História da Formação Profissional e da Educação. Carlos Fontes

História da Formação Profissional e da Educação em Portugal

Carlos Fontes

Idade Moderna - II (Século XVII)

Ensino de Diplomática

A antiguidade e importância da documentação histórica existente no pais, levaram D. João V a tomar algumas medidas para a salvaguardar e estudar[1].

Por iniciativa da Real Mesa Censória, iniciaram-se mais tarde os estudos paleográficos. A 24 de julho de 1775, era criada em Lisboa, depois de uma tentativa gorada em Coimbra, uma Aula de Diplomática, sendo escolhido para professor o Padre José Pereira da Silva[2].

Criava-se desta forma a génese do curso de documentalistas e arquivistas em Portugal. Em 1796 a Cadeira de Diplomática passou a ser dada na Universidade de Coimbra[3],na Faculdade de leis e Canones, mas logo em 1801 , por alvará de 21 de Janeiro voltava a Lisboa, retomando a sua função arquivística e bibliotecária. Apenas no final do século XIX, devido á importância crescente dos Arquivos e das Bibliotecas se voltarem a dar passos essenciais nesta formação [4].

Em Construção !

Carlos Fontes

Navegando na Educação

Notas:
(1) Ao criar a Academia Real da História, em 1720, D. João V, ordenou á Academia que fechasse as portas da "Torre do Tombo. A 20 de Agosto de 1721, proibia a destruição de tudo o que pudesse contribuir para o conhecimento do pais.

[2]. Maria Adelaide salvador Marques, A Real Mesa Censória e a Cultura Nacional.Coimbra.1963.

[3] Carta Régia de 6 de Janeiro de 1796. A de Agosto de 1775 era criada na Universidade a cadeira de "Diplomática", cuja regencia se esperava viesse a ser ministrada por João Pedro Ribeiro, sendo integrada na Faculdade de leis e Cânones.

[4] Por Força dos decretos de 25 de Agosto e 29 de Dezembro de 1887, que procuraram organizar estes serviços, foi constituído o Curso de Bibliotecário -Arquivista, sob a responsabilidade da Faculdade de letras, Biblioteca Nacional e Torre do Tombo. Ver: José Subtil, "Arquivistas e Modelos de Formação. Arquivos Históricos. in, O Estudo da História, APH, Boletim. n,7/9. 1988-89.