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PORTUGAL |
Partidos e
Movimentos Políticos
A história
dos regimes democráticos
em Portugal, desde 1820, continua a ser marcada pela tendência para a
constituição de dois grandes partidos que alternam entre si no poder.
A 3ª. República,
iniciada em 1974, não tem sido nenhuma excepção. PS e PSD são os dois
maiores partidos e dominam o aparelho de Estado, regiões autónomas, autarquias, empresas públicas
e municipais distribuindo os cargos pelos seus militantes. Os restantes partidos
procuram combater esta tendência, mas não têm tido grande êxito. Os
restantes movimentos políticos, como os anarquistas e os ecologistas, funcionam
espaços de crítica dos descontentes do regime. A sua maior ou menor
expressão, depende do estado de adormecimento da sociedade portuguesa.
Com excepção do
Partido Comunista Português (PCP), os partidos que se formaram em 1974 não
tinham um ideário, programa, estruturas organizadas ou militantes. O novo
regime ultrapassou a situação dando a um grupo restrito de partidos que se
formou em torno de personagens públicas, o monopólio da representatividade
política. A Constituição e a Legislação que foi posteriormente produzida
reforçou o monopólio destes partidos, evitando a entrada de novos partidos no
sistema ou secundarizando a participação política de grupos de cidadãos.
Após 37 anos de
regime democrático, os partidos políticos revelam as mesmas tendências que
conduziram ao seu descrédito entre 1820 e 1926 :
1. Fecharam-se à sociedade,
constituindo neste momento verdadeiros obstáculos à participação política dos
cidadãos. A sua reflexão política é em geral mediocre ou inexistente.
2. Povoaram-se de profissionais da política,
na sua maioria mediocres e sem qualquer sentido patriótico ou de Estado. Distribuem entre si os cargos
públicos, impedindo a renovação da classe política e a ascensão dos mais
competentes. O grande critério para a sua ascensão não é a competência
ou seriedade revelada na vida pública, mas sim a sua capacidade para angariar
fundos para o Partido, não importa o expediente usado.
3.
Para manterem máquinas partidárias cada vez mais caras, e clientelas numerosas
ávidas de dinheiro, ao longos dos anos aprovaram na Assembleia da República,
uma série de leis que lhes permitem sacar enormes recursos do país através de
subvenções públicas, mas também distribuírem pelos seus membros,
cargos-ordenados, reformas, etc, etc.
4.
O clientelismo, as cunhas, o amiguismo e a oferta de cargos públicos para
retribuir favores ou fidelidades partidárias tornou-se uma prática banal nos
partidos políticos.
As juventudes partidárias tornaram-se em verdadeiras
escolas de arrivistas e de ladrões do erário público, que desde muito cedo medram e
se habituam a viver na dependência dos aparelhos partidários.
5.
Praticam uma política orientado pelos seus impactos mediáticos, de forma a
granjearem alguma notoriedade pública. Muitos dos políticos que têm algum "capacidade de
expressão" e uma "boa imagem" para conseguirem "alguma
popularidade" tornam-se comentadores televisivos, dirigentes
desportivos, etc.
6.
Estabeleceram uma
confusão entre interesses privados e interesses colectivos. Tornou-se cada vez
mais frequente, por exemplo, verem-se deputados ligados a gabinetes de advogados
com interesses no Estado, ou como representantes de empresas, grupos financeiros
ou estrangeiros.
7.
Os elevados custos das actuais campanhas eleitorais, assim como
a própria manutenção de pesadas estruturas partidárias, impeliram os
próprios partidos a procurarem fontes de financiamento através de processos que
estão no limiar da corrupção e da marginalidade. 8.
A roubalheira e a
incompetência dos partidos da 3ª. República está bem patente nas sucessivas crises em que
o país tem caído, obrigando a que por 3 (três) vezes fosse já pedida a ajuda
externa para evitar a bancarrota (1978, 1983 e 2011). A última vez que o país
esteve nesta situação foi em 1890 e a penúltima em 1560 !... .
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Fundadores e
Históricos: Ervas Daninhas da Democracia
Os partidos de
poder em Portugal (PS e PSD) continuam reféns dos seus fundadores
ou dos chamados "militantes históricos".
