Partido Socialista (PS)
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José Sócrates.
Primeiro-ministro.
Mesmo sem termos em conta as muitas acusações que lhe são feitas de
envolvimento em casos de corrupção e tráfico de influências ( licenciamentos,
licenciatura-2007, Freeport-2009, Face Oculta-2010, etc),
O seu percurso como
político fica manchado por ter apoiado a nomeação para deputados ou
representantes do Estado em empresas (PT) e bancos (CGD) de
individuos pouco recomendáveis para a res-publica (coisa pública).
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Armando Vara.
Deputado. O
curriculum deste ministro
da Administração Interna do segundo governo de António Guterres é uma longa
sucessão de casos, envolvendo processos de alegada corrupção e tráfico de
influência. O seu afastamento do governo, por exemplo, deveu-se à polémica em torno
de uma das suas criações - a Fundação para a Prevenção
e Segurança (Dezembro de 2000). Esta Fundação privada, de legalidade
duvidosa, fora constituía por dinheiros quase exclusivamente públicos.
Tratava-se provavelmente de mais uma expediente para sacar dinheiro do Estado
para fins que não chegaram a ser apurados.
Apesar
do seu polémico historial, em 2008, José Sócrates
nomeia-o para a Caixa Geral de Depósitos. Pouco depois "saí, sem
sair" deste banco e é nomeado vice-presidente do Millenium -BCP. Em
Outubro de 2009 é apanhado na malhas de mais um caso de corrupção, envolvendo
um sucateiro de região de Aveiro. Face à dimensão do escandalo publico, pede
a suspensão do BCP, mas continua ligado à CGD.
. Pina Moura.
Antigo membro do Partido Comunista Português (PCP), onde se destacou com um
feroz estalinista e anti-capitalista.
Após a queda do muro de Berlim (1989), abandona o PCP ingressando pouco depois
no PS. Foi eleito deputado por este partido. No governo de António Guterres,
desempenhou o cargo de ministro da Economia e das
Finanças (Outubro de 1999 e Setembro de 2000) e depois de ministro das Finanças
(Setembro de 2000 a Julho de 2001). No PS torna-se um acérrimo defensor do
capitalismo e do modelo neoliberal.
Á frente da pasta da economia, negoceia a entrega de grande parte do sector
energético português a grupos espanhóis (Iberdrola) e italianos (ENI).
Durante a sua passagem pelo governo, o país deixa de convergir com a União
Europeia. É um dos obreiros dos problemas que Portugal
presentemente atravessa.
Após ter saído do governo é nomeado gestor da empresa espanhola em Portugal, a
cuja entrada no sector energético esteve ligado enquanto ministro. Apesar esta
aberrante situação, o PS (dirigido por José Sócrates) coloca-o de novo num lugar
elegível, acabando por ser re-eleito deputado (2005).
Em simultâneo com a sua posição de
deputado de Portugal, é publicamente um defensor dos interesses espanhóis que procuram
controlar o sector energético português. Um "traidor" afirmam uns, outros dizem
apenas que não tem princípios éticos. Portugal mostra-se perplexo com o tipo de
deputados republicanos que possui.
Pina Moura torna-se, em 2005/2006 no
símbolo de um vasto grupo nefastos deputados, que desde meados dos anos 80 tem
povoado a Assembleia da Republica, tornando-a numa instituição pouco
recomendada em Portugal. A maioria destes deputados, não tem quaisquer princípios
ético-políticos, são meros serviçais de grupos económicos portugueses ou
estrangeiros. Alguns já caíram nas malhas da Polícia Judiciária, outros tem-se
safado.
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Mário Lino.
Antigo membro do Partido Comunista, onde se destacou por ser um acérrimo
estalinista. Após a queda do Muro de Berlim, à semelhança de outros
comunistas ingressou no Partido Socialista. Passou então a defender a economia
de mercado (capitalismo). Sócrates promoveu-o a ministro das obras públicas,
só então em público confessou ser um iberista. Nunca
foi esclarecido
as implicações desta opção política nas prioridades que deu a certas
obras públicas. A quem as mesmas interessavam, a Espanha ou a Portugal ?
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Carlos Melância. Antigo governador de Macau. Foi acusado de corrupção
passiva, e após uma longa batalha judicial acabou ilibado.
Presidentes
de Câmaras Municipais
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Abílio Curto. Autarca da Guarda. Entre 1977 e 1995 foi rei e senhor da
Guarda. Quando era já impossível esconder tanta roubalheira, acabou por ser
condenada a 3 anos e 6 meses de prisão, com pena suspensa.
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Fátima Felgueiras . Autarca de Felgueiras. É acusada de quase tudo:
corrupção, peculato, abuso de poder, participação em negócio fraudulentos.
Avisada que iria ser presa, fugiu para o Brasil, onde esteve furagida mais de
dois anos. Voltou para disputar as eleições de 9 de Outubro de 2005.
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José Judas. Autarca de Cascais.
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Luís Monterroso. Autarca da Nazaré. Após anos a fio de ilegalidades,
acabou por ser condenado por falsificação de documentos e burla agravada.
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José Manuel Custódio. Autarca da Lourinhã. Após anos a fio de ilegalidades,
foi condenado por burla agravada (três anos de prisão com pena suspensa).
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João Luís Semedo. Autarca de Fronteira. Após anos a fio
de ilegalidades, acabou por ser condenada por burla agravada e falsificação
de documentos.
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Júlio Santos. Autarca de Celorico da Beira (1993-2002). Acabou por
abandonar a presidência por alegada corrupção.
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Artur Borges. Autarca de Baião. Após anos de irregularidades, acabou em
1992 nas malhas da justiça, acusado de peculato de uso.
Outros
autarcas
A
lista é enorme. A título de exemplo: Luís Vilar, vereador da CM de
Coimbra. Em 2007 a Polícia Judiaciária descobriu as suas alegadas ligações a
empresas da construção civil da região, das quais obtinha dinheiro destinado,
entre outras coisas, para financiar as campanhas eleitorais do PS.. |