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Na concepção da mente humana, até à segunda
metade do século XIX, preponderou a apenas a sua dimensão racional. A razão
surgia desligada do corpo e separada da emoção. Divisões que foram sendo
abandonadas.
Freud, nas suas primeiras obras, revolucionou
esta concepção, quando dividiu a mente, em consciente e subconsciente.
Depois de 1923, apresentou uma nova topografia da mente humana, dividindo-a nas
seguintes zonas:
a) Consciente.
b) Subconsciente. Zona da mente onde se
unem o pré-consciente e o inconsciente.
c) Pré-consciente. Zona onde se situam
recordações que abandonamos, como lembranças e experiências ligadas a fortes emoções,
mas que podemos recuperar, o que não sucede com o inconsciente.
d) Inconsciente. A maior das descobertas
de Freud, que impôs esta zona lado a lado com o consciente, mas ao qual esta não
tem acesso a não ser através de actos falhados, das associações livres, dos
jogos de palavras e dos sonhos.
No final do século XX, as ciências neurológicas,
deram um importante contributo para uma visão mais integrada da mente, quando
superaram a tradicional divisão entre "Razão" e "Emoção".
Para António Damásio, as emoções e os sentimentos estão intimamente
relacionados com a razão, estando na base dos processos cognitivos e da
capacidade de decisão, bem como da consciência de si próprio.
Em Construção !
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