O
movimento da formação permanente surgir no inicio dos anos 60, num
contexto marcado pela explosão e ruptura dos sistema escolar. A lógica
da acumulação e fragmentação dos conhecimentos foi posta
radicalmente em causa. Estas ideias aparecem pela primeira vez de forma
sistemática num relatório publicado pela UNESCO - "Aprender a
Ser" (Faure, 1972), que representou no pensamento sobre educação
um ponto de viragem. Apesar de todas as limitações posteriores, o
conceito de educação permanente contínua a assentar nos seguintes
pressupostos essenciais: a) o homem é um ser que nunca está
acabado; b) uma sociedade de mudança exige uma educação permanente;
c) Não faz sentido manter a tradicional a separação entre sistema de
ensino e sistema de formação profissional, dadas as suas múltiplas
interdependencias (Conselho da Europa- Programa de Siena-Strasbourg,
1980).