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A poesia, segundo Aristóteles, era a produção humana que mais se aproximava da  Filosofia. Ao longo dos séculos, pintores, escultores, arquitectos, músicos e tantos outros criadores  demonstraram pelas suas obras que elas eram, em certas épocas, a sua a mais elevada expressão filosófica. Mas como na filosofia  a arte, para além do prazer imediato que pode provocar, exige também um esforço continuo e sistemático para a sua ampla compreensão.    

 

Madona e o Menino, de Miguel Ângelo (1475-1564).

"E o Senhor do Paraíso decidiu enviar à  Terra um artista que possuísse aptidão para todas as artes, cuja obra servisse para nos ensinar como atingir a perfeição (pelo desenho correcto e pelo uso do contorno, das luzes e sombras, para obter relevo); como utilizar critério numa escultura; e , na arquitectura, criar edifícios que fossem confortáveis e seguros, saudáveis, bonitos de ver, bem proporcionados e ricamente ornamentados. Miguel Ângelo era perfeito não apenas em uma  das artes, mas nas três: na pintura, na escultura e na arquitectura.", Giorgio Vasari  (1511-1574).

 

 

 

O Carnaval do Arlequim, de Joan Miró (1893-1983).

Esta obra datada de 1924/25, segundo o próprio Miró, revela de forma inconfundível o seu estilo pessoal. Para a pintar, Miró afirma que fez inúmeros desenhos, nos quais exprimia as suas  alucinações provocadas pela fome. "Chegava a casa sem ter jantado, e anotava todas as sensações no papel". A pintura representa um quarto, com uma mesa e uma janela, mas o que nele se destaca sãos elementos oníricas que uns identificam como uma referência ao mundo das crianças, e outros atribuem à influência do surrealismo na sua obra. Estamos convencidos que se trata de uma retrato irónico da nossa sociedade, onde um permanente espectáculo nos faz esquecer a degradação humana atinge a maior parte da humanidade ."É essencial ter os pés firmemente plantados no chão para nos podermos lançar no espaço". Miró

Carlos Fontes

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