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PORTUGAL |
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Madeira -
Região Autónoma
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Uma Quadrilha ?
Durante décadas a maioria da população portuguesa habituou-se a olhar
para a Madeira, como um "jardim à beira mar plantado", mas governada por
uma verdadeira quadrilha. Os efeitos nefastos das políticas e dos
exemplos dados pelos dirigentes madeirenses só muito recentemente
começaram a ser reconhecidos em toda a sua extensão.
Alberto
João Jardim. Presidente desta região autónoma entre 1978 e 2015. É um
mestre inconfundível em discursos políticos de extrema direita populistas,
trauliteiros e racistas.
O seu principal alvo são os políticos e os
jornalistas do continente (Portugal continental), rotulados de
"maricas", "cubanos", "estalinistas",
"filhos da puta", "inúteis", "falhados",
"Traidores" (venderam sectores estratégicos da economia de
Portugal a Espanha), etc.
Presidentes da
república, primeiro-ministros, ministros, deputados de Portugal são
tratados, e aceitam ser tratados, com todos os qualificativos de bestas
para cima. Por incrível que possa parecer, esta aberrante figura tinha assento no Conselho de
Estado da República Portuguesa.
A variedade destes qualificativos é, em
geral, directamente proporcional à
quantidade de alcool que regista no sangue. Quanto mais bêbado mais
provocador.
Ao longo dos anos formou uma enorme corte de dependentes
dos fundos públicos, que procuram seguir as pegadas de tão ilustre
mestre, mas a verdade é que quando tentam falar apenas conseguem
zurrar.
Jardinismo.
A "ideologia" política de AJJ é muito simples:
Os madeirenses
são vítimas de 550 anos de colonialismo português. É por isso enorme a
divida dos portugueses para com a Madeira.
O governo regional dando
corpo a este sentimento, assumiu a missão de saldar esta dívida colonial
sacando ou roubando a República Portuguesa por todos os meios possíveis.
Nesta lógica,
os madeirenses enquanto vítimas dos colonialistas portugueses, devem
dedicar-se a sacar o mais que podem os recursos de Portugal.
A maioria da
população não pensa em viver do seu trabalho, tornar a Madeira
auto-sustentável, mas viverem dos recursos económicos que o governo regional
consegue sacar aos "colonialistas" do continente. Desde 1978 o número
dos que são mantidos pelos governo regional nunca parou de aumentar.
Actualmente mais
de 25% da população activa da Madeira são funcionários públicos
(2011). Uma poderosa base de apoio que garante a Alberto João Jardim
e à sua quadrilha sucessivas maiorias absolutas nas eleições regionais.
PSD-Madeira.
Formou-se com base nos movimentos
separatistas nascidos logo após o 25 de Abril de 1974. Os seus militantes habituaram-se a
reclamar, a gastar e a extorquir tudo o que podem ao "Governo da
República", sumariamente identificado com os "colonialistas" ou
"comunistas" do continente. Trata-se não de um partido político
regional, mas de uma quadrilha.
O PSD-Madeira não
tardou a
assumirem características mafiosas, próprias de uma região dependente do
orçamento do Governo Regional, com uma população que continua a
registar as mais elevadas taxas de insucesso escolar de Portugal.
Assembleia
Regional da Madeira. Dominada pelo PSD-Madeira, aqui acontece as
coisas mais bizarras que se possam imaginar. A própria Assembleia
regional já chegou a aprovar uma análise às faculdades mentais de parte
dos seus deputados (Fevereiro de 2006)...
Clubes de
Futebol, jornais, empresas regionais, etc. A quadrilha que governa a
madeira, montou e sustenta uma vasta rede de estruturas parasitárias
pagas com o dinheiro dos contribuintes do continente.
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Dívidas
Especializado
na chantagem política aos diversos governos centrais, o governo
regional da madeira foi acumulando enormes dividas aos longo dos
anos.
Numa total
impunidade, lança mão de todos os esquemas, inclusive a criação de
entidades públicas ficticias, cujos único propósito é contraírem
dívidas que, depois são apresentadas como factos consumados aos
sucessivos governos centrais.
