Moçambique tem
uma população estimada em 19,286 milhões (dados de 1999, UNUPOP).
Moçambique é
um país multi-racial, mas as tensões sociais não se verificam entre os
diferentes grupos étnicos, mas entre o norte (pobre) e o sul ( mais
desenvolvido). Quanto à composição étnica 46,1% são macuas, 53% tsongos,
malavis e chonas, e 0,9% outros (dados de 1996).
O número de
brancos é muito reduzido. Estes continuam a ser frequentemente olhados como
colonialistas. Os emigrantes portugueses, em tempos numerosos não
ultrapassam hoje os 14 mil. Facto curioso: vivem hoje mais moçambicanos em
Portugal que portugueses em Moçambique.
Com
desenvolvimento económico do país é de esperar que o número de
estrangeiros brancos tenda a aumentar.
Cerca de 30% da
população concentra-se nas cidades, e a restante nos campos. As principais
cidades são Maputo (931.600 habitantes), Beira (298.800) e Nampula
(250.500) (dados de 1991).
Malgrado a
guerra, as catástrofes e epidemias, a taxa de crescimento populacional contínua
elevada.
Antes da
Independência
A
população total de Moçambique passou de 6 603 651, em 1960, para 8 168
933, em 1970.
Em 1960, a população branca era de 97 268 pessoas. Em 1975 viviam em Moçambique
cerca de 200 000 os portugueses, na sua maioria ligados funcionalismo público,
empresas portuguesas e internacionais, mas também à agricultura e
pequeno comércio.
A comunidade indiana, em 1975, ligada ao comércio calcula-se que fossem
entre 20 000 e 30 000 habitantes.
Por
alturas da Independência existia uma pequena comunidade chinesa de cerca de
4 000 pessoas, concentrada em Maputo e na Beira, dedicando-se sobretudo ao
pequeno comércio.
Os
negros constituíam cerca de 98% da população. Os mestiços seriam cerca
de 0,5% do total.
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