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Cristovão Colombo,
português ?
Explicações
Esótericas
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As interpretações
simbólicas e esotéricas apesar de nos conduzirem frequentemente a leituras
contraditórias sobre os factos, não deixam todavia de nos despertarem para mistérios que
tem resistido ao tempo como os que envolvem Cristovão Colombo.
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D. Diogo,
Grão-Mestre da Ordem de Cristo (1450/1-1484)
A vida de D.Diogo, grão-mestre da
Ordem de Cristo, 3ª. Duque de Beja, 4ª. Duque de Viseu e Contestável de
Portugal é um mistério. Terá
nascido em 1450 ou 1451, no mesmo ano que Colombo.
Era filho do poderoso D.
Fernando, Duque de Bragança, Contestável de Portugal, Grão-mestre da
Ordem de Cristo e da Ordem de Santiago de Espada. Era irmão da rainha Dona
Leonor de Lencastre, cunhado de D. João II.
Após a morte de D. Fernando
(1470), irmão do rei D. Afonso V, este resolveu repartir o enorme poder que lhe havia sido
confiado:
- D.
Diogo sucedeu ao seu pai, em 1471, no mestrado da Ordem de Cristo, sendo-lhe
dado entre outros título de Condestável de Portugal.
- O Infante D. João (futuro rei),
filho de D. Afonso V, ficou com o mestrado da Ordem de Santiago.
A Ordem de Cristo foi criada em
Portugal, por D. Diniz, para suceder à Ordem dos Templários. Muitos cavaleiros
templários refugiaram-se em Portugal e aqui integraram a nova ordem militar.
Este e outros factos sempre lhe conferiram uma particular dimensão mística e
esóterica, muito em evidência durante o reinado de D. Manuel I, mestre da Ordem
de Cristo.
A Ordem de Santiago encarnava
mais abertamente o espírito de cruzada contra os infiéis. D. João II
transformou estes cavaleiros de terra em cavaleiros do mar, fazendo surgir desta
Ordem a elite dos navegadores portugueses do século XV e princípios de XVI.
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1. Relações em Valência
Estão por esclarecer as
circunstâncias que levaram D. Diogo a Valência (Aragão, na Espanha actual)
por volta de 1477, quando tinha 16 para 17 anos.
A sua missão terá consistido em
amantizar-se com Dona Leonor de Sotomayor y Portugal
(1), numa altura que esta se casou com Alonso de Aragón (1417-1485), 1º. Duque de
Villahermosa, filho bastardo de D. João II de Aragão, por isso meio-irmão de
Fernando, o católico ( 2 ).
Alonso de Aragón fora nomeado,
em1443, mestre da Ordem de Calatrava, de Castela,
mas depois desapossado por ter lutado contra os castelhanos. Em 1468 foi nomeado
conde de Ribagorza e depois Duque. Fernando, compensou-o pelo casamento, nomeando-o,
em 1481, vice-rei da Aragão. No século XVI, este casamento foi objecto de uma
teatralização, sendo justificado como uma estratégia para atrair à causa dos
reis católicos os nobres castelhanos que haviam tomado o partido de D. Afonso
V.
Qual o sentido da ida de D.
Diogo a Valência ? Impedir o casamento engravidando a noiva? Marcar uma
posição numa eventual sucessão no Reino de Aragão ?
Desta relação adulterina de
D.Diogo nasceu D. Afonso, que veio para Portugal. foi entregue aos
cuidados de Antão Faria. D. manuel I reconheceu-o como sobrinho (1495),
nomeou-o condestável do reino (1500), tendo-o casado com Dona Joana de Noronha,
irmão do 2º. marquês de Vila Real. Morreu em 1504, na obscuridade.
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2. Crenças Astrológicas
D. Diogo, afirmam os cronistas,
uma crença particular nos astrólogos, que o levaram a acreditar que o trono de
Portugal lhe estava destinado.
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3.Morte e
Ressurreição
-Conspiração
D. Diogo, segundo a
história corrente, envolveu-se em 1483 na conspiração contra D. João II, mas
o rei poupou-lhe a vida por ser de pouca idade ( 33 anos ! ).