Em nome dos
"550 anos de colonialismo", nas palavras de Alberto João
Jardim, o governo regional da Madeira,
acha-se no direito de explorar os contribuintes do continente.
As medidas
tomadas pelos governos centrais para limitarem a voragem do governo
regional da madeira para se endividar, tem-se revelado todas
ineficazes.
Quando a
situação se torna insustentável, os diversos governos centrais, em
vez responsabilizarem criminalmente os bandos locais, têm optado por
assumirem as suas dividas, perpetuando o clima de impunidade
na região.
Governo
de Cavaco Silva (PSD). As dívidas da Madeira são um problema
nacional. Em 1990 é descoberto o 1º. caso de ocultação dos défice
nas contas regionais, no valor de 4,6 milhões de contos (23 milhões de
euros). No ano seguinte, o governo central procurou, sem êxito, limitar o endividamento no
orçamento regional. O Governo Regional da Madeira (GR) continua a
acumular dividas: 1991- 613,1 milhões sob para 789,5 em 1995.
Governo
de António Guterres (PS). Em 1996 as dividas da Madeira começam a
disparar. Em 1998 ao aprovar a 1ª. Lei das Finanças
Regionais, perdoa 550 milhões da divida. No ano seguinte perdoa mais 60
milhões, acumulados pelo Serviço Regional de Saúde. Em 2002 entrou
com mais 20 milhões, para pagar o orçamento rectificativo. Apesar de todos
os perdões, a divida continua elevada. O GR não pára de contrair
empréstimos. Em 1996 devia 933,5 milhões, em 2002 estava nos 835,2
milhões.
Governos
de Durão Barroso e de Santana Lopes (PSD). Perante
a voragem do GR, o governo impõe o endividamento líquido nulo (Lei
Orgânica 2/2002), em troca do pagamento de 32,4 milhões Proibido
de pedir empréstimos, o GR criou 4 sociedades de desenvolvimento, para
contornar a lei e poder endividar-se. Estas sociedades estão hoje
falidas. Não tardou em promover parcerias publico-privadas para
aumentar o roubo do erário público.
Em 2004 a divida indirecta ultrapassa a
directa. Em 2005 descobre-se que o GR ocultava a titularização de
créditos. A ladroagem regional esfomeada não parava de roubar o
erário público. As dividas regionais de 1.134, 9 milhões em 2003
passam para 1.786,3 milhões em 2005. Governo
de José Sócrates (PS). A existência de um governo central de
esquerda, constituiu um excelente argumento para o aumento do
endividamento da Madeira. Não
parou os processos de apropriação de dinheiro dos contribuintes. Os
pagamentos, por exemplo, passaram a ser mais dilatados no tempo de modo
a fugir a qualquer controlo das contas públicas. Para
o cenário ser mais completo é preciso dizer que, em 2008, o GR recebeu do Governo Central 256,7 milhões
para pagar a "tempo e horas". Neste ano descobriu-se um buraco
de 89,1 milhões de euros de encargos assumidos, mas não pagos. Vendeu património no valor de
150 milhões. Em 2010 recebeu 750 milhões para a reconstrução do
temporal que assolou a ilha em Fevereiro de 2010, os quais foram logo
desviados para manter a pandilha do costume. Se em 2006 devia 2.077,3 milhões, em 2010 a
divida atingia os 3.502, 5 milhões. Em Setembro de 2011 descobriu-se
que as dividas superavam na realidade os 8 mil milhões de euros.
O
festim foi completo. Governo
de Passos Coelho (PSD/CDS-PP). O FMI e a UE em 2011, descobrem mais
um buraco financeiro da Madeira superior a 500 milhões de euros, e fazem uma exigência: Ou Portugal acaba
com a
ladroagem nesta região autónoma, ou não recebe mais nenhum
empréstimo. No
dia 16/9/2011, o Banco de Portugal e o INE, divulgam um comunicado onde
afirmam que haviam descoberto um novo buraco nas conta do governo
regional da madeira. A quadrilha madeirense, escondera encargos
assumidos e não pagos desde 2003 no valor de 1113,3 milhões de euros.
