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Conflitos
armados, perseguições políticas, religiosas e étnicas, a que se juntam brutais
catástrofes físicas têm provocado milhões de mortos e cortejos
intermináveis de populações em fuga por todo o mundo. A maioria destes dramas
podiam ser evitados, outros nem tanto, embora quase sempre pudessem ser
reduzidos o número de mortes. Uma coisa é certa o panorama a nível mundial é
assustador.
Calcula-se que existam em
todo o mundo cerca de 21 milhões de refugiados, dos
quais 12,6 milhões são refugiados dentro dos seus próprios países de
residência, em lugares como Darfur, Uganda e República Democrática do Congo,
etc.
Entre as populações mais
apoiadas pela ONU-ACNUR, destacam-se os afegãos (2,9 milhões), colombianos
(2,5 milhões), iraquianos (1,8 milhões), sudaneses (1,6 milhões) e somalis
(839 mil). (Dados referentes a 2005, ACNUR).
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Foto de Sebastião Salgado
Criança num campo para deslocados
da guerra na "estação ferroviária de Benguela". Luena, província
do Alto Zambeze.Angola.1997.
Angola
esteve em guerra entre 1961 e 2002. Primeiro foi a luta de libertação do colonialismo português
(1961-1974), e depois da Independência (1975), a devastadora e interminável
guerra civil (1976-2002) que causou a morte a milhões pessoas. O
número angolanos deslocados internos e de refugiados nos países vizinhos elevava-se
em 2002 a cerca de 1,5 milhões de pessoas. As províncias que registavam o maior número de novos deslocados
internos eram as de Huambo (115.000), Malange (73.000) e Bié (59.000). | |
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Ruanda,
primavera de 1984.
Em apenas 4 meses a região dos
Grandes Lagos, converte-se num cenário de horror. A morte do presidente do
Ruanda foi o pretexto para a matança de mais 1 milhão de ruandeses, provocando
milhões de refugiados.
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