No
ano seguinte, surge à frente de uma nova conspiração e é assassinado a 22 de Agosto de
1484, na cidade de Setúbal, pelo próprio D. João II.
A data da morte ( 6
), assim como as circunstâncias que rodearam a sua morte continua mergulhado no
verdadeiro mistério. Os relatos são contraditórios.
- Assassinato ?
Para além de D. João II, o
suposto autor do homicídio, testemunharam o acto:
- Pedro de Eça. Era
irmão de Frei Diego d`Eça que apoiou Colombo, quando este foi ouvido na "Junta
dos Matemáticos" em Castela.
- D. Diogo de Azambuja.
Tio de Dona Leonor de Sotomayor y Portugal, Duquesa de Villahermosa, a quem D.
Diogo fez um filho -
D. Afonso de Portugal e Sotomayor.
Há um facto surpreendente nestes
acontecimentos. Os cronistas do tempo não registam que tenha havido por parte
da Rainha Dona Leonor de Lencastre, a mínima atitude de protesto perante a morte do seu
cunhado em 1483 e do seu irmão (D. Diogo) em 1484. Como se tudo isto não
bastasse, ao contrário do que se afirma, a Rainha nunca manifestou qualquer
pesar pela morte de D. Diogo ( 4 ). Dir-se-ía que não ocorreu nenhum crime.
É convicção dos defensores
das explicações esotéricas sobre Colombo que tudo não passou de uma
encenação, para permitir que D. Diogo saisse de Portugal e fosse para Castela,
onde se "transfigurou" em Colombo.
A principal
discórdia da rainha Dona Leonor com D.
João II, depois da morte do seu único filho - D. Afonso - em 1491, está ligada à questão da sucessão. A
"morte" de D. Diogo não a terá afectado como depois se prendeu
afirmar.
Dona Leonor pretendida que o
sucessor no trono fosse o seu irmão D. Manuel, Duque de Viseu. O rei D. João
II, pelo contrário,
pretendia colocar no trono de Portugal o seu
filho bastardo - D. Jorge de Lencastre, mestre da Ordem de Santiago.
Fuga para
Castela
Em 1484 um "português"
( 1 ) "foge" para Castela, aparentemente para não ser vítimas das
perseguições que D. João II move aos conspiradores.
Em Castela adopta o nome de
Cristovão Colombo que Hernando Colon e Las Casas, afirmam ter o seguinte
significado:
-
Membro dos que vem por Cristo (2 );
-
Predestinado ( 3 ).
O
problema foi sempre o de saber a que irmandade pertencia Colombo.
Filhos
- Colombo em Castela entrega o
seu filho a Frei Peres de Marchena
(português), no
Mosteiro da la Rabida, em Huelva.
- O Filho de D. Diogo fica a
cargo de D. João II, que o entrega a Antão Faria ( 5 ), entre outras funções
era alcaide-mor de Palmela, na Serra da Arrabida.
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4. Christian
Rosenkreuz (1378-1484)
No mesmo ano que foi
assassinado, na cidade de Setúbal, D. Diogo, mestre da Ordem de Cristo, Colombo fugiu secretamente
para Castela. Coincidência, ou talvez não, a Alemanha, morreu também neste ano, Christian
Rosenkreuz (1378-1484), enigmático cavaleiro a quem se atribui a
criação de uma "Fraternidade" mistica - a Ordem Rosacruz - ligada aos alquimistas
e astrólogos. Christian
Rosenkreutz, nasceu em 1378 na Alemanha, visitou Damasco, a Terra
Santa, Egipto e Marrocos, onde estudou com vários mestres das artes ocultas. É
inevitável que nesta última viagem, contacta-se com os portugueses que dominavam desde 1415
as principais cidades da costa de Marrocos como Ceuta, Tanger, Arzila, Alcácer
Seguer, Safim, etc.
Misterioso Cavaleiro Alemão
A sucessão de estranhas
coincidências ocorridas em 1484 envolvem outro cavaleiro alemão. Os
acontecimentos que rodearam a morte de D. Diogo, Mestre da Ordem de Cristo, foram
testemunhados por Nicolaus Von Popplau -
natural da Silésia (região que está hoje dividida entre a Alemanha, Polónia
e a República Checa).