A noticia correu mundo afectando a credibilidade de Portugal. No
dia 20/09/2011, o jornal Público noticia que fora descoberto um novo
buraco nas contas públicas da região : 220 milhões, obtidos através
de uma empresa regional. Alberto
João Jardim e a sua quadrilha, num completo delírio, teve o
descaramento de acusar o PSD de não estar a apoiar o roubo que o seu
governo continuava a fazer aos contribuintes de Portugal, rotulados de
colonialistas. |
Privilégios
A "Assembleia
Regional", dominada pelo PSD-Madeira, ao longo dos anos foi aprovando um vasto conjunto de
privilégios e "medidas
compensatórias".
1. A Madeira fica com a
totalidade dos impostos ai cobrados ( As autonomias em Espanha só ficam
com 50%).
2. As taxas e impostos
nacionais cobrados na Madeira são muito mais reduzidos em relação às
praticadas noutras regiões de Portugal.
3. Políticos e
funcionários públicos na Madeira recebem subsídios e possuem
privilégios que nenhum outro funcionário público usufrui.
4. A Madeira não
participa no pagamento das
despesas com a justiça, defesa, segurança social, etc (Em Espanha
comparticipam).
5. A Madeira todos os
anos recebe do governo central 200 milhões a titulo dos custos de
insularidade e do Fundo de Coesão. Recebeu até ao momento mais de 2
mil milhões de euros em fundos comunitários (2011).
Como se tudo isto não
bastasse, os vários governos centrais estão permanentemente a pagar
enormes dividas feitas pelo governo da madeira. Estamos perante um bando
de criminosos que envergonha a imagem externa de Portugal.
Os chamados
"custos da insularidade ou ultra-periferia" tem servido de argumento
para sacarem importantes recursos financeiros à "República", que
depois são esbanjados pelas diversas cortes de mafiosos. O hábito de
sacarem já degenerou numa impune roubalheira.
A Assembleia
Regionais da Madeira criou, por exemplo, mecanismos de atribuição
de reformas vitalícias. Em 2005, surgiram as primeiras fornadas de
reformados das ilhas. Desde então o seu número não pára de aumentar.
Na Madeira a
regra é a acumulação sem limites. O presidente Alberto João Jardim,
para além de uma reforma do Estado de 4.124 euros, obtida num serviço
público onde nunca trabalhou (Secretaria Regional de Turismo),recebe um
ordenado por inteiro de 84 mil euros. Acresce a este valor mais 40% de
despesas de representação, o que dá 94.467 euros , muito mais do que
ganha o primeiro-ministro em Espanha (Dados de 2010).
Para tornar
tudo isto legal, o parlamento madeirense, aprovou uma norma no seu
Estatuto Político-Administrativo que impede, "em matéria de
vencimentos, subsídios e subvenções, lesar direitos adquiridos".
Para além
de reformas vitalícias, os deputados quando abandonam a Assembleia da
República recebem ainda generosos "subsídios de reintegração"
que facilmente atingem as largas dezenas de milhares de euros.
Como se tudo isto não
bastasse, os
marajás da Madeira ligados aos governo regional, possuem empresas privadas que trabalham
directamente para o governo de que fazem parte. A promiscuidade entre o público
e o privado é total. Os governantes e deputados atribuíram-se a próprios
regalias que mais ninguém possui em Portugal.
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Referendo
Atendendo a
que os vários governos da República se mostram incapazes de por fim à
ladroagem e aos insultos por parte do governo regional da madeira, são
cada vez mais as vozes que reclamam um referendo sobre a independência
deste arquipélago. Os laços de solidariedade nacional foram
intencionalmente quebrados pela pandilha da madeira.
Se as
populações locais quiserem continuar a votar em bandos de mafiosos que
o façam, mas não envolvam o resto do país neste bandalhice. A
continuação deste estado de coisas é a todos os níveis um péssimo
exemplo, que está a corroer a própria unidade do país.
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Economia
A
economia madeirense está totalmente dependente do governo regional e da
distribuição das verbas que saca à República.
Turismo.
Principal recurso económico do arquipélago. As receitas estão praticamente
estagnadas.