Trata-se de uma multidão de personagens,
que estiveram ou na origem do partido ou participaram num dado governo. Na
sua quase totalidade nunca se destacaram por qualquer ideia mobilizadora para o país,
nem protagonizaram qualquer iniciativa legislativa relevante. Afirmam-se
publicamente como proprietários da memória fundacional dos respectivos
partidos, mas também como garantes de pseudo-princípios ideológicos. Na
prática procuram condicionar a acção dos líderes do momento e dessa forma a própria democracia
em Portugal.
A esmagadora
maioria não passam de figuras patéticas, ligadas a episódios caricatos
na vida partidária promovidas à dimensão de "acontecimentos
nacionais". A sua única preocupação visível é a de procurarem
acima de tudo continuarem a ter
algum protagonismo público, e nos bastidores procurarem assegurar para os seus filhos, familiares
e apaniguados privilégios no Estado (cargos= ordenados e reformas
vitalícias). Desde
o fim da ditadura, em 1974, por exemplo, conseguiram aprovar um conjunto
de leis que lhes tem permitido andarem a acumular e a auferirem reformas
(pensões) pelos vários cargos públicos que ocuparam. É comum em
Portugal presidentes da
República, primeiros-ministros, ministros, deputados ou autarcas, receberem
várias reformas do Estado, para além de inúmeras mordomias. Estamos
perante um verdadeiro roubo aos olhos do comum dos cidadãos, e que revela
bem a qualidade do políticos que têm abundado na 3ª. República. Mário
Soares Considerado
uma das figuras de referência da democracia portuguesa. É um exemplo acabado
do melhor, mas também do pior que os lideres partidários podem
ser. Ao logo dos anos é longa a lista de casos de apropriação de recursos públicos, de legalidade mais
do que duvidosa, para seu próprio proveito, da sua família ou para
beneficiar a corte dos seus amigos (1). A RTP (canal público), com o
dinheiro dos contribuintes, tornou-se numa vazadouro publico da sua jactância
política. Cavaco
Silva Alguns
dos seus sucessores á frente do PSD foram por ele descredibilizados, em
operações cirúrgicas na praça pública. Embora
e tenha assumido por um homem de princípios éticos e de valores cívicos, os
seus exemplos públicos, em nada o distingue de outros políticos cujo
comportamento é uma afronta à maioria da população. Um simples exemplo: Em
Junho de 2010, passou a circular uma petição em Portugal, para acabar com as
escandalosas acumulações de reformas, estando no centro do debate o Presidente
da República, em exercício: Cavaco Silva, que recebe três reformas além
do ordenado de Presidente, tal com o anterior [Jorge Sampaio], que recebia
uma reforma, além do vencimento presidencial.
Nesta situação
encontram-se "muitos ex-ministros, deputados e autarcas, que continuam em funções
públicas e privadas, a acumular salários e pensões de reforma, com
injustifica do prejuízo para o sistema de segurança social e pela redução
de postos de trabalho para os jovens".
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Partido
dos Políticos Reformados
.O partido oculto
e transversal a todos os outros que desde 1974 domina a sociedade portuguesa. |
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Partidos e
Movimentos Políticos
3ª. República
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Partido Socialista (PS)
Orientação política de
esquerda. Social-democrata
A sua origem remonta ao final do
século XIX. Foi dissolvido nos anos 30 durante a ditadura
(1926-1974). Foi refundado na Alemanha em 1973. O actual PS assume-se como um
partido de esquerda, herdeiro dos velhos ideais republicanos, mas também dos
ideais de solidariedade social que foi apanágio dos partidos socialistas europeus (social-democratas). Hoje o que une os socialistas é
mais a amizade e
a ligação a certos líderes, do que as suas afinidades ideológicas. O debate
de ideias como a produção teórica é mínima ou nula.
Após o fim da ditadura, o PS
salientou-se pela forma como se opôs em 1974-76 ao PCP, na defesa de um
regime democrático de características ocidentais, assim como na integração
de Portugal na CEE
(actual União Europeia). A figura tutelar de Mário Soares, deixou pouco
espaço para a afirmação de novos líderes no PS, mantendo-os reféns dos seus objectivos pessoais. Vitor
Constâncio
que lhe sucedeu, foi uma das grandes vítimas, revelou-se um excelente
técnico, mas um líder fraco. A maior desilusão no PS ocorreu contudo em 2001, quando
António Guterres abandonou o governo deixando o país num verdadeiro pantanal.
Ferro Rodrigues que o substituiu deixou-se enredar nos casos de pedófilia que
abalaram Portugal e acabou por sair.