Trata-se de
uma enigmática personagem que andava por toda a Europa num carro
atrelado a um cavalo de combate, sobre o qual colocou uma enorme lança. Em 1484
estava na cidade de Setúbal, por razões que se ignoram. Pretendia encontrar-se
com a Rainha Dona Leonor de
Lencastre, tendo D. Diogo, se oferecido para o levar junto da sua irmã, mas este recusou para não levantar
falsas ideias em D. João II.
Regressou a Lisboa, onde teve
conhecimento do "assassinato" que ocorreram no dia anterior. Não teve
dúvidas em afirmar que eram fantasiosas as descrições que então foram feitas dos
trágicos acontecimentos (1 ).
O que andaria a fazer em
Setúbal em conversões com D. Diogo ? Qual o seu
interesse em falar com a Rainha Dona Leonor ?
Maximiliano I, Mestre da Ordem do Tosão do OuroO
terceiro alemão que aparece ligado a estas personagens é o imperador Maximiliano,
primo de D. João II e da Rainha Dona Leonor ( 4 ).
Maximiliano era grão-mestre da
Ordem
do Tosão de Ouro, à qual pertenciam os reis de Portugal desde a fundação
da mesma (consultar).
Para além da sua vertente política, nomeadamente contra os Turcos, a Ordem, nos séculos XV e XVI foi identificada com os segredos dos alquimistas.
Durante a guerra contra Carlos
VIII, rei da França, em Maio de 1486, Maximiliano I foi traido pelos governadores
da cidade de Bruges, a sua guarda foi assassinada e ele acabou metido numa
prisão. A Corte Portuguesa mal soube do sucedido ordenou luto nacional. D.
João II declarou-se que Portugal entraria em guerra contra quem fosse
necessário até à libertação de Maximiliano, mostrando-se desde logo
disposto a pagar uma elevadíssimo resgate pelo mesmo (6).
A feitoria portuguesa em Bruges
entrou desde logo em acção, pressionado os governadores. D. João II mandou
constituir uma poderosa armada para ser enviada para Bruges. Um mês depois
destes acontecimentos Maximiliano era libertado, sendo o acontecimento
efusivamente festejado em Portugal. A retaliação portuguesa pelo sucedido
prosseguiu. Em 1499 a importante colónia de mercadores portugueses deixou
Bruges e transferiu-se para Antuérpia, onde em 1511 se tornou uma nação com
privilégios especiais, dando origem à época de Ouro desta cidade.
Este apoio imediato concedido
pelos reis de Portugal, estará talvez na origem da profunda ligação de
Maximiliano com os reis de Portugal e em particular com a Rainha Dona Leonor de
Lencastre.
Algumas das manobras que D. João
II e Colombo se envolveram para convencerem os reis católicos a realizarem a
1ª. expedição às Indias, envolveram este Imperador (consultar).
O Misterioso "Monseor
Duarte"
Um ano depois de Colombo chegar a
Castela, aparece em Lisboa outra misteriosa personagem - "Monseor
Duarte, Senhor d`Escalhas em Inglaterra, irmão da Raynha de Inglaterra, molher
que foy d`El-Rey Duarte" (2). Trata-se de Lord Edward Woodville (de
Wydville, de Erarl of Scales, 1455-1488),
irmão da célebre Elisabet Woodville (1437-1492), mulher de Jonh Gray e que acabou por se casar com Eduardo
IV, rei de Inglaterra (1442-1483). O pai teve o título de Lord Rivers, um irmão
foi Duque de Norfoldy, uma irmã Condessa de Arundel e outra condessa de Penbroke.
Estaria em Lisboa de passagem
para Castela, onde pretenderia tomar parte da conquista de Granada, o que só
veio a ocorrer em 1492, seis anos depois. Foi recebido no Tejo por Fernão Lourenço, Tesoureiro e Feitor da Guiné.
Após uma intensa vida social na cidade, dirigiu-se finalmente para Castela, onde depois de cumprir
uma enigmática missão, não tardou a regressar a Portugal (1486).
