1. Multi-etnias.
Todos os antigos Estados coloniais mais tarde ou cedo acabam por se tornaram nos
locais de emigração natural das populações das suas ex-colonias.
A Grã-Bretanha está hoje
repleta de paquistaneses, indianos, sul-africanos, etc.
Na França os muçulmanos das
suas colónias em África representam já cerca de 10% da população,
condicionando a sua política interna e externa. É previsivel que o número de
muçulmanos atinja proporções muito mais significativas.
Na Holanda os emigrantes do
Suriname (antiga Guiana Holandesa), Antilhas Holandesas e da Indonésia estão amplamente
disseminados pelo país.
A Espanha os equatorianos são a
maior comunidade de emigrantes, seguindo-se os marroquinos. Recorde-se que este país continua
a ter dois enclaves em Marrocos: Melila e Ceuta (antiga cidade portuguesa).
Seguem-se os colombianos, bolivianos, peruanos e os argentinos.
Portugal depois de 1975 começou
a receber um crescente número de emigrantes das suas ex-colónias africanas. Os
cabo-verdianos tornaram-se rapidamente na maior das comunidades.
Na década de 90 disparou o
número de brasileiros que no ínicio do século XXI acabou por superar todas as
outras comunidades, compensando inclusivé as saídas de outros grupos (ucranianos, moldavos,
romenos, russos, etc).
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