integrada do Instituto de Estudos Medievais (IEM)
e Profª Adjunta Convidada a tempo parcial no Inst. Politécnico de Leiria.
O seu campo de investigação actual desenrola
se em torno do papel desempenhado pelos fenómenos do nomadismo artístico
e da identidade alcobacense na produção de códices iluminados no scriptorium de Alcobaça
nos séculos XIV e XV
no âmbito de um projecto de estudos de Pós-Doutoramento apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia**
(SFRH / BPD / 70067 / 2010).
Boe, Ragnhild (University of Oslo). ”The
Iconography of the Lamoignon Hours (Lisbon, Gulbenkian Foundation, MS LA 237), a
manuscript illuminated by the Bedford Master”
Cardoso, Paula. Licenciada em Estudos Artísticos pela
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (2011). Terminou, recentemente, a
dissertação intitulada “A iluminura de Isabel Luís e Maria de Ataíde no Mosteiro
de Jesus de Aveiro (c.1465 -1500)” no âmbito do mestrado em Arte, Património e
Teoria do Restauro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Actualmente
é doutoranda em História da Arte Medieval na Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da Universidade Nova de Lisboa.***
Cepeda, Isabel
Vilares.
Correia, Inês.
Conservadora-restauradora de Documentos Gráficos, pertence ao quadro do Arquivo
Nacional da Torre do Tombo, Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das
Bibliotecas, onde se especializa na conservação de manuscritos e encadernações
históricas desde 1997. É doutoranda, com o apoio da FCT (SFRH/BD/44192/2008), no
Departamento de História de Arte da FCSH-UNL, desenvolvendo investigação sobre a
arqueologia dos manuscritos iluminados. Integra ainda o Instituto de Estudos
Medievais da FCSH, pertencendo ao ‘Grupo Imagens Medievais’ e ao Projecto
IMAGO**
Custódio, Delmira.Licenciou-se
em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de
Lisboa. Obteve o grau de Mestre em História da Arte Medieval, na Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a dissertação “A
luz da grisalha. Arte, liturgia e história no Livro de Horas dito de D. Leonor (BNP,
IL 165)”. Atualmente é bolseira da FCT, estando a desenvolver o projecto de
Doutoramento em História da Arte Medieval, na mesma Faculdade, versando este
sobre as “Relações artísticas entre Portugal e a Flandres através dos Livros de
Horas existentes em Portugal”. É membro integrado do Instituto de Estudos
Medievais, onde desenvolve projetos de investigação.
Deswarte-Rosa, Sylvie.
Historiadora de arte da Renascença, é directora de pesquisa
emérita no CNRS em Lyon, École Normale Supérieure. Desde os anos 70 que se
dedica ao estudo da arte e da cultura portuguesa do século XVI. A sua tese de
doutoramento incidiu sobre os frontispícios iluminados da Leitura Nova (Les
Enluminures de la Leitura Nova, 1504-1552. Étude sur la culture artistique au
Portugal au temps de l'humanisme, Paris, Fondation Calouste Gulbenkian,
1977).Dedicou-se depois ao estudo da figura do artista teórico Francisco de
Holanda (Lisboa, 1517-1584), sobre o qual escreveu várias obras e artigos.
Lemos, Ana. Mestre
e Doutor em História da Arte – Medieval, Licenciado em Musicologia pela
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É
Investigador Integrado do Instituto de Estudos Medievais (IEM) e colaborador no
Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM). Tem desenvolvido
trabalhos no domínio da iconografia medieval, sobretudo iconografia musical.
Neste momento está a trabalhar sobre Bíblias historiadas do século XIII, de
origem francesa, no âmbito de um projecto de estudos de Pós-Doutoramento apoiado
pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (Ref: SFRH/BPD/78844/2011).**
Matos,
Débora. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, pela Faculdade de
Letras da Universidade do Porto (2003). Mestre em Arte, Património e Teoria do
Restauro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2011), com a tese
The Ms Parma 1959 in the context of Portuguese Hebrew illumination. Doutoranda
no King’s College, onde desenvolve uma dissertação dedicada ao tema Hebrew book
production in Portugal: influences and offshoots.***
Melo, Maria João. Professora Associada,
com agregação, no Departamento de Conservação e Restauro da Universidade Nova de
Lisboa, onde é responsável pelo Laboratório Científico e coordenadora do
Mestrado em Conservação e Restauro. Constitui um seu actual desafio, o
cruzamento de saberes em áreas que se consideram distintas, como as ciências
exactas, ciências sociais e humanas e a arte.**
Miranda, Adelaide.
Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,
Mestre e Doutorada pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
Nova de Lisboa. Actualmente é Professora Associada Aposentada. As suas áreas de
investigação centram-se na Arte Medieval, nomeadamente nos domínios da cor,
iconografia e iluminura. Neste âmbito tem participado em projectos de
Investigação interdisciplinares: A cor na Iluminura Medieval e Imago, que
pretendem aprofundar e divulgar estes domínios artísticos. É membro da direcção
do Instituto de Estudos Medievais e colabora no Instituto de História da Arte,
pertencendo ao conselho redactorial das revistas Medievalista on line (IEM) e De
Arte (Univ. de León).**
Cavero, Alicia Miguélez.
Doutorada em História da Arte pela Universidade de León
(Espanha). Atualmente é bolseira de pós‐doutoramento da FCT e desenvolve o seu
projeto de investigação no Instituto de Estudos Medievais na FCSH‐UNL, onde é
membro integrado. O seu projeto é um estudo da linguagem gestual no Apocalipse
de Lorvão e a análise comparativa com outras cópias do manuscrito de Beato de
Liébana conservadas na Península Ibérica. Também se tem dedicado à investigação
sobre a relação entre imagem e texto na Idade Média.
Moita, Tiago.Licenciado em
Teologia (2005) pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa
(Lisboa) e em História da Arte (2011) pela Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa. É investigador no projeto de investigação intitulado «Iluminura
Hebraica Portuguesa durante o século XV», financiado pela Fundação para a
Ciência e Tecnologia, que decorre no Instituto de História de Arte da Faculdade
de Letras da Universidade de Lisboa, preparando doutoramento nesta mesma área
Nascimento, Aires Augusto.
Ensinou várias disciplinas na Faculdade de Letras de Lisboa: de
formação clássica e filológica de base, integrou projectos vários destinados a
recolher textos e estudá-los na dinâmica da sua inserção em comunidades textuais
e perceber eventuais derivas causadas; entre outras disciplinas, ensinou
Codicologia em diversos cursos de Mestrado e Pós-graduação em várias
universidades portuguesas, cabendo-lhe a introdução dessa disciplina entre nós,
marcando o seu ensino pelo estudo da funcionalidade do livro como instrumento do
texto e recuperação das marcas que revelam a sua orientação para a leitura
integrada em comunidades culturais. A sua bibliografia nesse domínio pode ver-se
em diversos estudos publicados desde 1978, como vem indicado em currículo
divulgado em Ler contra o Tempo, Lisboa, Centro de Estudos Clássicos, 2013. O
autor faz parte da Academia das Ciências de Lisboa, secção de Filologia, onde
tem o lugar nº 17, em que sucedeu a Américo da Costa Ramalho.***
Peixeiro, Horácio.
Mestre em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da UNL (1987) com uma tese sobre Missais iluminados dos séculos XIV-XV:
contribuição para o estudo da iluminura em Portugal. Professor Coordenador
Aposentado do Instituto Politécnico de Tomar.
Ribeiro,
Luís Campos. Investigador do Instituto de Estudos Medievais, FCSH-UNL e
licenciado em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Nova de Lisboa. Actualmente é bolseiro do projecto “Iluminura
hebraica em Portugal durante o século XV” e está a preparar um doutoramento em
História da Arte sobre iluminura nos livros de ciência medievais. ***
Serra, Teresa
Botelho.
Sousa, Luis Correia de
- Mestre e Doutor em História da Arte – Medieval, Licenciado em Musicologia pela
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É
Investigador Integrado do Instituto de Estudos Medievais (IEM) e colaborador no
Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM). Tem desenvolvido
trabalhos no domínio da iconografia medieval, sobretudo iconografia musical.
Neste momento está a trabalhar sobre Bíblias historiadas do século XIII, de
origem francesa, no âmbito de um projecto de estudos de Pós-Doutoramento apoiado
pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (Ref: SFRH/BPD/78844/2011).**
|
Ligações Externas |
etc.
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Carlos Fontes, 2014
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Notas:
*
Historiadores e investigadores que trabalharam
sobre a Iluminura em Portugal (últimos 60 anos)
** Um Mês, Um Códice Iluminado
*** Colóquio "Relações Culturais
Judaico-Cristãs em Portugal no Final da Idade Média"
****
Glossários consultáveis:
- PINHEIRO, Ana Virginia - Glossário
de Codicologia e Documentação, in, An. Bibl. Nac., Rio de Janeiro, 115,
pp.123-213. (1995).
-Denis Muzerelle, Vocabulaire
codicologique. Répertoire méthodique des termes fançais relatifs aux
manuscrits, Paris: ed. CEMI, 1985;
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direitos reservados.
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