Após esta curta viagem em terras
castelhanas D. João II recebeu-o com grande
pompa, mostrando-se muito agradado dos seus serviços. No regresso a Inglaterra o rei deu-lhe uma boa nau,
aparelhada com tudo o que necessitava para fazer uma viagem com o conforto, em
paga do trabalho prestado.
Em 1488 Edward Woodwille, com seus quatrocentos homens, morreu na batalha de Saint
Aubin du Cormier, quando prestava auxílio a Francis II, Duque da
Bretanha que lutava contra Carlos VIII rei da França, defendendo a
independência da Bretenha. D. João II quando soube da sua morte
demonstrou uma enorme tristeza "por perder nelle hu bom servidor"
(por perder um bom servidor) (3 ).
Uma coisa é certa: Colombo em
1486 passa a relacionar-se com a alta nobreza castelhana. Em 1488 ou 1489, o seu
irmão Bartolomeu foi para Inglaterra onde é recebido na Corte e apoiado no seu
trabalho de promover a ideia de chegar à India navegando para Ocidente.
Continua a ser um mistério os
serviços que Lord
Woodwille prestou a D. João II em Castela e em Inglaterra.
Convento de
Astrólogos
Alguns historiadores tem posto em
relevo mistérios ligados aos dois conventos franciscanos, com os quais Colombo
se relacionou de forma muito intima:
O Convento de la Rabida,
em Moguer (Huelva) era um verdadeira centro de astrologia e cosmografia onde
pontificava Frei Peres de Marchena. Se acreditarmos naquilo que afirmam os
espanhóis que Frei Peres de Marchena e Frei António de Marchena eram duas
pessoas distintas, em vez de um astrólogo e cosmógrafo, num mesmo e ignorado
ermitério da Andaluzia haviam dois reputados mestres. Trata-se de uma completa
aldrabice.
A região esconde outros segredos. Muito perto deste
ermitério, mas já em Portugal, fica Castro Marim, onde os Templários tinham um
importante castelo que foi a primeira sede da Ordem de Cristo. Foi
neste Convento que Colombo deixou, em 1485, o
seu filho Diego, durante sete anos, à guarda de um mestre em astrologia.
O Convento de las Cuevas
(Sevilha), apesar de todas as delapidações mantém vestígios de
simbolos que tem sido identificados como maçónicos.
Passagem de Testemunho
- A morte de D. Diogo, em
circunstância estranhas, coincide com a de Christian
Rosenkreuz, e a fuga precipitada de Colombo para Castela.
- D. João II sucede a D. Diogo
como grão-mestre da Ordem de Cristo, a que se seguiu D. Manuel I
(1497).
- A morte de Colombo, em 1506,
coincide com a nomeação de
D. Afonso de Portugal e
Sotomaior para Condestável de Portugal. D. Afonso, recorde-se era filho de D. Diogo.
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5.Simbolismo
do Pelicano de D. João II
Símbolo Real
D. João II assassinou com D.
Diogo, Mestre da Ordem de Cristo, sob o pretexto de que este o queria matar e
trair Portugal. Pouco depois D. João II consagra o Pelicano como seu símbolo
real ( 1 ).
Os cronistas do tempo (2 ),
afirmam que símbolo era de Dona Leonor de Lencastre, tendo D. João II, ainda
príncipe toma-o para si. Em 1485 acrescentou-lhe a divisa "Por tua ley
e por tua grey".
Porquê
?
Na tradição medieval o Pelicano
simboliza a paixão de Cristo, a ressurreição. Sobre
este animal existem duas lendas que justificariam a esta simbologia:
Uma diz-nos que o pelicano,
quando não tem alimentos para dar às suas crias, dá-lhes o seu próprio
sangue.
A outra, afirma que os pelicanos
chegam a matar os seus filhos e depois ressuscitam-nos com o seu próprio
sangue, à semelhança de Cristo.
A divisa de levanta enormes
questões: a que "ley" (lei) se refere D. João II ? e a que "grey"?
A lei tanto pode ser a lei terrena, isto é, as leis portuguesas, como as leis
divinas. A "grey", tanto pode ser a "nação, pátria, república
portuguesa", como a Igreja, Jerusalém Celeste, etc.
Maçonaria
Pelicano, a cruz e a rosa é o
símbolo do sétimo e último grau da quarta ordem do rito Maçónico francês.