A grande esperança de renovação e
afirmação do PS está agora concentrada em José Sócrates. Desde que chegou
ao poder nas eleições de 2005, tem empreendido um importante programa de
reformas, nem sempre gerido da melhor forma como aconteceu na Educação.
O PS debate-se com dois sérios
obstáculos::
- Certas "personalidades históricas" que boicotam as suas
lideranças contribuindo para o seu descrédito. Em Agosto de 2005,
por exemplo, o PS foi de novo submetido aos caprichos de Mário Soares, sendo arrastado para
apoiá-lo na sua candidatura à presidência da república (Janeiro de 2006), na
qual sofreu uma humilhante derrota eleitoral.
- Os partidos à sua esquerda
(PCP e BE), com os quais não pode fazer alianças, nem compromissos. O
objectivo destes partidos é apenas o protesto e a luta de rua destinada a
derrubar todos os governos. O PS está deste modo modo refém dos
partidos à sua direita, os únicos que estão dispostos a irem para o
governo e a fazerem eventuais alianças políticas.
Secretários-gerais: Mário Soares
(1973-1985), Vitor Constâncio (1986-1988), Jorge Sampaio (1988-1991), António Guterres
(1989-2001), Ferro
Rodrigues (2002-2004), José Sócrates (2004- ??), António Costa
PS- Constituinte
1975 - 37,87% dos votos / 116 deputados
PS -Eleições
Legislativas - % de votos / deputados
1976 |
1979 |
1980 |
1983 |
1985 |
1987 |
1991 |
1995 |
1999 |
2002 |
2005 |
2009 |
2011 |
34,89 | 27,33 | 26,65 | 36,11 |
20,77 | 22,24 | 29,13 | 43,76 |
44,06 | 37,78 |
45,03 |
36,55 |
| 107 | 74 |
71 | 101 | 57 | 60 |
72 | 112 |
115 | 96 |
121 |
97 | |
PS- Eleições
Autárquicas -% de
votos / câmaras conquistadas
1976 |
1979 |
1982 |
1989 |
1993 |
2001 |
2005 |
2009 |
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37,7 |
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Site
Oficial . Saber
Mais . História do PS .
Personagens polémicas
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Partido Social-Democrata (PSD)
Orientação política de
centro-direita. Liberal e Neoliberal.
Fundado em 1974, por elementos da
chamada "ala liberal" formada durante a última fase da ditadura. O
PSD alterna no poder com o Partido Socialista, por vezes coligado com o Partido
Popular. Durante alguns curtos períodos formou com o PS um "Bloco
Central".
O PSD assume-se como um partido sem ideologia explicita.
A sua designação de "social democrática" é um equivoco. É um
partido liberal ou neoliberal, embora
com algumas pontuais preocupações sociais. Afirma-se como um partido reformista,
centrado na resolução dos problemas concretos do país (pragmatismo).
A
produção teórica dos seus líderes ou militantes é praticamente inexistente.
Entre os factores de adesão ao PSD, destacam-se: o carisma dos líderes; a
reacção a outros partidos; a perspectiva das suas vitórias eleitorais; a sua
indefinição ideológica. Esta situação torna o PSD um partido muito
instável. Os líderes só conseguem sobreviver caso consigam ganhar eleições,
e desta forma tenham cargos públicos para distribuir pelas respectivas clientelas,
numa lógica de puro saque dos recursos do país.
Ao longo de 30 anos de
democracia, o PSD, teve dois momentos marcantes na sua acção social: Um ligado
a Sá Carneiro (1974-1980), pela forma como combateu a preponderância dos
militares na vida política portuguesa; O outro ligado aos governos de Cavaco Silva (1986-1995),
quando o país conheceu um forte crescimento económico, sobretudo até 1992. A sua pior fase, ocorreu
depois da saída de Cavaco, quando se assistiu a uma sucessão de líderes sem
alma, nem determinação. Durão Barroso, abandonou o governo fugindo aos seus
compromissos com Portugal (2004). Santana Lopes que lhe sucedeu lançou o PSD no mais completo descrédito.
Marques Mendes, pretendeu afirmar-se como um
líder que não pactuava com corruptos e incompetentes, nomeadamente os que proliferam
pelas autarquias e empresas públicas e municipais, mas foi afastado pelos
barões do partido. A esmagadora maioria das empresas municipais foram
criadas pelo PSD.
