Sempre a pé ou não fossemos uma turma de desporto, dirigimo-nos para o
Panteão Nacional de Santa Engrácia. Entramos, mas antes ouvimos uma
prelecção sobre a história maravilhosa de Simão Sólis e das razões que terão
estado na origem da construção deste edifício.
Mesmo em frente da entrada, deparamo-nos com o túmulo de Pedro Álvares
Cabral, descobridor do Brasil em 1500.
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A manhã ia longa e
nós ainda a esticamos mais. No Museu Militar em Lisboa, a visita obrigatória ( e
com gosto) foi à Sala das Lutas Liberais. D. Pedro - o monarca absoluto do
Brasil - é apresentado nesta sala como o grande defensor do liberalismo em
Portugal. Esta duplicidade de imagens e de discursos políticos suscitou alguns
interessantes comentários.
Após a visita o grupo dispôs-se a trepar até ao miradouro de Santa Luzia,
junto ao Castelo. A vista é soberba sobre o Tejo, mas também é um local
óptimo para merendar
O mirador de Santa Luzia, junto ao Castelo de São Jorge, foi o local
escolhido para recuperar as forças e contentar os estômago da caminhada. Para
aqui chegar atravessamos o belíssimo Bairro de Alfama.
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Depois...
Depois
iniciou-se uma nova caminhada !
A primeiro ponto de escala foi o Rossio, ou
melhor dizendo a Praça de D. Pedro IV, onde lhe foi erguida uma estátua em
1870. D.Pedro IV ocupa não apenas em Lisboa, mas também no Porto, um
lugar central no coração da cidade. Daqui
seguimos
sempre em passo rápido para o Teatro Nacional de São Carlos. D. Pedro IV, o monarca
soldado e melómano, esteve no mesmo várias vezes. Em 1834, ocorreu neste teatro um singular episódio,
envolvendo o monarca, que foi também recordado.
Por último, fizemos uma visita ao que resta do edifício do célebre Hotel
Bragança, onde ficou hospedado em 1889, não apenas D. Pedro II, mas toda a
família imperial brasileira, após a sua expulsão do Brasil, em virtude daí
ter sido instaurado um regime republicano. |