Em 2004 a Madeira recebeu 842.096
turistas, tendo-se registado um total de 5.452.843 dormidas. Os principais
grupos foram os portugueses (225.233), seguidos dos ingleses (197.524), alemães
(140.767), franceses (49.418), finlandeses (33.742), espanhóis (30.788), suecos
(25.061), holandeses (24.779)...
Vinho da Madeira.
Produzido desde o século
XV, é exportado para a Europa desde o século XVI. A partir do século XVIII
adquiriu reputação internacional.
Bananas
Flores
Mobiliário de
Vime
Bordados
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Educação O desenvolvimento do
arquipélago nas três últimas décadas, tem sido assinalável, embora continue
com resultados decepcionantes em termos de indicadores educativos.
A região possui as mais elevadas taxas de abandono e insucesso escolar de
Portugal.
Desde 1988 existe uma
Universidade na Madeira onde estudam cerca de 2.500 alunos.
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Emigração
A Ilha da Madeira
desde o século XVI que ficou superpovoada, levando à continua emigração dos
seus habitantes para muitas partes do mundo: Brasil, EUA, África do Sul,
Venezuela, etc. ..
. África
do Sul
. Venezuela
. EUA.
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Geografia e
Clima O
arquipélago da Madeira, de origem vulcânica, está situado no oceano
Atlântico norte, a cerca de 1000 quilómetros de Portugal continental e é formado pelas seguintes ilhas: Ilha
da Madeira (736 Km2). O clima muda bastante em função da altitude.
Podemos ter forte nevoeiro nos montes e um dia de sol excelente junto ao mar. A
parte norte da Ilha é também muito distinta da parte sul (a mais habitada e
com melhor clima). A zona do caniçal é árida, contrastando com o resto da
ilha muito verdejante. Ilha
do Porto Santo (43 Km2). A vegetação é pouco abundante. Possui excelentes
praias. Ilhas
Desertas (14 Km2). Três pequenas ilhas de origem vulcânica -Ilhéu Chão,
Deserta Grande e Bugio -, constituem uma reserva natural classificada como
Reserva Biogenética pelo Conselho da Europa. Ilhas
Selvagens (4 Km2). Compreende
três grupos: o grupo nordeste com a Ilha Selvagem Grande e duas pequenas
ilhotas. O grupo sudeste com a Ilha Selvagem Pequena e o Ilhéu de Fora e numerosos
ilhéus mais pequenos. O grupo dos Ilhéus do Norte. Uma extensa barreira de
recifes circundam todo o arquipélago. As ilhas
Selvagem grande e a Selvagem Pequena estão a cerca de 15 quilómetros uma da
outra. As
temperaturas médias são muito suaves, de 22° no Verão e 16° no Inverno. . | |
Roteiros
Turísticos
. Aldeias.
. Tradições
. Pintura
e Escultura
. Património
Arquitectónico. Em toda
a Ilha da Madeira
. Arte
Contemporânea. Devido à
acção da Fundação Joe Berardo a Madeira está hoje na rota internacional da
arte contemporânea. Imperdível: Centro das Artes-Casa das Mudas
(Calheta).
. Flora, Jardins,
Floresta e reservas naturais. A
Ilha da Madeira é um jardim, afirma com toda a razão a propaganda turística
desta ilha. Magníficos jardins não
faltam nesta ilha. A maioria deles tem espécies raras e deslumbrantes: Jardim
Tropical Monte Palace ( imperdível ! ), Quinta Vigia, Quinta Palmeira, Jardim Municipal do Monte
, Jardins da Quinta do Palheiro Ferreiro, Jardim Botânico (imperdível
! ), Núcleo de
Dragoeiros das Neves, Floresta Laurissilva (Património Mundial) , Parque Natural da Madeira,
etc.
. Montanhismo. A
Ilha da Madeira é um verdadeiro paraíso para os montanhistas. Possui
excelentes condições para a sua prática: paisagens variadas e sempre
magnificas, caminhos bem assinalados e com diferentes graus de
dificuldade.
