1. Ao pensar o homem utiliza conceitos (casa, carro, lápis...). Um
conceito, em lógica, define-se como uma representação mental dos
objectos ou seres da mesma espécie. Um conceito é uma ideia geral
que representa aquilo que as coisas da mesma espécie têm de
permanente, imutável e comum.
2. Um conceito não é verdadeiro, nem falso, porque nada afirma,
nem nega. Podem todavia ser possíveis (animal racional) ou
impossíveis (circulo quadrado), segundo são formados por elementos
logicamente compatíveis ou incompatíveis entre si.
3. Formamos estas ideias por um processo de abstracção e
generalização. Este processo designa-se por conceptualização.
4.Os conceitos são expressos por múltiplos termos. Embora
rigorosamente não se possa confundir o termo com a palavra, neste
nosso estudo não faremos qualquer distinção entre ambos.
5. Nem sempre os termos (palavras) que usamos para nos referirmos a
algo expressam com clareza o que pretendemos significar, o que se
traduz em frequentes equívocos na comunicação oral. Este facto
mostra a importância não apenas do estudo do conceitos, mas também
da adequação dos termos que usamos para os exprimir.
6. Podemos considerar um conceito ou um termo sob o ponto de vista
da sua compreensão ou extensão.
a) A compreensão de um conceito/termo consiste no conjunto de
propriedades que atribuímos a uma coisa ou ser;
b) A extensão representa o número de seres abrangidos por essas
características
7. Da relação entre a compreensão e a extensão podemos extrair
a seguinte regra: "Quanto maior é a compreensão menor é a
extensão". O mesmo é dizer: quanto mais nos afastamos do
individual, menor é a compreensão, e maior é a
extensão.