Numa interpretação esotérica,
o pelicano simboliza a passagem para outro domínio mais elevado da
espiritualidade.
Falsa Morte
A morte de D. Diogo, em 1484, é
para alguns autores mais uma "falsa morte" que D. João II parecia ser
mestre em fabricar.
Lopo de Albuquerque foi
dado como morto em 1493 pelos cronistas portugueses, mas em Espanha continuava
em 1496 ainda vivo.
Não se trata de um caso único,
como veremos, outros nobres portugueses foram igualmente dados como mortos em
Portugal, mas misteriosamente apareciam renascidos em Espanha.
É neste contexto que o símbolo
do Pelicano, pode justamente ser associado a D. Diogo.
A sua morte, para muitos dos
que seguem interpretações esotéricas, pode não ter
passado de uma encenação, uma passagem para uma outra missão mais espiritual.
Consultar
Carlos Fontes
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Notas:
Diogo:
( 1 ) Dona Leonor de Sotomaior y Portugal, aia
de Isabel, a Católica, era uma nobre de origem portuguesa. Era filha
João de Sotomaior e de Isabel de Portugal, cujo pai era o já nosso conhecido
D. Fernando de Portugal, senhor de Eça.
Em Espanha
tem-se atribuido à sua familia uma vasta linhagem entre os quais se incluem:
Hernando de Soto (1500-1542), adelantado da Florida e governador de Cuba; Pedro
de Soto, prior do Convento dos Dominicanos, em Ocaña e confessor de Carlos V,
etc..
( 2 ) Alfonso
de Aragón, filho natural de Juan
II rei de Aragão e Navarra e de Dona Leonor de Escobar y Olmedo. Era mestre da
Ordem de Calatrava, Conde de Ribagorza (1468) e de Cortes (1472), capitão
general de Castela, generalissimo da Catalunha, 1º. Duque de Villahermosa.
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1984:
( 1 )
( 2 ) Hernando Colon, História
del Almirante
( 3 ) Colombo, Livro das
Profecias; a afirmação é repetida por Las Casas
( 4 ) "É estranho que,
tanto na sequência da prisão e morte do duque de Bragança, casado com a sua
irmã, como e sobretudo, na sequência da morte do Duque de Viseu, seu irmão,
não tivesse havido, por parte da Rainha, a mínima atitude de protesto ou
solidariedade.", in Manuela Mendonça - D. João II. Um percurso humano e
político nas origens da Modernidade em Portugal. Lisboa. Difel. Editorial
Estampa. 1991. pp.455-6.
( 5 ) Antão Faria era um
dos homens de confiança de D. João II. Era senhor de Evoramonte,
alcaide-mor de Portel e de Palmela. Possuia os rendimentos das judearias de
Santiago do Cacém, Beja, Mértola e outras localidades. Era camareiro-mor,
escrivão da Puridade e Testamenteiro de D. João II.
(6 ). Os cronistas da época não
se entendem quanto ao dia e mês em que a morte aconteceu: Rui de Pina escreve
que foi a 28 de Agosto; Garcia de Resende que foi a 23 de Agosto; Popplau, que
foi no dia "de las visperas da la exaltacion de la Santa Cruz". Na
Nota da página 36, diz que foi a 13 de Setembro. D. Agostinho Manuel afirma que
foi a 22 de Agosto. etc.
........................
Christian
Rosenkreuz:
(1 ) Viagens de Estranjeros por Españ y Portugal
en los siglos XV-XVI-XVII. Colleccion de Javier de Liske - Nocolas de Puppielas
(Nicolaus Von Popplau). Año de 1484. Traduzidas em castelhano por F.R.
(2) Rui de Pina,
(3) Rui de Pina,
( 4 ) Maximiliano era filho
da irmã do rei D. Afonso V de Portugal, que casara com o seu pai Frederico III.
( 6 ) Rui de Pina - Crónica,
cap. XXXII.
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Pelicano:
( 1 ) Este simbolo foi depois
também usado pelo seu filho natural, D. Jorge de Lencastre (21 de A gosto de
1481 – 22 de Julho de 1550), mestre da Ordem de Santiago.
(
2 ) Rui de Pina
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