Breves notas para uma reflexão global.
Nas sociedades democráticas em que vivemos, face à lei somos todos iguais. A igualdade de oportunidades é um princípio sagrado, mil vezes repetido, mas que a realidade frequentemente nega. Basta uma simples observação sobre a origem dos inúmeros conflitos em minam as nossas sociedades, para constatarmos que os mesmos decorrem de atitudes, comportamentos e medidas políticas sentidas como discriminatórias associadas a preconceitos. Mais
Escravatura
Mercado de Escravos, pintura de Jean-Léon Gérome (1866)
Rotas da Escravatura
Rotas
do Tráfico Europeu
Em tempos de imigração massiva dos
países mais pobres para os mais desenvolvidos, como os que integram a União
Europeia, multiplicam-se os estudos e as publicações sobre as rotas da
escravatura entre o século XV e finais do século XIX. Neste imenso negócio em
que participaram as grandes potências coloniais europeias da altura (Portugal,
Inglaterra, França, Espanha, Holanda, etc), muitos milhões africanos foram
vendidos como escravos para trabalharem não apenas na Europa, mas sobretudo nas
colónias europeias do outro lado do Atlântico.
Mais Rotas
do Tráfico Árabe
Pouco estuado, mas ainda activo em África é o comércio de escravos feitos por
árabes. Os árabes não foram apenas os principais fornecedores de escravos para o
tráfico dos europeus, mas também escravizaram por conta própria milhões de africanos. Mais
Grandes
Negreiros Africanos Mais
Escravatura de Portugueses em África, Ásia e na Europa
Mais
Bibliografia
sobre Escravatura
Mais
Escravas sexuais do auto-proclamado Estado Islâmico. Em pleno século XXI, a bárbarie continua a não ter limites. Mais de 6 mil mulheres yazidis, como Nadia Murad (prémio Nobel da Paz 2018), foram feitas escravas, vendidas, espancadas e violadas. Um número indeterminado de outras, consideradas muito "velhas" para serem vendidas, foram mortas.
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