As primeiras
eleições directas neste partido, em 2007, catapultaram para a liderança uma
dupla há muito descredibilizada: José Filipe de Menezes e Santana Lopes. O
primeiro endividou a CM de Gaia, o segundo a de Lisboa, sendo corrido do governo
por declarada incompetência. Sucedeu-lhes uma personagem saída de
um filme de terror: Manuela Ferreira Leite.
Durante as eleições de 2009
começou por fazer um discurso
de "verdade" e de "transparência", mas rapidamente entrou
em contradição, ao promover a corruptos a deputados e a envolver-se em jogos sujos para
manipular a opinião pública, com a conivência de Aníbal Cavaco Silva na
presidência da República.
Perante o vazio em que o PSD
mergulhou, a esperança ressurgiu, em 2010, com a eleição Passos Coelho.
Antigo líder da Juventude Social Democrata pretende impor um programa
ultra-liberal, assumindo-se como um claro defensor dos grandes grupos
económicos internacionais. A 5 de Junho de 2011 ganhou as eleições
legislativas, com 38,6% dos votos. A abstenção atingiu os 41,1%, os votos
brancos 2,67% e os nulos 1,3%.
O número de militantes do PSD,
em 2007, segundo fontes partidárias não ultrapassaria o 60 mil, contudo apenas
50% votaram nas eleições directas ( o número provável de militantes do PSD).
Possui uma grande implantação
local, embora em franca regressão. Um grande número das câmaras municipais
que ganhou em 2009 foi em coligação com outros partidos.
Presidentes: Sá Carneiro
(1974-1976,1979), Sousa Franco (1978), Menéres Pimentel (1978), Francisco
Balsemão (1981-1983), Nuno Santos (1983), Mota Pinto (1984-1985), Cavaco Silva(1986-1995), Fernando de
Nogueira (1995), Marcelo Rebelo de Sousa(1996-1998), Durão Barroso (1998-2004), Santana
Lopes (2004), Marques Mendes (2005), José Filipe de Menezes e Santana Lopes
(2007), Manuela Ferreira Leite (2007-2009), Pedro Passos Coelho (2010- ?).
PSD- Constituinte
1975 - 26,39% dos votos - 81 deputados
PSD- Eleições
Legislativas - % de votos/deputados
1976 |
1979 |
1980 |
1983 |
1985 |
1987 |
1991 |
1995 |
1999 |
2002 |
2005 |
2009 |
2011 |
24,35 |
AD |
AD |
27,24 |
29,87 |
50,22 |
50,6 |
34,12 |
32,32 |
40,21 |
28,77 |
29,11 |
|
73 |
AD |
AD |
75 |
88 |
148 |
135 |
88 |
81 |
105 |
75 |
81 |
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Eleições Autarquicas -% de
votos/câmaras conquistadas
1976 |
1979 |
1982 |
1989 |
1993 |
2001 |
2005 |
2009 |
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38,7 |
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Site
oficial. Saber
Mais . História do PSD.
Personagens polémicas .
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Partido Popular (CDS/PP)
Orientação política de direita.
Populista-liberal.
Fundado em 1974. Durante
duas décadas foi o partido por excelência dos antigos apoiantes da ditadura
(1926-1974).
O CDS-PP assumiu-se inicialmente
como um partido democrata-cristão, defendendo uma visão conservadora da
sociedade portuguesa. Com Paulo Portas, assumiu-se com um partido
"popular" revelada pela preocupação com os pobres, "liberal" em termos económicos e
"conservador" nos valores. Não tem qualquer produção teórica,
vivendo em função do impacto mediático dos seus
líderes. A sua implantação local é residual: em todo o país possui apenas a
presidência de uma câmara municipal .
Os líderes do CDS afirmam-se em
geral norteados por princípios éticos, procurando construir a imagem que são verdadeiros exemplos de
"homens de Estado". A verdade é que frequentemente pactuam no seu
próprio partido, com correligionários que são a mais completa negação destes
princípios e da imagem o partido que procura difundir.
O CDS salientou-se por enquadrar no regime democrático, uma
parte da direita nostálgica da ditadura e do
"Império Ultramarino".
Este partido vive das
fragilidades políticas do PS, isto é, da sua impossibilidade de fazer
alianças à esquerda com o PCP e o BE, e da necessidade que o PSD tem dos seus
votos para formar maiorias absolutas na Assembleia da República.
