A arte russa desde o inicio do século
XVIII está dividida entre duas correntes: a Oriental e a Ocidental. Em
Sampetersburgo temos excelentes exemplares da arte ocidental, como o Palácio de
Inverno (atual Hermitage) construído entre
1754 e 1762.
Palácio de Inverno, mandado
construir pela czariana Isabel onde estão instalados os principais núcleos de
obras de arte do Hermitage.
No final do século XIX, em estilo eclético
foram realizadas algumas interessantes construções, como a Igreja do Sangue
Derramado, em Moscovo, onde impera a influência oriental.
Igreja do Sangue Derramado,
Sampetersburgo (1881). Estilo revivalista russo, concebida por Alfred Parland e
Ignaty Malyshev.
A influência ocidental faz-se notar no inicio
do século XX pelo gosto pelo naturalismo que evolui depois da revolução de 1917
para realismo socialista, como se pode
observar nas obras de Mikhail Nesterov (1863-1942), Kuzma Petrov-Vodkin (1878-1939), Sergei Gerasimov (1906-1985), Arkady Plastov (1893-1972), Vyacheslav Zagonek (1919-1994),
Yury Pimenov, Alexander Deineka (1899-1969), Natalia Nesterova (1944-), Alexei
Sundukov (1952-).
Desde 1935 até à morte de Estaline (1953), em
muitas estações de metro de Moscovo, trabalham grandes artistas russos, segundo
uma estética de exaltação nacional de cariz popular.
As excepções a este movimento realista foram
muitas, nomeadamente no período antes e pouco depois da I Guerra Mundial.
Mais
Sagrada Rússia (1901-06), Mikhail Nesterov
Kuzman Petrov-Vodkin
Arkady Plastov,
Nova Moscovo (1937), Yuri Pimenov
Alexander Deineka
Pintura de gosto popular numa
estação do metro de Moscovo
Pintura alegórica à URSS, numa
estação do Metro de Moscovo.
Pintura de Sergei Gerasimov, 1943,
expoente do Realismo Socialista
Metro (1980), Natalia Nesterova
Cais (1986), Alexei Sundukov
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