. Levadas. Vasto
sistema de canais, com mais de mil quilómetros, que percorrem toda a ilha
da Madeira. A sua construção foi iniciada no século XV, e destinava-se a
aproveitar as águas das zonas altas e húmidas do norte da Madeira, para
irrigar as zonas secas do sul, assim como accionar os engenhos da cana-do-açúcar, e mais tarde os geradores de electricidade. Estas
levadas proporcionam excelentes percursos pedestres.
. Veredas. Ao
longo de séculos na montanha foram construídos inúmeros caminhos, para a
circulação de pessoas e mercadorias. Hoje estas veredas estão transformadas
em percursos para montanhistas. Recomendamos a vereda que começa no Pico do
Areiero, passado pelo Pico Ruivo e terminando no Teixeiro (cerca de 9 kms).
. Vulcanismo (São
Vicente)
. Praias e
Piscinas. As praias da
Madeira, com excepção das de Porto Santo, são de areia preta e repletas de
seixos (pedras roladas). A qualidade não é das melhores. Este facto é
compensado por uma excelente rede de piscinas ao longo de toda a costa a Ilha da
Madeira. O complexo mais famoso é o do Lido no Funchal, mas os mais bonitos
estão situados nas pequenas povoações costeiras.
. Engenhos da
Cana-do-Açucar
. Percursos de
automóvel
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Dados
Estatísticos
População
residente: 246.102 habitantes (2011)
Estrangeiros:
3.392 pessoas. 31,7% venezuelanos; 16,6% brasileiros; 11,7% ingleses (2003).
Taxa
de mortalidade infantil: 7,9 em cada 1000 (2003. Média nacional: 4,1)
Licenciados
na população: 10% (2004.Média nacional: 15%).
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História
O arquipélago da
Madeira era conhecido muito antes de 1419 quando se iniciou o povoamento das Ilhas de Porto Santo e da Madeira. A sua economia
assentou na agricultura e na produção de gado. Entre os séculos XVI e XVII a
cultura da cana-do-açúcar foi a principal fonte de receitas da Madeira, tendo
provocado o enorme aumento de escravos. A partir do século XVII o seu afamado
vinho suplantou as receitas do açúcar. Esta prosperidade económica
possibilitou a construção de um notável conjunto de edifícios, como a Sé do
Funchal ou a Colegiada nesta cidade.
O rápido aumento da
população levou a que em 1508, o Funchal foi-se elevado à categoria de
cidade. Em 1514 foi criado o bispado do Funchal com jurisdição sobre todos os
territórios ultramarinos. O sistema de governo baseado em capitanias e na
doação de terras foi reformulado em 1589, sendo estabelecido o cargo de
governador.
O arquipélago foi
alvo de vários ataques de pirataria ao longo de todo o século XVI e XVII
O clima ameno e uma
privilegiada situação geográfica em pleno Oceano Atlântico e no eixo das grandes rotas da
navegação, acabou por tornar o Madeira desde o século XIX num dos mais
conhecidos locais turísticos do mundo. Ficaram célebres as presenças da
imperatriz Sissi e de Carlos I da Austria, para além de Churchil.
Até à II Guerra Mundial (1939-1945) foi um importante porto de escala das
rotas entre a Europa e os continentes africano e americano. Por aqui passavam os
navios que faziam escala entre Portugal continental e as suas ex-colónias,
assim como entre a Inglaterra e a África do Sul. Durante a Iª. Guerra Mundial
(1914-1918), a Ilha da madeira foi bombardeada por submarinos alemães.
O porto da Madeira continua a
ser um importante ponto de escala nas grandes viagens transoceânicas,
nomeadamente entre os EUA. e a Europa e vice-versa.
A partir do século
XIX tornou-se um destino turístico muito procurado. O turismo é hoje a
principal receita da economia do arquipélago.
Depois do 25 de
Abril de 1974, a Madeira tornou-se numa região autónoma de Portugal, dotada de largos
poderes político-administrativos.
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Personagens
João
Gonçalves Zarco
Tristão
Teixeira
Bartolomeu
Perestrelo
Cristovão
Colombo.
Imperatriz
Sissi, da Austria
Imperador
Carlos I, da Austria
Max
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