O número de militantes do CDS,
em 2007, não ultrapassava os 15 mil militantes.
Presidentes:
Freitas do Amaral, Francisco, Lucas Pires, Adriano Moreira, Manuel Monteiro, Paulo Portas, Ribeiro e Castro
e de novo Paulo Portas.
CDS-PP-
Constituinte 1975 - 7,61% dos votos - 16 deputados
CDS-PP-Eleições
Legislativas - % de votos / deputados
1976 |
1979 |
1980 |
1983 |
1985 |
1987 |
1991 |
1995 |
1999 |
2002 |
2005 |
2009 |
2011 |
15,98 |
AD |
AD |
12,56 |
9,96 |
4,44 |
4,43 |
9,05 |
8,34 |
8,72 |
7,24 |
10,43 |
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42 |
AD |
AD |
30 |
22 |
4 |
5 |
15 |
15 |
14 |
12 |
21 |
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CDS-PP- Eleições
Autárquicas -% de votos / câmaras conquistadas
1976 |
1979 |
1982 |
1989 |
1993 |
2001 |
2005 |
2009 |
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3,1 |
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1 |
Site Oficial
. História do CDS-PP.
Personagens polémicas
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Partido Comunista Português (PCP).
Orientação política
marxista-leninista
Fundado em 1921. Manteve-se
fiel à sua ideologia mesmo após a queda do muro de Berlim (1989), que conduziu
à derrocada da antiga União Soviética (URSS), o seu principal apoio
externo.
Possui uma longa história ligada
à oposição ditadura. A sua influência social, muito grande entre 1974 e 1976,
quando empurrou os militares para a criação de um regime socialista pró-soviético em Portugal.
Actualmente representa cerca de 10% do eleitorado, na sua maioria de elevada
idade. Carlos
Brito, antigo dirigente do PCP, definiu recentemente a actuação destes partido
após o 25/4/1974: a) Produção teórica.
Os debates de ideias estão desde os anos 50 do século XX que estão proibidos no PCP.
Alvaro Cunhal considerava-os fontes de divisionismo, capazes de levarem à
desagregação do partido. O único que pode ter ideias é o líder, limitando-se os
militantes a seguir as suas orientações políticas. Depois da morte de Cunhal,
o PCP mergulhou num vazio de ideias, imitando-se a repetir os mesmos discursos do
passado. b) Estratégia
politica. O PCP, seguindo uma estratégica leninista, limita-se a explorar o
descontentamento social, estimular revoltas e lutas sindicais, de modo a
agravar a conflitualidade e aprofundar as crises no país:- "Quanto pior
melhor". Nesse sentido,
recusa assumir compromissos com qualquer governo. Rejeita todos os programas e orçamentos
de Estado apresentados na Assembleia da República. A rua é o principal palco
da sua acção política. O objectivo é derrubar todo e qualquer governo. Na lógica do PCP é preferível
todavia ter um
partido de direita no poder a um de esquerda (PS), pois sente-se mais cómodo
para justificar a sua acção política. O PCP, continua a afirmar-se
como o único partido de esquerda, ao serviço dos trabalhadores e desfavorecidos.
Continua a ter bastante influência nas autarquias no Alentejo e na periferia de
Lisboa, mas a sua força está sobretudo concentrada nos sindicatos (CGTP) e nas
organizações de reformados. Algumas das suas antigas
autarquias, como Almada, Amadora ou Loures, espelham a sua gestão autárquica facilitista,
que transformou vastas áreas urbanas num verdadeiro caos, povoado de barracas, focos de pobreza, violência, droga,
etc. Alienados.
Nas
últimas décadas, o PCP tem estado ligado ao pior que a política já produziu
em Portugal: iberistas como José
Saramago e arrivistas políticos que passam de um dia para o outro de
defensores do comunismo a ideólogos do capitalismo selvagem. Secretários-gerais: Alvaro Cunhal,
Carlos Carvalhas, Jerónimo de Sousa.
