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O consul português
em Bordéus, que contra as ordens do ditador Salazar, em plena IIª.
Guerra Mundial, salvou dos campos de concentração nazis, mais de 30 mil
refugiados, 10 mil dos quais judeus.
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Aristides
Sousa Mendes (1885-1954)
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Rei
D.Afonso Henriques Rei D.
Dinis Rei D.
João II Rei D.
Manuel Rei
D.Sebastião Rei
D. João V Rei
D. Pedro IV . Infante
D.Henrique Rainha
Dona Leonor -Fundadora das Misericórdias Rainha
Santa Isabel Rainha
Dona Catarina de Bragança Dona
Filipa de Vilhena . Marques
de Pombal . Machado
Santos . Salazar Alvaro
Cunhal .
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... Afonso
de Albuquerque Henrique
Galvão .. Deladue
Martins Padeira
de Aljubarrota Sapateiro
de Trancoso .. Zé
do Telhado Alves
dos Reis .. Alfredo
da Silva António
Champalimeau .. Joe
Berardo Francisco
Campelo Calouste
Gulbenkian Conde
Farrobo Conde
Ferreira Espírito
Santo Medeiros
e Almeida .
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Wenceslau
de Moraes (1854 - 1929)
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Wenceslau de Moraes, como muitos dos
grandes aventureiros portugueses, ficou de tal modo fascinado pelo Oriente que
aí decidiu viver e morrer. Nascido em Lisboa, em 1875 ingressou na Escola Naval,
depois de concluir o curso percorre meio mundo. Acaba por aportar à Costa Oriental de África,
fixando-se em Moçambique (1875). O apelo do Oriente continua bem forte, e não
tarda a ir para Macau (1888), onde foi imediato da
Capitania do Porto. Viaja pela China, Tailândia, Timor e visita várias vezes o
Japão. Como Fernão Mendes Pinto, no século XVI, fica fascinado pelo
refinamento da cultura nipónica. O governo português acaba por o nomear consul em
Kobe e Osaka (1899), onde se converte ao
budismo. Torna-se num dos arautos do Oriente na Europa. Antevê a
crescente importância da China e do Japão, mas também da Rússia e dos EUA no contexto internacional.
Sentindo-se cada vez
mais identificado com a cultura japonesa, em 1913, abandona todos os cargos
oficiais portugueses,
e retira-se para a ilha de Shikoku, fixando-se em Tokushima. Embora viva como um japonês,
nunca é contudo aceite como um igual pela população, sendo sempre encarado
como mais um estrangeiro. Mas nada o demove. Morre em 1929 abandonado e na mais
completa miséria. O seu corpo só é descoberto dias depois do seu falecimento,
num estado de completa putrefacção. Haviam passado 31 anos desde que se fixara
no Japão, e o seu entusiasmo nunca esmoreceu. Wenceslau de Moraes é um
verdadeiro símbolo do diálogo entre o Oriente e o Ocidente que como ninguém defendeu e
viveu. Wenceslau deixou-nos inúmeros testemunhos da sua
peregrinação pelo Oriente, sob a forma de novelas, poemas, crónicas e cartas
intimas. Algumas das suas obras:
Traços do Extremo-Oriente
– Sião, China e Japão, 1985 (trad. jap., 1941); Dai-Nippon – O Grande Japão,
1897 (trad. jap., 1942) ; Cartas do Japão. IªS., 1902 – 1903, 3 vol. e
IIªS. 1906; O Bon-Odori em Tokushima: Caderno de Impressões Íntimas, 1916
(trad. jap., 1935; trad. ing., 1979); Fernão Mendes Pinto e o Japão, 1920;
O-yoné e Ko-Haru, 1923; trad.ing., 1982); Relance da História do Japão, 1924
(trad. jap., 1942; trad. ing., 1984); Relance da Alma Japonesa, [1926] (trad.
jap., 1935) e Os Serões no Japão, 1926 (trad. jap., 1936). A epistolografia
está também publicada...
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