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Rios
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Os rios são uma fonte inestimável
para o abastecimento de água à população. Os recursos são escassos: Embora
70% da superfície do planeta
esteja coberta de água, apenas 3% é de água doce.
O
aumento da sua poluição, a desertificação de vastas áreas do globo, mas
também a concentração da população em grandes cidades está a provocar
gravissimos problemas no abastecimento deste bem precioso.
Milhares de pessoas morrem
diariamente à sede, mas também devido a problemas provocados pela ingestão de
águas contaminadas.
Mais de 35 milhões de asiáticos
correm o risco de beber água contaminada com arsénico. Bangladesh,
China, Índia, Tailândia, Nepal e Taiwan são os mais afectados por esta contaminação de águas. No Bangladesh, onde se vive a situação mais
grave. Aqui cerca de 60 milhões de pessoas bebem água com uma contaminação de arsénico superior ao normal, de 0,01
miligramas por litro, estabelecido pela Organização Mundial de Saúde
(OMS). (Março de 2003).
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Poluição
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O
problema atinge todos: países ricos e pobres, mas a factura é paga sobretudo
pelos últimos. É sabido que a contaminação da atmosfera está a provocar
graves danos na saúde e no meio ambiente. A situação está a tornar-se
insustentável para a vida no planeta.
Cerca de 3 milhões de pessoas morreram em 2002 devido à
contaminação do ar.A principal factura está a chegar: o aquecimento da atmosfera, provocado pela
poluição. Promete ser profundamente devastadora.
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Florestas
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O
planeta está a ficar sem florestas. Em África a situação é calamitosa. O
grande pulmão da Humanidade que é a Amazónia está seriamente ameaçado.
Pouco parece que tem servido os sucessivos alertas mundiais. O dinheiro fala
mais alto. | |
Mares
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Os
oceanos estão doentes. Os recursos marítimos estão em regressão. Inúmeras
espécies estão em vias de extinção. Os motivos são sempre os mesmos:
poluição, sobre-exploração pesqueira,etc.
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Energia
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As
necessidades de energia, sobretudo nos países mais desenvolvidos, não pára
de aumentar. Este aumento tornou-se crucial para a sustentabilidade das suas
economias, ameaçando incendiar o mundo. O controlo das principais reservas
mundiais tornou-se uma questão de vida ou de morte na política das grandes
potências mundiais, como os EUA. Este país há muito que deixou de ser
exportador de petróleo, estando cada vez mais dependente da sua importação,
nomeadamente do Médio-Oriente. A sua dependência do petróleo estrangeiro
que se situava nos 45% do seu consumo total em 1997, aumentou para 52% em
2001, prevendo-se que atinja os 66% em 2020. Face a este cenário, ninguém
pensa em racionalizar o consumo, mas em controlar as reservas mundiais pela
força das armas. Colocadas as coisas nestes termos, é irrelevante a questão
do aumento dos desperdícios, o esgotamento dos recursos energéticos e a
poluição do meio ambiente. | |
Clima
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A mistura é explosiva: se ao aumento da temperatura do
ar devido à poluição, juntarmos a desflorestação e o crescimento
demográfico, temos um cenário devastador para o futuro da humanidade:
calcula-se que cerca de 2 mil milhões de pessoas estarão em perigo de
sobrevivência devido a inundações causadas por estes três factores
conjugados. A Ásia é neste aspecto o continente mais vulnerável. Foi aqui
que ocorrem entre 1987 e 1997, cerca de 44% das inundações a nível mundial
que se soldaram em mais de 228 mil mortos.
Os danos provocados pela subida do nível do mar,
estendem-se a todo o globo, ameaçando a existência de estado, como os
insulares das Maldivas, ou as zonas costeiras da Holanda. | |
Continua |
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