PCP- Constituinte
1975 - 12,46% dos votos - 30 deputados
PCP- Eleições
Legislativas - % de votos / deputados
1976 |
1979 |
1980 |
1983 |
1985 |
1987 |
1991 |
1995 |
1999 |
2002 |
2005 |
2009 |
2011 |
14,39 |
18,8 |
16,75 |
18,07 |
15,49 |
12,14 |
8,8 |
8,57 |
8,99 |
6,94 |
7,54 |
7,86 |
|
40 |
47 |
41 |
44 |
38 |
31 |
17 |
15 |
17 |
12 |
14 |
15 |
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PCP- Eleições Autárquicas -% de
votos/câmaras conquistadas
1976 |
1979 |
1982 |
1989 |
1993 |
2001 |
2005 |
2009 |
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9,8 |
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Site
Oficial . Saber
Mais . História do PCP.
Personagens polémicas
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Bloco de Esquerda
Formado em 1999 através da fusão
de três organizações políticas: União Democrática
Popular (UDP), o Partido Socialista Revolucionário (PSR) e a Política XXI. A
UDP era a principal força política que constituiu esta organização. Formada em 1974, agrupava então elementos
maoistas, "albanistas", estalinistas e outros (chegou a ter representação
parlamentar). O PSR era um minúsculo partido trotskista, ligado à IV
Internacional. A Política XXI era formada por ex-militantes do Partido
Comunista Português e de outras organizações da sua área de influência. O
Bloco é actualmente a principal organização de extrema-esquerda em Portugal.
A sua força assenta na facilidade de comunicação dos seus dirigentes (Francisco Louçã, Fernando Rosas, Miguel Portas, etc). Não tem
uma real implantação no país, nem possui
uma linha ideológica definida. Rompendo com as suas próprias origens, o Bloco
não advoga nenhuma revolução, mas apenas profundas mudanças no sistema
capitalista. Entre as suas causas mais emblemáticas está a exigência de um
maior rigor fiscal, maior responsabilidade social das empresas e a denuncia
situações de incompetência e corrupção no Estado e nos aparelhos
partidários. Nas
eleições de 2009 (europeias e legislativas) obteve dois importantes resultados históricos,
que o levaram a tentar ocupar o espaço político do PCP, com o qual acabou de
celebrou um compromisso político (Abril de 2009),para a formação de uma
frente luta. Afirma-se como um partido de protestos contra
todo e qualquer governo, procurando
capitalizar e federar descontentamentos ainda que isso implique aliar-se à
direita para derrubar um governo de esquerda, como o fez a 23/3/2011. Devido
à sua fraca implantação, o BE vive e trabalha para a
comunicação social, pouco lhe interessa as consequências das propostas
políticas. O importante é o impacto mediático que as
mesmas produzem. No Parlamento de Bruxelas pode votar a favor de uma medida, e
em Lisboa ser contra a mesma medida (ex. intervenção na Líbia, 2011).
A
sua implantação local é meramente residual, como o CDS-PP, apenas possui a
presidência de uma câmara municipal (2011).
BE-Eleições
Legislativas - % de votos/deputados
1999 |
2002 |
2005 |
2009 |
2011 |
2,44 | 2,74 | 6,35 | 7,86 |
| 2 | 3 | 8 | 16 |
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Site Oficial
. História da Extrema Esquerda Marxista em Portugal.
Personagens polémicas
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Movimento Anarquista
A sua origem remonta a meados do
século XIX, quando se começaram a difundir em Portugal as ideias políticas de
Proudhon. Possuiu uma enorme influência social a partir da 2ª. metade do século XIX
até aos anos 40 do século XX, nomeadamente no movimento sindical, na cultura e
na educação. Não resistiu à repressão da
ditadura (1926-1974) e à prisão de muitos dos seus militantes. Após
o 25 de Abril de 1974 o movimento anarquista abandonou a acção sindical. Centrou-se na crítica
às formas de poder dominantes e na realização de acções por causas sociais. Apela à acção directa dos cidadãos fora do
controlo dos partidos políticos. A
sua influência social é muito difusa na sociedade portuguesa.
Saber
Mais . História
do Anarquismo em Portugal | |
Movimento Ecologista
Surgiu em Portugal logo após o
25 de Abril de 1974. Nunca se corporizou num partido político com uma real
expressão social. A tendência foi sempre para gravitar em tornos de
associações ambientalistas ditas apartidárias.
Carlos Fontes | |
Notas:
(1)
(2) Passos Coelho foi gestor
da Fomentinvest, empresa liderada por Ângelo Correia e que tem com accionista ,
entre outros, o BES Capital (17%).
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.
Partidos Políticos em
Portugal
Monarquia (1820-1910)
1ª. República (1910-1926)
Ditadura (2ª. República
-1926-1910)
. | |
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