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Experiências
Médicas Nazis
Durante a 2ª. Guerra Mundial
(1939-1945), nos campos de concentração alemães os deportados
serviam como cobais em experiências médicas dirigidas pelo Instituto
de Higiene das Waffen das S.S., com a colaboração da secção
química da farmacêutica da I.G.Farben, das fábricas Behring e
outras firmas. As S.S. vendiam igualmente cobaias humanas a empresas
privadas.
"Ficar-lhe-íamos reconhecidos
se pusesse à nossa disposição certo número de mulheres
para experiências que tencionamos efectuar com um novo
narcótico..."
"Acusamos a recepção da
vossa resposta. O preço de 200 Marks por mulher parece-nos,
todavia, exagerado. Não oferecemos mais do que 170 Marks
por cabeça. Se concordar, iremos buscá-las. Necessitamos
de cerca de 150 mulheres. Apesar de bastante depauperadas,
achamos que servem. Informar-vos-emos da evolução das
experiências.
"Fizeram-se as experiências.
Todos os indivíduos morreram. Em breve voltaremos a
contactar convosco para nova remessa".
Documentos do Arquivos
do Processo Nuremberga |
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Este deportado do Campo de
Dachau foi colocado numa câmara de baixa pressão para determinar os
limites da resistência humana às altitudes mais elevadas. As
experiências prosseguiam até à morte das vítimas.
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As experiências médicas eram
de todo o tipo: inoculação de doenças, provocação de feridas
infectadas, castração e esterilização, ablação de músculos, etc.
etc
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Mutilações provocadas em
mulheres no Campo de Ravensbruck.
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O médico Carl Clauberg
dedicava-se a experiências de de esterilização em massa. Numa carta
dirigida a Himmler, a 7 de Junho de 1943, escrevia:
"O método por mim inventado para esterilizar, sem operação, o
organismo feminino, está praticamente em regra. Pratica-se com a
ajuda de uma única injecção... Não vem longe o dia em que poderei
dizer: um médico dispondo de instalação adequada e de uma
dezena de ajudantes... poderá, segundo todas as probabilidades,
esterilizar várias centenas - ou milhares - de mulheres por dia".
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