Carlos Fontes

 

 

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Democracia na União Europeia

A União Europeia (UE), apesar de todos os avanços feitos para a aproximar dos cidadãos europeus, está longe de ser uma organização supra-nacional democrática. Os seus principais orgãos - Parlamento Europeu, Conselho Europeu, Conselho da União Europeia, Comissão Europeia, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Banco Central Europeu - estão completamente desligados dos cidadãos da UE.

Estamos perante uma organização supra-nacional, cujo poder e dimensão não pára de aumentar. Conta actualmente com mais de 43 mil funcionários (2012), a maioria dos quais oriundos das regiões onde estão instalados os seus principais centros de decisão. Os ordenados e privilégios de todos os que trabalham para a UE são um verdadeiro escândalo público.

O Parlamento Europeu, com os  785 deputados (UE-27), é um excelente exemplo desta falta de democraticidade. Desde Junho de 1979 são eleitos directamente. A sua escolha é da competência exclusiva dos partidos nacionais. Em Portugal, os cidadão limitam-se a votar em listas de nomes cujas ideias ninguém conhece, nem depois acompanha a sua actividade parlamentar. Está generalizada a convicção por toda a Europa,  que a escolha destes euro-deputados, funciona com uma espécie de recompensa monetária para alguns militantes partidários, mas também, como um expediente usado para afastar da cena política nacional dos que se revelam incómodos para os directórios partidários.

A actividade política da esmagadora maioria destes euro-deputados, em Bruxelas ou Estrasburgo, é nula. As decisões mais revelantes são tomadas por apenas dois ou três directórios, entre os oito "grupos políticos", em que os parlamento europeu se encontra dividido.  

 

 

 
 

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Carlos Fontes

 
 

 

   
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