Guiné-Bissau

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Figuras

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Amilcar Cabral

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Amilcar nasceu em Bafatá, em 1924. Os seus pais tinham aí uma pensão e uma pequena loja. O pai era professor na Guiné-Bissau.Quando se reformou regressou a Cabo Verde. Amilcar fez os seus estudos primários na cidade da Praia, ingressando depois no liceu de São Vicente. 

Depois de concluir o Liceu foi para Lisboa, onde se formou em engenharia agricola.É durante esta permanência em Lisboa que desperta para a questão da luta anti-colonial. Nesta cidade, em 1954 é aqui fundada a Associação de Desporto e Recreio, que evolui politicamente para a criação em 1956, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Amilcar é nomeado o seu primeiro secretário-geral.

Após infrutíferas tentativas para convencer o ditador Salazar a conceder a Independência a estes territórios africanos, o PAIGC, não tarda em partir para a luta armada na Guiné-Bissau (Janeiro de 1973).

Amilcar Cabral compreende rapidamente que a luta armada só poderia ser vencida se os militantes do PAIGC e a população em geral estivesse esclarecida. Neste sentido, nas zonas que eram libertadas, o PAIGC, criava escolas, hospitais, mercados populares, cooperativas, etc. Este modelo luta de libertação será depois aplicado em outras lutas de libertação, nomeadamente em Moçambique. 

Revelando a eficácia da luta de libertação, em Fevereiro de 1964, o PAIGC realiza o seu primeiro congresso numa zona libertada (Cassacá). 

No dia 20 de Janeiro de 1973, quando se preparava o IIº. Congresso do PAIGC, Amilcar Cabral é assassinado, em circunstâncias ainda não apuradas. Aristídes Pereira assumiu o cargo de secretário-geral do PAIGC, partilhando a chefia com Luis Cabral, meio irmão de Amilcar, que passou a presidente do Partido.

Amilcar Cabral pela sua coragem, saber e visão política será sempre uma referência obrigratória na história de Cabo Verde, Guiné-Bissau, mas também de África e de Portugal.        

Site sobre Amilcar Cabral:www.amilcarcabral.2ya.com 

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Destacado guerrilheiro desde os anos 60. Cabe-lhe a honra de ter proclamado unilateralmente a independência da Guiné-Bissau em Setembro de 1973. Através de um golpe de estado, a 14 de Novembro de 1980, toma o poder e separa a Guiné de Cabo Verde. Após 18 anos no poder, este país ficou numa deplorável situação económica e social. Esteve ligado ao assassinato de vários políticos guineenses, como o vice-presidente Paulo Correia. Em 1998 a Guiné-Bissau mergulhou numa guerra civil, onde intervieram forças militares da Guiné-Conacri a pedido do próprio Nino Vieira. Em 1999 partiu para o exílio em Portugal. Regressou em Julho de 2005 para disputar as eleições presidenciais. 

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Formado em filosofia e teologia. Entre 1994 e 1999 foi o principal adversário de Nino Vieira. No ano seguinte chega ao poder através de eleições. Como governante era difícil ser-se pior. O que restava do aparelho de Estado foi liquidado. Ao fim de 3 anos e oito meses é derrubado pelas forças armadas em mais um golpe militar. Para muito observadores é um joguete nas mãos do Senegal. Em Julho de 2005 volta de novo a disputar as eleições presidênciais. 

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