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Patrística

(Sécs. II - VII)

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Denomina-se "Patrística" ao período entre os séculos II e VII, em que primeiros padres da Igreja Cristã, logo após a conclusão dos Evangelhos ("Novo Testamento"), elaboraram os fundamentos teológicos e doutrinais do cristianismo. Estes padres, contemporâneos do pensamento grego-romano, não apenas receberam a sua influência, em particular do Platonismo, Aristotelismo e Estoicismo, mas também procuram definir as diferenças do cristianismo em relação à às religiões e à cultura clássica.  Trata-se de uma etapa crucial do cristianismo, caracterizado por uma grande indefinição entre religião e filosofia, "razão" e "fé" como depois se dirá. .

Entre os séculos II e VII foram muitos os "padres-filósofos" que surgiram na África, Ásia e na Europa. Alguns autores agrupam-nos em função das suas origens geográficas, posições doutrinais ou, se viveram antes ou depois de Santo Agostinho, o mais destacado dos pensadores deste período. 

Algumas ideias são praticamente comuns a todos eles: 1. A presença de Deus faz-se sentir ao longo de toda a história dos homens; 2. A verdade está em Deus e só no estudo da  Sua "palavra revelada" aos apóstolos pode ser compreendia; 3. O fim supremo do Homem é a sua salvação da sua alma, através de uma relação bondade para com o próximo, e/ou através de uma entrega ao serviço de Deus (oração, penitência, evangelização, etc.)

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