Apesar
das condições extremamente dificieis de vida, desde o século XVII, que
os cabo-verdianos se tem destacado pela riqueza e particularidade das suas
formas culturais. No campo musical, os seus
criadores e interpretes, como Cesária Évora, atingiram durante o século
XX uma grande projecção internacional
Na literatura, os seus
escritores adquiriram na primeira metade do século XX uma expressão
muito própria no contexto dos autores lusófonos.
Espelhando este clima
cultural muito rico, Cabo Verde apresentava também até 1974, taxas de
alfabetização superiores às de Portugal.
Literatura
A literatura Cabo-verdiana
cedo se singularizou entre todas as produzidas nas antigas colónias
portuguesas, nomeadamente pela forma como combinou a expressão portuguesa
e a crioula. A revista Claridade (1936),
constituiu um marco neste processo, onde se destacam autores e obras como:
Jorge
de Barbosa: Arquipélago, Ambiente, Caderno de Um Ilhéu.
Baltasar
Lopes: Chiquinho, Os Trabalhos e os Dias
Manuel
Lopes: Chuva Braba, Flagelados do Vento Norte.
António
Aurélio Gonçalves: Noite de Vento
Gabriel
Mariano: Nuno
de Miranda: Teobaldo
Virgínio: Manuel
Ferreira (escritor português de temáticas cabo-verdianas): Morabeza,
Aventura Crioula, contos, etc.. Arménio
Vieira: O Eleito do Sol Germano
Almeida: O Testamento do Sr.Napumoceno da Silva Araújo Continua
Música
A música Cabo-verdiana é
uma espantosa simbiose entre formas musicais europeias e africanas.
Mornas:
canção popular de ritmo lento e compassado, acompanhado da por
instrumentos de corda (violino, violão, viola e cavaquinho). Entre as
interpretes mais conhecidas de mornas, sobressai a incontornável Cesária
Évora (www.cesaria-evora.com
).
Guiza:
Batuque:
Finacon:
Funana:
Coladeira:
Festivais
de Música
Baia
das Gatas. Realiza-se na ilha de S, Vicente e foi criado em 1984. É o
mais importante festival de música de Cabo Verde.
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